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terça-feira, novembro 24, 2009

USP CRIA GRADUAÇÃO EM EDUCOMUNICAÇÃO PARA 2011

Ter, 24/11/09 - 16h00



USP cria graduação em educomunicação para 2011


Curso formará tanto docentes quanto especialistas em comunicação educativa

O Conselho Universitário da Universidade de São Paulo (USP) aprovou a criação de um curso de graduação de licenciatura em educomunicação. A nova carreira estará vinculada à Escola de Comunicações e Artes (ECA) e entrará em vigor em 2011, com 30 vagas no período noturno.


A licenciatura vai preparar profissionais para atender demandas tanto do campo do magistério como da prática social, pelo uso das tecnologias da informação e das linguagens da comunicação das artes em projetos voltados para a comunicação educativa.


O profissional a ser formado encontrará espaço de atuação na docência, especialmente nos cursos profissionalizantes de nível médio voltados para a comunicação e as tecnologias da informação. Poderá, ainda, desenvolver projetos destinados a melhorar a comunicação na comunidade escolar, fazendo uso das linguagens da comunicação, das artes e das tecnologias da informação, tanto no ensino básico quanto no superior. No caso, o educomunicador desempenhará o papel de um assessor a serviço das secretarias de comunicação das diretorias de ensino e das próprias escolas.


A grade curricular abrangerá inicialmente disciplinas gerais das Ciências Humanas, mais adiante afinando o foco para as teorias e práticas da comunicação. Um corpo docente -- que terá 19 professores doutores, especialistas em teorias, linguagens e gestão da comunicação, educação, teoria e crítica das artes e tecnologias da informação - assumirá as disciplinas e a direção do novo programa. Foram firmadas também parcerias com o Museu de Arte Contemporânea (MAC) e com a Faculdade de Educação, que ministrará as matérias referentes às práticas de ensino.


Da USP

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Fonte: http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=206167&c=6&q=USP+cria+gradua%E7%E3o+em+educomunica%E7%E3o+para+2011
 

domingo, novembro 22, 2009

PROJETO "SHAKESPEARE SEMPRE PRESENTE"

Finalizada a leitura do livro "Romeu e Julieta", de Shakespeare, foram discutidas em sala de aula várias questões acerca da obra. Questões estas levantadas pelos próprios alunos. A mim coube apenas a função de mediar a discussão e direcionar as observações para os objetivos propostos de aprendizagem dentro do referido projeto. Em uma breve análise é possível dizer que o projeto caminha para o seu final atingindo,  em grande parte, o seu propósito, qual seja, levar o aluno a ter contato com os clássicos,  a ler por prazer, a se interessar pela leitura, gostar de ler.
Um dos aspectos fundamentais do trabalho foi abordar pontos importantes referentes ao estilo shakespeareano - nesse caso, a tragédia.
Propus aos alunos que, em duplas, criassem uma história à semelhança de "Romeu e Julieta" no que tange à característica trágica do enredo, ou seja, uma história de amor sem final feliz.
O resultado foi surpreendente.









Alexandra Galvão da Rocha - 7ª série A




Daiane Cristina Galvão - 7ª série A


A COR DO AMOR

Em um certo colégio de São Paulo, aliás, um dos melhores colégios da cidade, estudava uma bela jovem chamada Pietra, que pertencia a uma família tradicional, muito rica e importante.
Os pais de Pietra eram os maiores milionários da região e, por isso, queriam o melhor para a vida de sua filha.
A menina era muito linda e meiga. Tinha a pele clara, os cabelos loiros e lisos, olhos azuis que encatavam a todos. Além disso, Pietra era muito  estudiosa e inteligente.
Em outro ponto da cidade morava uma família totalmente diferente. Uma família muito simples, um pai e seu único filho, pois a mãe havia falecido há pouco tempo, vítima de um tiroteio ocorrido no bairro onde moravam. Ali eram frequentes as brigas, mas eles já estavam acostumados e não viam outra solução, afinal, não tinham para onde ir. Moravam de favor nesta casa que pertencia a um grande amigo, um advogado. O lugar onde residiam anteriormente não era bom e eles foram despejados por não pagarem o aluguel. Mas a vida dessa família começava a mudar. Luís, o pai do garoto Juca, havia conseguido um emprego como faxineiro no mesmo colégio onde Pietra estudava. E, por isso, Juca poderia estudar ali com a ajuda de uma bolsa de estudos que o seu pai havia conseguido para ele. O emprego era simples, mas, perto das dificuldades que eles estavam passando, já era uma grande coisa. Era o primeiro passo para começarem a mudar de vida. Mudar para melhor.
O tempo passou e as aulas começaram.
Logo no primeiro dia de aula os outros alunos que também pertenciam a famílias ricas, começaram a implicar com Juca por ele ser o filho do faxineiro e também por ter a pele negra. Juca tentava não ligar, mas as provocações eram tantas que ele já estava perdendo a paciência. A hora do recreio chegou e o líder do grupo dos "playboyzinhos" ou "filhinhos de papai" deu um tapa nas costas de Juca. Juca, que não era de levar desaforo para casa, deu o troco: retribuiu o tapa nas costas com um soco na cara. Pronto. Foi o ponto de partida para uma grande briga. Pietra não estava por perto na hora da confusão, mas logo que chegou quis ajudar. Avisou a direção do colégio. E esta, por sua vez, levou todos os envolvidos na briga para a diretoria para poder esclarecer o ocorrido.
No dia seguinte, tudo parecia bem, calmo, mas os "playboyzinhos" ainda não haviam aprendido a lição, apenas não estavam implicando tanto com Juca como no primeiro dia.
Novamente, na hora do recreio, Pietra foi conversar com Juca:
__ Olá! Tudo bem?
__ Olá! Tudo, mas quem é você?
__ Meu nome é Pietra, e o seu?
__ O meu é João Lucas, mas pode me chamar de Juca.
__ Legal! E você? Já se recuperou da briga de ontem?
__ Ihhh!!! Se for mais uma para implicar comigo e jogar na minha cara que eu sou filho do faxineiro da escola... pode ir saindo...
__ Não, aliás, fui eu que avisei a direção do colégio. Eu não gosto de brigas, principalmente injustas, como foi a de ontem.
__ Nossa... me desculpe! Eu não sabia... mesmo!
__ legal... tudo bem... não precisa se preocupar com isso.... Mas... Então... Você é novo no colégio, não é mesmo?
__ Sim. E você, também?
__ Não! Eu sempre estudei aqui e posso falar uma coisa: aquele grupinho que brigou com você ontem , daqui a pouco nem olha mais pra você. Eles são assim mesmo, não podem ver um aluno novo que já começam a implicar e mais ainda pelo fato de você ser negro, pobre e filho do faxineiro.
__ Agradeço por ter me avisado... Pietra. Eu gostei muito de você.
__ Eu também gostei muito de você. Mas, agora, me fale um pouco mais de você!
__ Bom... eu sou filho único. Só tenho meu pai. Minha mãe morreu há pouco tempo em um tiroteio ocorrido no bairro onde eu moro. Já sofri muito nessa vida. Já morei na favela. Já conheci gente ruim nesse mundo. Comecei a trabalhar cedo e por pouco não estrago a minha vida  me afogando nas drogas, ou melhor, me entoxicando nas drogas. Não vou mentir, quase virei um criminoso, mas entrou um anjo na nossa vida chamado Augusto e salvou a mim e a minha família, me tirou do mal caminho. Ele é advogado e nós moramos de favor em uma de suas casas. Augusto é um grande amigo. Agora é sua vez. Me fale de você, da sua vida, da sua família...
__ Bom... pelo que vi, ou melhor dizendo, pelo que ouvi, minha vida é bem diferente da sua. Meu pai é um grande empresário na área do turismo e minha mãe é médica, proprietária de uma grande clínica no centro da cidade. Também sou filha única e moro com minha família em uma mansão que fica em um bairro nobre próximo aqui do colégio. Já estudei em Londres e adoro passar as minhas férias em Paris. Faço aulas de ballet, ginástica artística e pintura. Também atuo como modelo fotográfico para uma linha de roupas importada de Nova York. É isso... Pelo que pode ver, minha vida é bem movimentada.
__ Nossa! Eu não esperava que fosse tudo isso...
Final do recreio.
__ Tchau! Foi bom conversar com você, Juca. Quem sabe não nos encontramos por aí...
__ Tchau...
Juca e Pietra estavam se dando muito bem. Todos os dias, na hora do intervalo, eles conversavam. Porém, certo dia, o pai de Pietra resolveu passar pelo colégio para ver sua filha, mas, a surpresa que teve foi imensa:
__ Minha filha! Conversando com um garoto negro! Não pode ser...
Mais tarde Pietra chega em casa  e é avisada pelo mordomo que seu pai a chama para uma conversa em seu escritório.
Pietra chega ao escritório. Ao ver seu pai sentado atrás da mesa, de costas para a porta, olhando para a janela, com um copo de uísque em uma mão e um charuto na outra, já sabia que a conversa seria longa e nada agradável.
__ Filha, quem era aquele rapaz com quem conversava no intervalo das aulas hoje à tarde?
__ Anda me espionando, papai?
__ Eu perguntei primeiro, então, quero sua resposta primeiro...
__ Era o Juca. Ele é novo no colégio e eu sou a única amiga dele. Mas, por que esse interesse? Nunca quis saber sobre as minhas amizades.
__ Em primeiro lugar eu não estava espionando você, apenas estava próximo ao colégio e a vi conversando com esse... esse.. moleque... Juca, não é? Se é que isso é nome...
__ Ele não é moleque. É uma ótima pessoa e o nome dele não é Juca. Juca é apenas o apelido. O nome dele é João Lucas. 
__ João Lucas... Sei... E onde esse rapaz mora?
__ Bom... Ele não falou o lugar ao certo, mas deu para perceber que não é lá um ótimo lugar para se morar...

__ E a família dele? Fale-me sobre ela.
__ Ah... Não sei muito. Sei apenas que a mãe morreu há pouco tempo em um tiroteio que aconteceu no bairro onde moram. O pai dele é o novo faxineiro no colégio e por isso ele ganhou uma bolsa de estudos. Irmãos ele não tem. É filho único.
__ Meu Deus! A mãe morreu em um tiroteio no bairro, o pai é faxineiro... O que você ainda faz andando com esse garoto, minha filha? Nossa família tem uma reputação a zelar. O que a sociedade vai dizer quando souber que Pietra Eduarda Gentil Cannore Dvatez está andando com um moleque negro?
__ Pai, eu não acredito que o senhor está falando isso. O senhor é racista e ainda fala essas coisas na minha frente. Qual o exemplo que o senhor quer me passar? Querer proibir uma amizade só por que o Juca é negro?
__ Pois é isso mesmo que vai acontecer... e se você não se afastar desse garoto, mudaremos de cidade.
__ Pai?!
__ Já para o quarto Pietra!
__ Pai!!!
__ Para o quarto!
E Pietra subiu para o seu quarto chorando muito. 
No dia seguinte Juca foi falar com Pietra e ela não respondia às suas perguntas, nem sequer olhava para ele.
__ Está acontecendo alguma coisa Pietra? Você está estranha. É alguma coisa comigo? Falei alguma coisa que você não gostou?
__ Não Juca, não é nada com você, mas é melhor a gente se afastar, não se falar mais.
__ Por quê? Ah! Já sei! Como não pensei nisso antes! Quando  é que uma "patricinha mimada" como você iria querer alguma coisa com um pobretão, filho do faxineiro do colégio? Lógico que não!
__ Não Juca, não fale isso. Eu gosto muito de você. Muito mesmo. Na verdade eu nunca pensei que poderia me apaixonar por um garoto como você. Pobretão, filho do faxineiro do colégio e tudo isso que você falou, mas, felizmente e, por outro lado, infelizmente, foi o que aconteceu...
__ Sério? Mas por que felizmente e infelizmente?
__ Felizmente porque o nosso amor tinha tudo pra dar certo se não fosse o meu pai... essa é a parte do infelizmente.
__ Seu pai? Mas o que ele tem a ver com isso?
__ Eu vou ser franca e direta. Meu pai não quer que fiquemos juntos porque você é negro.
__ O quê? Eu não acredito que você está me dizendo isso! Seu pai... por que sou negro...
__ Espero que você tenha entendido e que não fique chateado comigo.
__ Você ainda tem dúvidas disso? Eu já deveria saber que isso não iria dar certo.
Mais tarde Juca descobre onde Pietra mora e vai  falar com ela. Com muito sacrifício ele consegue entrar na casa sem que ninguém perceba. Consegue também chegar ao quarto dela para propor algo que parecia ser uma loucura, mas não era. Para aquele casal de apaixonados que poderia viver um amor impossível, era preciso, pelo menos, tentar reagir às barreiras impostas aquele amor que o próprio pai de Pietra estava levantando.
Juca propôs a Pietra que fugissem para que o pai dela não pudesse impedi-los de ficarem juntos.
Pietra, mesmo morrendo de medo, concordou. Mas, e se desse tudo errado? Nisso eles não pensavam.
O que eles mal sabiam é que o pai de Pietra iria descobrir tudo e que isso não iria acabar bem.
O mordomo da família ouviu todo o plano do casal e querendo ganhar alguns pontos com o patrão, contou tudo para o milionário Félix (esse era o nome do pai de Pietra).
Félix seguiu Juca e Pietra para saber para onde iriam.
Juca e Pietra foram para um lugar no meio do nada. Lá havia uma casinha perdida na mata. Pensava o casal que ali estariam em paz. Mas Félix chegou rapidamente e obrigou Pietra a voltar com ele. Pietra o enfrentou, não queria voltar:
__ Eu não vou voltar com o senhor. Me deixe em paz!
__ Pietra... você vai, por bem ou por mal, você vem comigo!
__ E se eu não for?
__ Não queira saber o que vai acontecer...
E durante toda a briga entre pai e filha, Juca esteve ao lado de Pietra.
Pietra insiste em perguntar para o pai o que acontecerá se ela não for embora dali com ele.  Félix, então, mostra uma arma:
__ Pai, o senhor ficou louco?!
__ Eu disse... Eu avisei. Minha filha, você tem um futuro lindo, de realizações... você é linda... Você quer estragar tudo o que eu planejei para você, por causa desse pobretão, negro...
Juca não suportando tantos insultos reagiu, sem pensar nas consequências:
__ O senhor não pode segurar sua filha para sempre. E se tem algo contra a minha cor, saiba que eu tenho orgulho dela. E o senhor agora vai pagar caro pelo seu racismo.
Juca deu um passo para frente. Félix apontou a arma para ele e disse:
__ Afaste-se negro de uma figa. Se não deixar minha filha por bem, deixará por mal...
__ Quero ver  quem vai me impedir de lutar pelo meu grande amor!
__ Eu avisei!
Ao terminar de pronunciar a frase, preparou a arma para atirar. Foi quando Pietra se jogou na frente de Juca, gritando:
__ Não!
E como em um estalar de dedos, o tiro foi fatal. Félix que pensava em salvar a vida de Pietra livrando-a de Juca, acabou de vez com a vida da pobre jovem. Ele agora morria de culpa e Juca de tristeza.
Os dois sairam do local após uma longa conversa. Decidiram que não haveria outra solução senão irem para o mesmo lugar que Pietra. Entraram no carro e, em alta velocidade, se jogaram em um barranco. O veículo capotou várias vezes.
Com tudo o que aconteceu, o pai de Juca e a mãe de Pietra decidiram se unir e criaram uma ONG "Juca e Pietra"  e realizaram muitas campanhas contra o racismo.




JOÃO E EVA



Adenes Batista Barbosa - 7ª série A




Era uma vez, em uma cidade da Gália...
João, era filho de Serafino, um grande e rico comerciante da Gália. Ele e sua família viviam em perfeita paz, exceto pela rivalidade que tinham com a família dos Paroquianos.
Certo dia, João passeava pelas ruas da Gália, triste com a vida, quando encontrou Eva, que também passeava pelo mesmo lugar. Eles começaram a conversar e se apaixonaram perdidamente - foi amor a primeira vista. João, que estava tão desiludido, ficou tão feliz que começou a pular de alegria. A sorte é que estavam escondidos, pois na mesma hora, acontecia uma batalha entre as duas famílias.
João disse:
__ Será que eles nunca vão se entender?
__ Por que você diz isso, João? Você é de alguma das famílias?
__ Sim, eu sou da família dos Serafinos.
__ Nossa! Eu sou da família dos Paroquianos. Mas, não vamos deixar que essa rivalidade estrague o nosso amor!
O casal assistiu a batalha. E quando tudo terminou, os dois se beijaram e foram, cada um para sua casa.
João sempre se correspondia com Eva por carta, mas, para que ninguém descobrisse, ele pedia para um amigo seu, que era da família dos Paroquianos, entregar as cartas. Ele achava tudo perfeito e queria se casar escondido, o mais breve possível. Pensou que o padre Marrocos poderia realizar o casamento.
Certo dia, João caminhava pela rua quando viu um rival da família dos Paroquianos ferido. Ele tinha o "coração mole", ajudava a todos que precisassem, mas, para sua infelicidade, nesse exato momento chegou o Prefeito e o acusou de assassinato.
O Prefeito não sabia que João não tinha nada a ver com tudo aquilo. Não quis discutir. Determinou que João saisse da Gália em três dias.
Dentro desses três dias, João e Eva se casaram, porém, ele não contou a ela que teria que deixar a cidade. João parte para uma pequena cidade da Europa e Eva começa a sentir sua falta e resolve perguntar ao criado, amigo de João, onde seu amor havia ido. O criado, muito triste, conta tudo o que aconteceu e diz que João precisou partir.
Eva vai para o seu quarto e começa a chorar. Seu pai, um Paroquiano muito severo, não sabia o por quê de tanto choro e achou que a filha precisava de um marido.
No dia seguinte os pais de Eva  chegaram com um homem chamado Guarani e disseram que ele seria o seu futuro marido.
Eva diz:
__ Não me casarei com ele!
__ Mas minha filha, você é a única solteira no reino!
Eva não respondeu e continuou a chorar.
Padre Marrocos queria ajudar o casal. Preparou um sonífero e pediu para que Eva se acalmasse, pois seus problemas iriam terminar.
__ Eva, escute, escrevi uma carta para o João pedindo que viesse escondido e fosse direto para o jazigo da família dos Paroquianos. Você estará em sono profundo  e todos pensarão que está morta.
Infelizmente, João em seu desespero, interpretou de forma errada a carta de padre Marrocos e achou que Eva realmente havia morrido.
A caminho de Gália, João  passa em uma loja de espadas e compra uma.
Chegando à cidade, João procura pelo jazigo da família dos Paroquianos e encontra Eva estirada, branca, fria. Muito triste, desiludido da vida, pega a espada e desfere um golpe que transpassa o seu coração e o de Eva.  Ficaram ali, mortos, até o Prefeito chegar.
Quando as famílias chegaram e viram seus filhos mortos, quiseram saber o que de fato havia ocorrido. Padre Marrocos e o criado contaram toda a história.
Dias depois as famílias  fizeram as pazes, mas nunca conseguiram se livrar do peso das suas consciências.
Estátuas de João e Eva foram colocadas no centro da cidade para que todos pudessem se lembrar deles.

 

CÁSSIO E CATARINA 





Aélifa Dias de Amorim - 7ª série B



Paula Cristina de Assunção - 7ª série B

Em uma cidade havia duas pessoas que não se conheciam pessoalmente, mas se amavam de um jeito muito estranho: eles se conheciam através dos sonhos, porém, um não sabia da existência do outro e do amor que um sentia pelo outro.
Um certo dia, Catarina resolveu ir em busca do seu grande amor, Cássio.
Catarina partiu, passou por várias cidades até chegar na cidade em que Cássio morava. Já era noite e ela se hospedou em uma pensão. O que ela não sabia era que a pensão em que estava pertencia a uma tia de Cássio.
Laura, a dona da pensão, recebeu Catarina de braços abertos e perguntou a ela o que fazia ali em Paris. Catarina respondeu  que estava a procura do grande amor da sua vida. Laura achou a história linda e lembrou-se de Cássio, seu sobrinho, que também estava a procura do seu grande amor.
Laura perguntou se ela sabia o nome dele, Catarina disse que em seus sonhos o nome dele era Cássio e o descreveu fisicamente. Era incrível. Laura disse:
__ Mas, esse é o meu sobrinho. Ele está prestes a chegar!
Não demorou muito e Cássio chegou. Ele e Catarina trocaram olhares e, aquele amor que em sonho já era grande, tornou-se imenso. Ele não pensou em mais nada. Pediu Catarina em casamento.
Em pouco tempo Cássio e Catarina se casaram. Porém, um belo dia, sem mais nem menos, do nada, aparece um homem se dizendo louco por Catarina. Recusou-se a aceitar o fato de que ela havia se casado e armou uma emboscada para o casal.
Catarina e Cássio passeavam pelas ruas desertas quando apareceu o tal homem misterioso. Ele disparou uma arma e um tiro certeiro atingiu Cássio que morreu na hora. O homem fugiu. Catarina ficou louca, sem saber o que fazer. Avistou ali perto uma erva venenosa e comeu-a. Morreu abraçada ao seu grande amor.
Passava por ali um primo de Cássio que, ao ver a cena, saiu correndo e foi avisar sua mãe, Laura, a dona da pensão, tia de Cássio. Ela ficou em estado de choque quando soube que seu único sobrinho havia morrido.
No dia seguinte, o velório ficou lotado de pessoas que queriam ver o casal pela última vez e acompanhar o enterro.
Desse dia em diante, nunca mais de se teve notícia de nenhuma outra história de amor como a deles.


PAIXÃO PROIBIDA


Ana Maria S. Aguiar - 7ª Série B


Entrei no quarto. Estava escuro. Coloquei a bandeja na cama, abri as cortinas e disse:
__ Senhorita! Seu café está pronto. Vamos! Acorde!
Ela levantou-se suavemente, abriu os olhos. Estava com uma camisola longa e os cabelos nos olhos.
__ Pode deixar aqui João.
Ela parou seus olhos nos meus olhos. Fiquei todo vermelho. Minhas mãos começaram a suar e minhas pernas começaram a ficar bambas. A princípio não entendi o que estava acontecendo comigo, por que estava agindo daquela maneira.
Na hora do almoço ela perguntou:
__ Onde está aquele empregado, o João? Mande-o imediatamente ao meu quarto. Agora.
E eu fui. Com muito medo.
__ João. Eu o chamei aqui porque você me roubou. Ah! Roubou, sim.
__ Senhorita! Eu juro, não roubei nada. Acredite em mim, por favor. Deve haver algum engano... afinal, sou acusado de roubar exatamente o quê?
__ Ah! João! Você roubou o meu coração!
__ Como assim? Não entendo... O que uma linda princesa iria querer com um criado que nem ao menos tem onde cair morto?
__ João, não se desvalorize, para mim o que vale é o que tem no coração.
__ Se nos pegam juntos, senhorita, podem nos matar.
__ João, me encontre hoje à tarde nos jardins dos fundos.


MAIS TARDE


__ Aqui estou, senhorita Cristina, conforme a senhorita ordenou.
__ João, temos muito que conversar.
Assim se passaram dias, semanas, meses. Os dois estavam muito apaixonados e namoravam nos jardins dos fundos, até que um dia, um dos criados da casa viu e resolveu contar ao rei, que ficou inconformado:
__ Olhe aqui, engula essa língua! Eu juro que se isso for mentira, você morrerá. Minha filha é de ouro!
Passaram-se vários dias e o rei começou a vigiar sua filha.
Um dia, Cristina teve a inesperada notícia: teria que contar para o seu amado João que estava grávida e teriam que se casar urgentemente.
No dia seguinte, Cristina pediu ao pai que a deixasse ir à cidade para comprar uma linda pulseira que ela havia visto. Na verdade, essa era uma desculpa para que pudesse marcar um casamento secreto.
Padre Pedro, por sua vez, achou tudo muito estranho, mas apoio sua decisão.
__ Padre Pedro, em que data podemos marcar o nosso casamento? Poderia ser hoje? - disse Cristina.
__ Sim. Invente uma desculpa. Peça a benção de seu pai e venha hoje mesmo.
__ Está bem.
Mais tarde, às oito horas da noite, ela pediu a benção ao pai, chamou o criado João e disse que ia rezar na igreja.
E assim aconteceu o  casamento.
__ Agora João, precisamos fugir, logo, antes que a minha barriga comece a crescer.
__ Mas, Cristina... E se nós falarmos com o seu pai. Se nós dissermos a ele que estamos casados e nos amamos. Vamos enfrentar tudo. Vamos estar juntos para o que der e vier, até a morte.
Nesse instante o rei passava pelos jardins dos fundos e viu quando os dois se beijavam. Deu um grito:
__ CRISTINA! O que você está fazendo com esse empregado de meia-tigela? Guardas!! Prendam esse homem. Eu o condeno à prisão por 60 anos ou à morte na guilhotina.
__ Papai... o senhor não pode fazer isso. Se matá-lo. Mate-me também!
__ Mas, minha filha...
__ Por favor...
__ Se é assim que você quer, assim será.
O rei não se conformava com a situação, que seria obrigado a matar sua própria filha. Então, tomou a difícil decisão de procurar um noivo antes que ela soubesse. Depois, mandou que uma criada colocasse um vestido de noiva em cima de sua cama.
__ Senhorita Cristina. Seu pai mandou que eu colocasse o vestido aqui e que a senhorita o usasse.
Cristina vestiu o vestido. Minha amada ficou desesperada, pois não queria se casar com outra pessoa. Ela me amava. Amava a mim e não a um noivo arranjado por seu pai que ela nem ao menos conhecia.
Coitada! A única coisa que ela sabia dizer era:
__ Meu mundo caiu!
No meio de tanto desespero, tive uma ideia. Iríamos fugir para um lugar bem distante.
__ À noite, quando todos os guardas estivessem dormindo, fugiremos.
Nosso plano tinha tudo para dar certo, mas, quando pisei em uma rachadura na parede, um alarme disparou. Fez um barulho enorme e todos acordaram.
Pensei: "Ah! Meu Deus! Agora não há escapatória. Estamos encurralados. Não há como sair. Pobre da minha amada!" - Antes que algo pior acontecesse, jurei à ela, ao meu grande amor, que a amaria para sempre, porém, quando me aproximei para lhe dar um beijo, uma bala atravessou o meu cérebro. Eu cai e morri.
Cristina vendo aquela cena, vendo seu marido e o pai do seu filho estendido no chão, pegou uma espada e enfiou-a em seu peito. A morte foi instantânea.
E assim, dessa forma trágica, terminou uma história de amor em que duas pessoas apaixonadas juraram que enfrentariam tudo até a morte... e cumpriram.



O GRANDE AMOR DE MARIA



Jhon Renis Ramos da Silva
7ª Série B

Era uma vez uma mulher que se chamava Maria. Ela gostava muito de um homem que se chamava João.
Certo dia João foi à cidade para comprar as alianças de casamento e quando estava voltando, aconteceu uma tragédia: ele encontrou uma linda moça no caminho e se apaixonou por ela (foi amor à primeira vista).
Maria estava em seu palácio muito preocupada com a demora de João que desde o dia anterior não dava notícias. Ela ordenou, então, que seus capangas fossem atrás dele e que não voltassem até encontrá-lo.
Os capangas foram e, de repente, ao passarem por um castelo, avistaram João que beijava uma linda moça, a mais bela de todas, mais linda do que Maria. Descobriram que a tal moça se chamava Elisabete e foram correndo contar tudo para sua rainha, Maria.
Com a chegada dos capangas, Maria saiu rapidamente para saber das notícias. Quando os homens falaram o que havia ocorrido, ela saiu correndo e foi para o seu quarto, onde ficou o dia todo chorando.
No dia seguinte Maria ordenou aos capangas que a levassem ao castelo onde viram João.
__ Vamos. Levem-me até o local onde está a ladra de amores dos outros.
Os homens obedeceram as ordens da rainha.
Chegando lá, Maria gritou:
__ João! João! João!
Ela chamou o seu amor, gritou seu nome várias vezes até que ele apareceu em uma das janelas. Vendo que era Maria, João pediu que Elisabete a atendesse. Ela abaixou a ponte e foi até Maria.
__ O que você quer com João? - perguntou Elisabete.
__ Com ele eu não quero mais nada. Quero acertar as contas com você por ter roubado o meu amor.
Maria saiu correndo para cima de Elisabete e deu uma facada em seu peito. Quando João escutou o grito de Elisabete, saiu rapidamente para ver o que estava acontecendo e levou, também, uma facada no peito.
Foi uma tragédia. Maria ficou desesperada, começou a chorar e deu uma facada em seu próprio peito.



E NO FINAL, É COM VOCÊ QUE EU QUERO FICAR




Mikaely Fernanda Rodrigues e Beatriz Cristina da Silva
7ª Série C


Blair era uma garota com um gênio romântico e um tanto egocêntrico. Olhos azuis, cabelos longos e castanhos. Conheceu Chuck no colégio de Upper Est Side, em Mannhattan.
Chuck era um garoto persistente e irresistível, do tipo que não desiste fácil daquilo que quer.
Blair, no entanto, namorava Nate, seu namorado desde a época do colégio interno, onde conheceu Serena Wanderberg, a loira mais linda e popular de Mannhattan. Blair acaba perdendo sua melhor amiga, Serena, quando descobre que ela transou com o seu atual namorado, Nate. Ele, na verdade, sempre foi apaixonado por Serena, mas ela só queria saber de Denn, seu ex e eterno namorado.
Logo que Chuck Bass descobriu que Blair Handoff estava solteira, ele não pensou duas vezes e decidiu que  iria conquistar a garota, o grande amor da sua vida.
Nate estava participando do Comitê Acadêmico, organizando o baile de final de ano e resolveu que convidaria Blair para acompanhá-lo no baile. Porém, quando chegou na sala para fazer o convite, a encontrou aos beijos com o seu melhor amigo, Chuck Bass. Vendo aquilo, Nate virou as costas e foi embora. Decidiu procurar Serena que aceitou ir ao baile com ele, mas, com uma condição: ele iriam apenas como amigos. E assim foi.
Denn quando soube que Serena já tinha um par para o baile, decidiu que iria dar um fim a isso tudo. Mandou seus capangas darem um sumiço em Nate de uma vez por todas.
Um pouco antes do baile, Serena teve um pressentimento de que algo ruim iria acontecer. Ligou para Nate e disse que não iria mais ao baile, pois não se sentia bem.
Nate chamou Janny para ir ao baile com ele, de última hora, não queria ir sozinho. E assim foi. Às oito horas da noite, Nate pegou Janny em sua casa. Faltavam apenas dois quarteirões para chegarem ao local do baile e Nate percebeu que o freio do carro começou a falhar. Foi perdendo o controle do veículo. Perdeu a direção e acabou batendo em um caminhão de lixo.
Os bombeiros não demoraram a chegar. Efetuaram os primeiros socorros. Nate estava desacordado. Janny saiu ilesa. Ligou para Blair e Serena para contar sobre a tragédia.
Blair foi correndo para o local do acidente junto com Chuck e Serena. Quando chegaram, Janny explicou tudo e eles foram correndo para o hospital onde haviam levado Nate.
Nate quis falar com Blair. Disse a ela que a amava muito, que estava morrendo, mas que queria pedir para que perdoasse Serena. Ela sorriu derrubando lágrimas e disse que ele não iria morrer, que isso era uma bobagem. Nesse instante Serena entra no quarto e pede para que Blair dê licença para que ela fique a sós com Nate. Blair o abraça e sai do quarto.
Serena chorando diz a Nate que sabia que isso ia acontecer, que ela não devia tê-lo deixado ir. Nate a tranquiliza, diz que a culpa foi dele, que estava de "cabeça quente" e perdeu o controle. Pediu para ela não ficar preocupada e não se sentir culpada.
O médico entrou no quarto e pediu para que ela saisse do quarto. Serena sai e vai para a recepção ficar com os outros. Horas depois o médico chega.
Chuck se antecipa e pergunta ao médico:
__ Doutor, alguma notícia? Ele está melhor?
__ Bem... Vocês têm que ser fortes.
Blair disse chorando:
__ Diga logo doutor. Ele está bem? Podemos vê-lo agora?
__ Sinto muito, mas o amigo de vocês faleceu.
Todos entraram em desespero e não faziam nada a não ser chorar. Denn chega ao hospital e vendo todos naquele estado, acaba confessando sua culpa.
Os dias se passaram. Serena acaba voltando para o internato, Denn foi preso e Blair fica depressiva para o resto de sua vida.


UM AMOR IMPOSSÍVEL





Ana Cristina Carvalho Duarte
7ª Série A


Elen Cristiane Movio dos Reis
7ª Série A


Siumara Aparecida de Souza
7ª Série A


Em uma cidade havia uma bela moça que se chamava Rosa. Ela era filha de um homem muito rico e também muito bravo e os dois moravam em um lindo castelo. O pai de Rosa nunca admitia coisas erradas e era exatamente o que ela sempre fazia. 
Certo dia, passeando pelas ruas da cidade, Rosa avistou um lindo rapaz e foi logo se arrumando  e, de repente, o rapaz se aproxima e pergunta:
__ Qual é o nome dessa bela flor?
__ Meu nome é Rosa, e o seu?
__ Cravo.

Foi amor à primeira vista. Apaixonaram-se um pelo outro. Porém, havia um problema com Cravo: ele pertencia a uma família pobre, morava em uma simples casinha.
Cravo então perguntou para Rosa:
__ Será que nós poderemos nos conhecer melhor?
__ Sim! Claro! - respondeu Rosa, sorrindo.
E assim, com passar do tempo, os dois foram se conhecendo, começaram a namorar e Cravo resolveu, então, que devia pedi-la em casa, tornar o namoro oficial.
Correu para casa, tomou banho, perfumou-se e lá se foi. Chegando à casa de Rosa, bateu na porta.
__ Rosa, você está aí?
Porém, quem responde é o pai de Rosa, que já estava muito bravo.
__ Sim, ela está. Por que? Quem quer saber?
__ Vim pedi-la em namoro.
__ O quê?
__ Isso mesmo! Quero oficializar nosso compromisso. Vim pedir a mão de sua filha.
Nesse instante Rosa aparece descendo as escadas. Vê Cravo e pergunta:
__ Cravo! Cravo! Meu amor! O que faz aqui?
__ Minha querida, vim pedir a sua mão em casamento ao seu pai.
__ E o que ele disse?
__ Nada, por enquanto.
__ E  aí meu pai? O que diz?
__ Não! Minha resposta é não, Rosa! Você jamais se casará com esse sujeito!
__ Mas meu pai... Eu o amo!
__ Não quero saber. Você deverá casar-se com alguém de família boa, uma família nobre...
Rosa subiu para o seu quarto e começou a chorar.
Cravo tentou segui-la, mas foi impedido pelo pai dela.
Rosa, desesperada, tem um plano: fugir com Cravo. Ela liga para ele e diz:
__ Cravo! Meu amor! Tenho um plano para sermos felizes.
__ Qual é esse plano, minha amada?
__ Vamos fugir.
Rosa pediu para que Cravo a esperasse no portão de sua casa. E assim aconteceu. Quando todos estavam dormindo, ela saiu de fininho, encontrou Cravo e os dois fugiram para fora do Brasil.
O tempo passou. O pai de Rosa, porém, não desistiu de procurá-la. Queria prender Cravo e casar Rosa com um homem melhor. Ele os encontrou na Europa. Chamou os guardas e ordenou que prendessem Cravo. Rosa ficou gritando o nome do seu amor:
__ Cravo! Cravo! Não vá! Fique comigo!
Não adiantou. Seu pai ordenou que o levassem para uma prisão onde ninguém jamais iria achá-l0.
O tempo foi passando e Rosa não via Cravo. Ela entrou em depressão e em apenas uma semana, Rosa morreu. Morreu de amor. Seu pai, muito arrependido, chorava sem parar em seu velório.
__ Por que eu não deixei minha princesinha se casar com o seu amor? Olhem o que eu fiz! Eu matei minha filha! Minha filha morreu de amor!
Cravo ficou sabendo da morte de Rosa na prisão e também quis se matar. Achava que sua vida sem Rosa não teria mais sentido algum. Encontrou jogado em um canto qualquer da prisão um poderoso veneno. Bebeu-o e morreu rapidamente.
Cravo e Rosa nunca puderam viver o amor deles, nunca puderam ser felizes juntos. Morreram de amor.



UM AMOR PARA RECORDAR



Letícia Tavares da Silva - 7ª Série C



[FOTO]



Thays Lorraina Rodrigues Rotokoski  -  7ª Série C




Júlia era uma menina doce e meiga que trabalhava para uma família rica. Ela era apaixonada por Gustavo, filho de seus patrões, mas escondia esse amor.
Manuela, irmã de Júlia, era a melhor amiga de Gustavo, e também era apaixonada por ele.
Júlia e Manuela eram muito diferentes. Manuela era rebelde e muito maldosa. Ela tinha vergonha de Júlia e, por isso, fingia que não a conhecia. Suas atitudes eram completamente
fora do normal.
Com o passar do tempo, Manuela conseguiu o que queria: começou a namorar Gustavo.
Certo dia, Júlia saiu às pressas de casa e para sua falta de sorte, deixou seu diário cair. Manuela o encontrou e o abriu para descobrir os segredos  de sua irmã. Descobriu, então, que Júlia era apaixonada por Gustavo, seu namorado. Pensou logo em uma de suas maldades. Decidiu que iria humilhar sua irmã na frente de todos.
Com muita falsidade, convidou Júlia para uma festa na casa de Gustavo.
Tudo corria bem na festa. Júlia nem imaginava que Manuela estava tramando algo contra ela.
Manuela colocou um colar precioso de sua sogra na bolsa de Júlia e acusou-a, na frente de todos, de ser ladra.
Júlia ficou muito chateada. Não imaginava que sua irmã era tão má assim. Resolveu contar tudo para os seus patrões. Revelou que Manuela era sua irmã e que não era, nem nunca foi rica.
Inconformado com a situação, Gustavo foi atrás de Júlia.
A família de Gustavo expulsou Manuela de casa quando descobriu que havia sido ela a responsável pela trama para acusar Júlia.
Gustavo terminou tudo com Manuela e descobriu que Júlia era apaixonada por ele. Decidiu, dessa forma, viver esse novo e verdadeiro amor.
Manuela ficou inconformada e prometeu vingança. Com muita raiva disse:
__ O pior ainda está para acontecer!
Depois de algum tempo de namoro, Júlia e Gustavo decidiram se casar.
Quando soube da notícia, Manuela ficou feliz, pois seria um "prato cheio" para a sua vingança. O plano era matar sua irmã.
Quando Júlia preparava-se para a cerimônia do casamento, Manuela, disfarçadamente, entrou em seu quarto com uma arma e mirou em seu peito.
Júlia, muito assustada, começou a gritar.
Gustavo entrou em sua frente quando Manuela atirou.
Manuela e Júlia cairam em lágrimas, pois, disputavam o mesmo amor.
Júlia, inconformada com a atitude da irmã, começou a gritar para Manuela atirar nela também. Manuela não tinha coragem. Começou a correr de Júlia. Os convidados não entendiam o que estava acontecendo. Júlia conseguiu pegar a arma de Manuela e se matou na frente dos convidados. Caiu sobre uma Bíblia manchando-a com seu sangue e trazia em uma das mãos a arma que a matou.
Manuela conseguiu fugir e levou com ela a felicidade de sua irmã.
E assim termina mais uma história de amor com um final pavoroso. Uma tragédia.




MAURÍCIO E MARIA


[FOTO]


Nilson Cesar Bofim Junior - 7ª Série A



Reginaldo Candido - 7ª Série A


 Maurício era uma pessoa como outra qualquer. E um dia, em uma festa, ele viu uma mulher loira, de olhos azuis, com um rosto que parecia ter sido esculpido pelos anjos. Perguntou então a um garçom quem era aquela moça tão linda.

__ Ela é filha do dono da festa.

__ Obrigado pela informação.
No outro dia, Maurício, que trabalhava entregando encomendas, foi entregar uma na casa do homem que havia dado a festa, senhor Osmar. Ele tocou a campainha e a moça com quem ele se encantou, saiu para pegar a encomenda. Maurício disse:

__ Queira assinar aqui, por favor, dona...

__ Maria.

__Dona Maria.

__ Prontinho. Já assinei. Posso pegar a encomenda?

__ Claro... mas, me diga uma coisa. A senhora tem namorado?

__ Não.

__ Então, será que a senhora não gostaria de sair comigo para que a gente pudesse se conhecer melhor.

__ Bem que eu queria, mas você é um dos Egípcios, não é?

__ Sim... eu sou.

__ Mas, eu sou Caniballs. Os nossos pais são grandes rivais.

__ É mesmo! É por isso que todos os meses ele nunca sai para pegar as encomendas.

__ É. Tem a ver. Mas, sobre sairmos juntos, como eu já disse... bem que eu queria...

__ Está tudo bem... Talvez um outro dia.

Maurício foi embora.

No dia seguinte, Maurício estava entregando encomendas novamente e Maria o viu passar e o parou.

__ Olá. Sobre a nossa conversa de ontem, eu andei pensando se a gente poderia sair amanhã...

__ É mesmo? Que beleza. Vamos jantar, então, em um restaurante. Eu passo na sua casa às oito. Tudo bem?

__ Tudo bem, mas o meu pai não pode saber, senão ele o mata.

__ Eu não farei barulho.
No outro dia, às seis horas, Maurício saiu do trabalho e foi para a sua casa. Tomou um longo banho, vestiu sua melhor roupa, passou uma colônia francesa e foi logo para a casa de Maria.
Chegando lá, Maria já estava no portão esperando Maurício. Ele disse:

__ Vamos.

__ É claro.

Chegando ao restaurante, os dois se sentaram e começaram a conversar. Como cada um era, o que faziam, do que gostavam, tipo de música preferida etc.
Na saída, na metade do trajeto para a casa de Maria, o pai de Maurício, o senhor Judas, viu os dois de mãos dadas e, percebendo que se tratava de uma Caniballs gritou:
__ Maurício, como você desonra o nome dos Egípcios dessa maneira? Saindo com uma Caniballs!
__ Não pai, pare!
__ Eu vou matar essa Caniballs agora.
Senhor Judas, pai de Maurício, sacou a arma, mirou e atirou. O que ele não contava é que seu filho pularia na frente de Maria e levaria o tiro em seu lugar.
O pai de Maria, senhor Osmar, chega ao local. Senhor Osmar atira e acerta a barriga do senhor Judas. Os dois Egípcios caídos no chão sacaram suas armas. Senhor Judas atirou em Maria, que caiu morta sobre Maurício. E Maurício, com os poucos minutos de vida que ainda lhe restavam, deu um tiro certeiro na cabeça do senhor Osmar que caiu de bruços no chão.
Maurício e Maria não mereciam a morte que tiveram.
A esposa do senhor Judas e a do senhor Osmar se tornaram muito amigas e lamentam a tragédia que caiu sobre suas famílias.


REBECA, A VINGATIVA




Larissa Marciano dos Santos e Daiane Cristina Souza Ruffo - 7ª Série C


Certo dia, uma moça muito bela estava caminhando pelo jardim, quando de repente apareceu um rapaz muito bonito. Ele se apaixonou por ela à primeira vista. Aproximou-se e perguntou:
__ Qual é o seu nome?

__ Eu me chamo Rebeca, e você?

__ Roberto.

__ Você vem sempre aqui?

__ Sim.

__ Que bom!

Rebeca e Roberto começaram a se encontrar com frequência e ficaram apaixonados um pelo outro, porém Roberto não sabia direito, não podia imaginar quem era Rebeca. Eles começaram a namorar e, com o tempo, decidiram se casar.
Roberto mal havia se casado e já sentia os efeitos do casamento. Roberto sofria com as atitudes da esposa. Ele não aguentava mais aquela vida. Rebeca não parava de maltratá-lo. Até que, não aguentando mais, pegou suas coisas e foi embora.

Rebeca não suportou ver Roberto saindo de casa. Aproximou-se dele e disse:

__ Isso não fica assim. Eu vou me vingar de você e vai ser agora!

Rebeca matou Roberto com duas facadas no peito. Roberto morreu na hora.  E agora, todo o homem que se casa com Rebeca, morre. É a maldição. 
 

 

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