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quarta-feira, fevereiro 25, 2009

EE PROFª MARIA JOSÉ MAIA DE TOLEDO - SAUDADE - PARTE II

Como é bom relembrar bons momentos!

Ainda mexendo nos meus arquivos do ano passado, encontrei alguns trabalhos dos meus alunos das 8ª séries, que escreveram textos muito interessantes sobre o tema "120 anos da Abolição - Racismo: se você não fala, quem vai falar?", os quais foram expostos em murais durante a Feira Científico-Cultural realizada no final de 2008, na EE Profa. Maria José Maia de Toledo - Jundiaí - SP.

O referido tema ligava-se perfeitamente à proposta de trabalho com o gênero textual a ser estudado nas 8ª séries - Artigo de Opinião. Deixo aqui registrada uma pequena mostra dos textos produzidos!
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Racismo: se você não fala, quem vai falar?

Hudson Felix da Silva - 8ª série B

Devemos ser mais humanos, não dá para ficar desse jeito: somos todos iguais, seja negro ou branco, católico, evangélico ou protestante, nordestino, carioca ou paulistano, não importa. Estamos no século XXI e é inaceitável convivermos com esse tipo de preconceito contra os negros - não tem nada a ver - somos todos iguais.
Hoje os negros ocupam quase todo o espaço na terra, mesmo assim são desrespeitados. De uns tempos para cá esse tipo de crime contra o ser humano diminuiu um pouco, graças a campanhas em diversos eventos, aos esportes e a educação de nossas crianças.
Não podemos esquecer que o rei do futebol é negro, o brasileiro Pelé. No atletismo, os principais corredores americanos, canadenses e brasileiros, também são negros. É preciso nos unir para acabarmos com essas diferenças.
Outro tipo de preconceito é o religioso. Não dá para entender como um preconceito banal como esse pode provocar tantas guerras. Isso é inaceitável e absurdo: se nós não aceitamos ou não gostamos da religião dos outros, no mínimo, devemos respeitá-la em benefício da paz mundial que o mundo tanto necessita.
Os nordestinos que passam por uma situação precária tentam a sorte nas principais capitais brasileiras como o Rio de Janeiro e São Paulo. Muitas vezes não são aceitos pelo modo de falar, de se vestir e pela falta de estudos. Acredito que todos mereçam uma chance, só assim teremos um mundo melhor. Apesar das diferenças, somos todos iguais.
Por favor, se todos querem ver o mundo em paz, devemos começar pelo próprio preconceito, porque não tem o menor cabimento, vamos parar com isso, vamos viver em harmonia.


Hudson Felix da Silva
Jundiaí - SP.

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Racismo: se você não fala, quem vai falar?


Fabio Bernardino Junior - 8ª série B


Racismo: isso não deveria existir porque somos todos iguais.
Se alguém leva um tiro e sangra, independente da cor da pele, o sangue é o mesmo. Se um branco ou um negro ficam doentes, independente da cor da pele, o remédio é o mesmo. É odioso saber que inúmeras vezes, negros foram confundidos com bandidos por causa da cor da pele. Será que só porque se é negro, deve-se ser bandido? Não existem bandidos brancos? Acaso o Marcola é negro? E o Juan Carlos Abadia? Daniel Dantas? Branco, mas branco mesmo, só o colarinho!
Em muitas profissões é raro de se ver um negro: os padres, na sua maioria, são brancos, os Presidentes da República são brancos, os diplomatas, os Juízes de Direito, os Deputados, Senadores, a maioria, brancos.
Meu recado vai para os governantes: é preciso mudar essa questão do racismo. É preciso dizer "Não" ao Preconceito, mas, se quisermos mudar o mundo, comecemos pelo nosso quintal.


Fabio Bernardino Junior
Jundiaí – SP.


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Daniele e a Profª Daniela Nappi

Racismo: se você não fala, quem vai falar?

Daniele Antunes da Rosa – 8ª série B
Venho por meio desta expressar-me sobre o preconceito e a desigualdade em nosso país.
Eu acredito que há grande probabilidade de nosso país mudar, e para melhor, pois todos nós somos seres humanos e temos direitos iguais não importando a cor, a raça, a religião.
Infelizmente muitas pessoas não pensam da mesma forma e o Brasil está cada dia mais preconceituoso e isso é um problema para a sociedade, pois muitas pessoas sofrem discriminação por serem negros, homossexuais, de religiões diferentes etc. No entanto, se quisermos ter um país melhor, devemos deixar de lado o preconceito, a discriminação.
Cotas para Negros - muitas Universidades adotaram esse sistema, porém, eu questiono se tal prática realmente ajuda ou discrimina ainda mais.
Existem vários tipos de preconceito. Além do racial, há também o de religião, de classe social, de opção sexual etc.
No Brasil, o preconceito contra os negros é o mais evidente, mas nós, querendo ou não, somos descendentes deles. Somos brasileiros e o povo brasileiro nasceu da mistura de várias raças, incluindo, é claro, os negros e os índios. Essa ignorância precisa acabar, no Brasil e no mundo.
É necessário exterminar o preconceito. É preciso conscientizar as pessoas de que preconceito é crime e existe punição para quem o pratica.

Daniele Antunes da Rosa
Jundiaí - SP.
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Racismo: se você não fala, quem vai falar?


Patricia de Oliveira Ferreira – 8ª série B


No Brasil, o racismo é, no mínimo, uma atitude de ignorância, pois a população brasileira surgiu a partir da mistura de raças.
Diz a lei que todo cidadão que se sentir discriminado, humilhado, pode recorrer ao Poder Judiciário e que o crime cometido será punido com o rigor que a lei determina. Mas, não é bem isso o que vemos hoje em dia - as pessoas que sofrem discriminação recorrem à Justiça, mas quem cometeu o ato discriminatório, paga fiança e finge que nada aconteceu. Alguns, por não saberem dos seus direitos, sofrem a discriminação e o preconceito calados, não recorrem e fica por isso mesmo.
Enquanto as leis não forem cumpridas por todos, não só esse tipo de crime ficará impune, mas vários outros também.

Patricia de Oliveira Ferreira
Jundiaí - SP.

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Ednilson Sousa Dias - 8ª série A

Rua Pedro Latance, s/nº
Jundiaí - SP.


Ao
Excelentíssimo Sr. Luís Inácio Lula da Silva
DD. Presidente da República Federativa do Brasil
Brasília - DF.

Prezado Senhor:

Escrevo esta simples carta na esperança de que Vossa Excelência a leia.
Quero falar sobre o sistema de cotas para negros nas Universidades. Sabe-se que o referido sistema foi criado com a intenção de ajudar os afro-descendentes, mas, a impressão que fica é a de que são incapazes de conseguir por si mesmos os seus objetivos, são incapazes de disputar uma vaga de igual para igual com os brancos.
Escrevo essa carta, Vossa Excelência, para pedir mais ações no sentido de minimizar essas diferenças. É preciso lutar por um Brasil menos desigual, um país mais justo e com oportunidades iguais para brancos e negros, principalmente no que se refere a questão dos empregos: há pessoas que não empregam negros, julgam apenas pela aparência, pela cor e não pela capacidade. Isso é imperdoável.
Nada mais havendo a declarar, despeço-me,


Atenciosamente,


Ednilson Sousa Dias
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