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sábado, julho 31, 2010

HADDAD QUER PROFESSORES DE ENSINO BÁSICO COM PÓS-GRADUAÇÃO

Ministro defende que o próximo Plano Nacional de Educação estipule metas para a formação de professores do ensino básico com pós

Agência Brasil | 31/07/2010 08:16

O ministro da Educação, Fernando Haddad, defendeu nesta sexta-feira que o próximo Plano Nacional de Educação estipule metas para a formação de professores do ensino básico público com pós-graduação. Para o ministro, o professor especializado tem mais condições de estimular o ingresso à iniciação científica na sala de aula.
“Isso vai ajudá-lo [professor] a um ambiente mais propício para essa prática”, disse o ministro. A palestra de Haddad encerrou a 62ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), na capital potiguar.
No início da conferência, Haddad foi interrompido pelo protesto de estudantes e professores do Programa de Educação Tutorial (PET). O programa prevê que os alunos recebam orientação de um tutor para atividades extracurriculares, inclusive na área de ciências.
Os manifestantes pediam a revogação de duas portarias, assinadas pelo ministro nesta semana, que estabelecem o prazo de seis anos para os tutores permanecerem no programa. Segundo Haddad, as medidas foram editadas com o aval das principais instituições representadas no PET, mas prometeu uma reunião com os estudantes para discutir as portarias.
Os organizadores da SBPC divulgaram um balanço final do encontro de seis dias. O número de inscritos foi de 11.268, superando a estimativa inicial, de 9 mil. Em média, cerca de 15 mil pessoas passaram, por dia, pelas conferências, simpósios e estandes da SBPC.
Horas antes do encerramento oficial, um grupo de estudantes promoveu, no campus da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), ato em apoio à legalização da maconha.
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quarta-feira, julho 28, 2010

CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO GRATUITOS PARA PROFESSORES DA REDE ESTADUAL DE SÃO PAULO


28/07/2010 06h52 - Atualizado em 28/07/2010 10h28

Professores da rede pública de SP contam com especialização gratuita


Dezesseis cursos à distância são oferecidos pelas universidades estaduais.
Inscrições já estão abertas e vão até o dia 10 de agosto.

Do G1 SP
Os professores e diretores da rede pública estadual de ensino de São Paulo podem fazer cursos de especialização à distância sem pagar nada. Os interessados devem se inscrever até o dia 10 de agosto em um dos 16 cursos oferecidos, nas três principais universidades do estado: USP, Unicamp e Unesp.
A Unicamp oferecerá os cursos de especialização em ensino de língua portuguesa, matemática, física, história e educação física. A unesp, os de especialização em ensino de língua inglesa, filosofia, arte, química e geografia. Já a USP terá especializações em ensino de ciências, biologia, sociologia, além dos três cursos da área de gestão.
Mais informações sobre os cursos e sobre como se inscrever estão na página do programa Escola de Formação, do governo estadual.
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terça-feira, julho 27, 2010

EM FERNANDÓPOLIS, JUIZ IMPLANTA 'TOQUE ESCOLAR' E ESPERA ACABAR COM O GRANDE NÚMERO DE ALUNOS FORA DA ESCOLA

27/07/2010 - 19h29

Juiz implanta 'toque escolar' em Fernandópolis-SP

Fernandópolis, SP - A cidade de Fernandópolis, no interior de São Paulo, terá a partir de agosto o chamado "toque escolar", que prevê a detenção de todo aluno que for surpreendido fora da escola, durante o horário escolar, e a devolução do faltoso à sala de aula. A medida foi anunciada hoje pelo juiz da Infância e Juventude do município, Evandro Pelarin, o mesmo que implantou o "toque de recolher", em 2005.
Segundo ele, as ocorrências reincidentes não se limitarão ao recolhimento do aluno e sua volta à escola. "Os casos frequentes poderão implicar em sanções aos pais", disse, se referindo à negligência nos deveres do exercício do poder familiar, infração administrativa prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A pena para pais negligentes é de multa de três a vinte salários mínimos.
As polícias Civil e Militar e o Conselho Tutelar terão mandados judiciais para coibir a ação dos alunos que "matam" as aulas, buscando-os em ruas próximas das escolas e em lan-houses. Pelarin afirma que o problema de excesso de faltas de alunos matriculados regularmente foi detectado em duas escolas de Fernandópolis, mas há casos pontuais em toda a cidade. "Aluno fora da sala de aula contraria a lei, vamos combater isso", defende Pelarin.
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segunda-feira, julho 26, 2010

26 DE JULHO: CRIME PASSIONAL MUDA RUMOS DA HISTÓRIA

Cartas de amor mudam História do Brasil

{julho de 2004}
João Pessoa
João Pessoa
Durante a República Velha (1898-1930), vivemos a política café-com-leite: paulistas (café) e mineiros (leite) se alternando no poder. Na sucessão de 1930, Washington Luís deveria indicar um mineiro. Mas indicou o paulista Júlio Prestes. Paraíba, Minas e Rio Grande do Sul ficaram contra. Criaram a Aliança Liberal, que lançou Getúlio Vargas e, como vice, João Pessoa, governador da Paraíba (1928-1930). Perderam nas urnas. Tensão no País.
Em 26 de julho de 1930, Pessoa é morto pelo adversário político João Dantas. Dias antes, enviados de Pessoa tinham invadido a casa de Dantas. E divulgaram cartas íntimas trocadas entre Dantas e a amante.
O crime passional detonou a Revolução de 1930, com a deposição de Washington Luís e a chegada de Vargas ao poder. A bandeira da Paraíba ganhou o lema Nego, resposta telegráfica de Pessoa ao pedido de apoio à candidatura de Júlio Prestes.

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Fonte: http://www.almanaquebrasil.com.br/voce-sabia/cartas-de-amor-mudam-historia-do-brasil/

26 DE JULHO: DIA DA VOVÓ


Os idosos merecem respeito e consideração de todos
Os avós são pessoas ligadas a nós através de laços consanguíneos, pois são os pais dos nossos pais.
Assim, cada pessoa tem quatro avós, sendo uma avó e um avô paterno e uma avó e um avô materno.
Os avós merecem consideração e respeito, pois já viveram muito, possuem grande experiência de vida e podem transmitir muitos ensinamentos a todos de sua família. Por isso, ganharam uma data especial, para que fossem homenageados, o dia 26 de julho, que é mais conhecido como o dia da vovó.
O surgimento e criação dessa data foi em homenagem aos avós de Jesus Cristo, Joaquim e Ana, cujas pequenas informações aparecem no evangelho de Tiago. Registros históricos mencionam que em 1889, na cidade de Jerusalém, foram encontrados os túmulos onde Joaquim e Ana foram enterrados.
No dia da vovó podemos fazer várias programações para distraí-los, além de se tornar uma diversão para a família, como: fazer um passeio num parque, assistir a um filme do gosto deles, fazer uma reunião de família onde todos possam expressar seu amor e carinho pelos mesmos, etc.
Além disso, oferecer lembrancinhas e presentes para agradá-los também é uma forma de mostrar que são amados e que recebem consideração. Os objetos a serem oferecidos devem estar de acordo com as idades e os interesses dos avós, para não ficarem guardados. Normalmente gostam de perfumes suaves, cremes, sabonetes, pijamas ou camisolas de malhas confortáveis, roupões de banho, chinelos que acondicionem bem os pés, sapatos baixos e confortáveis com solado antiderrapante, dentre vários outros.
Os idosos também gostam muito de ser ouvidos. Quando encontram pessoas que lhes dão atenção, gostam de relembrar os tempos passados, da época em que eram jovens e contar casos engraçados e interessantes.
Hoje em dia existem leis que favorecem os idosos, isso é questão de respeito com os mesmos e devemos acatá-las. Assim, os idosos têm o direito de entrar na frente das filas, não pagam passagens de ônibus, possuem vagas especiais em estacionamentos, dentre outros. É muito justo que isso aconteça, pois seus corpos já não são mais capazes de suportar o cansaço que pessoas mais novas conseguem.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
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PROGRAMA "UM COMPUTADOR POR ALUNO"


Inclusão digital

Programa que leva computadores às escolas terá R$ 660 milhões

Sexta-feira, 23 de julho de 2010 - 19:31
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou dois decretos regulamentando a Lei 12.249, de 14 de junho de 2010. O primeiro cria o Programa Um Computador por Aluno (Prouca), e o outro institui o Regime Especial de Aquisição de Computadores para Uso Educacional (Recompe). A cerimônia de lançamento do programa aconteceu no final da tarde desta sexta-feira, 23, em Caetés, Pernambuco. 

A partir da lei, estados e municípios poderão adquirir os equipamentos portáteis da empresa selecionada por edital, que será publicado pelo MEC nas próximas semanas. Para incentivar a compra, o Governo Federal oferece R$ 660 milhões, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e uma série de incentivos fiscais. O Programa Um Computador por Aluno teve início em 2008, em fase experimental, em cinco cidades: São Paulo, Porto Alegre, Brasília, Piraí (RJ) e Palmas. 

Para a segunda fase do projeto, foram adquiridos 150 mil computadores para estudantes de 300 escolas da rede pública de ensino. Essa aquisição faz parte da política nacional de tecnologia educacional do MEC, que promove o uso pedagógico de informática na rede pública de ensino fundamental e médio, oferecendo infraestrutura, capacitação e oferta de conteúdos educacionais. A distribuição começou em maio deste ano e até agora foram entregues 77.051 mil laptops, em escolas públicas de todas as regiões. Até o final do ano serão entregues 72.949 equipamentos. 

A infraestrutura de acesso à internet sem fio vai sendo instalada à medida que os computadores são entregues na escola. Posteriormente, professores recebem capacitação para uso do equipamento e utilização dessa tecnologia no processo pedagógico escolar. Em todo país serão formados 6.650 professores, em 227 municípios. Em Pernambuco, estão sendo capacitados 395 professores, de 15 escolas, em 10 municípios. 

O modelo do laptop possui quatro gigabytes de armazenamento, 512 megabytes de memória, tela de cristal líquido de sete polegadas, bateria com autonomia mínima de três horas e peso de até 1,5 kg, além de ser equipado para rede sem fio e conexão de internet. O custo de cada equipamento foi de R$ 550. O investimento total foi de R$ 82 milhões. 

As escolas beneficiadas na segunda fase piloto do programa foram escolhidas pelas secretarias estaduais (duas da rede por estado) e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). Seis municípios participam de outro projeto piloto, o UCA Total: Barra dos Coqueiros (SE), Caetés (PE), Santa Cecília do Pavão (PR), Tiradentes (MG), São João da Ponta (PA) e Terenos (MS). Nestas cidades todas as escolas municipais e estaduais receberam o laptop. A experiência será acompanhada e avaliada para futura ampliação do programa.

Assessoria de Comunicação Social

Leia a íntegra da Lei 12.249

Leia também: Chegada de computadores promete aulas divertidas e melhor aprendizado

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FFonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=15703:programa-que-leva-computadores-as-escolas-tera-r-660-milhoes&catid=222

domingo, julho 25, 2010

OS TRÊS PEDIDOS...


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Analfabetos digitais terão vida difícil na sociedade

A afirmação é do consultor Don Tapscott, autor de “A Hora da Geração digital”, que pesquisa de que forma os jovens nascidos na era da internet estão mudando o mundo

Valmir Moratelli, iG Rio de Janeiro | 25/07/2010 12:14

Foto: Reuters
Tecnologia vai ajudar as pessoas a ficarem mais informadas e mais inteligentes
A geração atual já nasceu em frente a uma tela de computador, foi alfabetizada com auxílio das novas tecnologias e, por isso mesmo, é classificada como a geração dos “jovens multifuncionais”. São os que trocam mensagens, estudam, falam ao telefone, namoram, fazem upload de vídeos, navegam no twitter, trocam fotos e apóiam candidatos à presidência. Tudo ao mesmo tempo e pela internet.
Para o pesquisador canadense Don Tapscott, autor do recém-lançado livro “A Hora da Geração Digital (Ed. Agir), a educação digital provocou uma reviravolta na forma do aprendizado. Por isso mesmo, aqueles que não têm acesso a computadores vão disputar de forma desigual um espaço no mercado de trabalho e na sociedade. “Eles terão que aprender essas ferramentas em uma fase posterior da vida, e vão estar em desvantagem. Os jovens que crescem sem as tecnologias digitais estão na mesma desvantagem que os imigrantes digitais, como eu”, diz Tapscott, que é presidente da empresa de pesquisa e consultoria nGenera Innovation Network, professor da Universidade de Toronto e autor de mais de dez livros sobre internet, entre eles o Best-seller “Wikinomics” (sobre a cultura da realidade virtual).
Em conversa com iG, Tapscott defendeu o uso escolar de pesquisas online. “Não acho que, automaticamente, o Google faz as pessoas mais inteligentes, mas certamente ajudam as pessoas a tomarem decisões mais informadas. Nas escolas, por exemplo, por ter esse corpo enorme de informações em um dos dedos, é menos importante memorizar os fatos. Isso libera o tempo dos alunos a concentrar-se em conceitos mais importantes”, analisa.
A seguir, a entrevista.
iG: É muito comum os estudantes copiarem trabalhos disponíveis na internet. A “geração digital” pode fortalecer o plágio?TAPSCOTT: Sim, é fácil de copiar informações da Internet. Os alunos devem ser informados que o plágio não é tolerado. Se os alunos receberem instruções claras quanto ao que constitui plágio e escolherem ignorá-las, devem estar preparados para as conseqüências.
iG: Por que você acredita que o Google faz as pessoas mais inteligentes? TAPSCOTT: Não acho que, automaticamente, o Google faz as pessoas mais inteligentes, mas certamente ajudam as pessoas a tomarem decisões mais informadas. Nas escolas, por exemplo, por ter esse corpo enorme de informações em um dos dedos, é menos importante para memorizar os fatos, o que os professores fariam em muito mais tempo. Em termos de história, o aluno deve estar ciente das principais forças que influenciam o desenvolvimento de um país, mas não acho que é essencial memorizar datas de batalhas. Quanto à necessidade de memorização de informações, isso libera o tempo dos alunos a concentrar-se em conceitos mais importantes.
iG: Em seu livro, você diz: "é mais difícil de ensinar a cães velhos truques novos." As pessoas de outras gerações não poderão acompanhar as mudanças?TAPSCOTT: Os mais velhos podem acompanhar as mudanças, mas para eles é muito mais difícil. Os jovens de hoje são a primeira geração de nativos digitais. Eu sou um imigrante digital, ou seja, tive que aprender a língua e cultura digitais. Para os jovens é como o ar. Eles são os primeiros a entrar na era digital com uma orientação global, acesso ao conhecimento, espírito de colaboração e pensamento inovador que a minha geração só poderia invejar.
iG: Um jovem, entre 15 e 20, que nunca teve acesso às novas tecnologias, como em muitos casos no Brasil, por exemplo, ainda pode se inserir na “geração digital”? Ou já está competindo de forma desigual?TAPSCOTT: Os jovens que não têm acesso às tecnologias digitais não têm as habilidades de computador que a Geração Net apresenta. Como os imigrantes digitais que eu falei anteriormente, estes jovens terão que aprender essas ferramentas em uma fase posterior da vida, e eles vão estar em desvantagem. Os jovens que crescem sem as tecnologias digitais estão na mesma desvantagem que os imigrantes digitais, como eu.
iG: Que conseqüências podem sofrer estes “excluídos” em uma sociedade altamente digital?TAPSCOTT: A participação delas na sociedade será mais difícil, sem dúvidas. Garantir que os cidadãos tenham igual acesso às tecnologias digitais deve ser uma alta prioridade para qualquer país que quer competir na economia global.
iG: Você afirma que “a geração internet é a antítese da geração TV”. Por quê? 
TAPSCOTT: Ao invés de apenas sentar em frente da TV como a minha geração fez, os jovens de hoje cresceram interagindo, buscando, autenticando, lembrando, colaborando, compondo os seus pensamentos, organizando a informação. Ao invés de serem receptores passivos dos meios de comunicação, eles são uma geração de usuários, agentes, promotores.
iG: O que a “geração digital” significa para o futuro da democracia? 
TAPSCOTT: Coisas boas. Atualmente, os especialistas políticos e assessores do setor público mal podem manter o ritmo com a definição dos problemas, sem falar em soluções artesanais. O governo não pode começar a acumular os conhecimentos internos para lidar com a multiplicidade de desafios que surgem. Precisam criar oportunidades para um diálogo sustentado entre os eleitores e os eleitos. A geração net irá responder a isto.
iG: Como as novas tecnologias podem auxiliar a democracia? TAPSCOTT: Posso ver um novo modelo, onde os cidadãos estão mais envolvidos. Por muito tempo, temos vivido no que tenho chamado de democracia de transmissão. Eleitores só agiam durante o período eleitoral. Eles tinham pouca ou nenhuma influência entre as eleições, quando os legisladores e formadores de opinião eram responsáveis e os cidadãos apenas personagens passivos. Até recentemente, o modelo que imperava era o do "você vota, eu mando". O sistema carece de mecanismos que permitam ao governo se beneficiar da sabedoria e do discernimento que uma nação pode oferecer coletivamente.
iG: Como isso seria possível?TAPSCOTT: Não estou propondo uma espécie de democracia direta, onde os cidadãos votariam online todas as noites após o noticiário da TV. Isso equivaleria a uma multidão digital. Como primeiro passo, devemos usar tecnologias de Web 2.0 para permitir a voz aos cidadãos, a fim deles poderem contribuir com ideias para o processo de tomada de decisão – tornando-os engajados na vida pública. Quando os cidadãos se tornam ativos, boas coisas podem acontecer. Nós todos aprendemos uns com os outros. As pessoas se tornam ativas na melhoria das suas comunidades, do País e do mundo.
iG: Por que a eleição de Obama, nos Estados Unidos, é um exemplo da importância de "geração digital"? 
TAPSCOTT: Os que compõem a geração net são mais espertos, mais rápidos e mais tolerantes com a diversidade do que seus antecessores. Eles se preocupam fortemente com a justiça e os problemas enfrentados por sua sociedade e são geralmente envolvidos em algum tipo de atividade cívica na escola, no trabalho ou em suas comunidades. Nos Estados Unidos, centenas de milhares deles foram estimulados a apoiar Barack Obama para a presidência. E se envolveram na política pela primeira vez. Esta geração está envolvida politicamente, e vê a democracia e o governo como instrumentos essenciais para melhorar o mundo.
iG: Qual é a diferença dos jovens politizados na era digital em relação à geração anterior?TAPSCOTT: Na década de 1980 e 1990, esse grupo etário foi amplamente antigoverno, eles sonhavam com o dia que o governo poderia "sair do caminho." Nas palavras de Ronald Reagan e Margaret Thatcher, o governo era o problema, não a solução. Mas os jovens já não pensam dessa maneira. Eles viram as limitações e os excessos do setor privado, e acreditam que o setor público é fundamental para resolver grande parte dos males que afligem a sociedade. Eles querem o equilíbrio.
iG: Muitos jovens usam a internet sem se preocupar com a privacidade. Como isso afetará as suas vidas no futuro? 
TAPSCOTT: Tenho medo da quantidade e do tipo de informação que são casualmente colocadas online. As lições de sites como o Facebook ou MySpace são claras. Os jovens devem utilizar as redes sociais com o senso comum e cuidado e, acima de tudo, ser vigilantes. Depois que uma pequena informação está na Internet, ela não pode ser removido, não importa o quanto se tente.
iG: Você diz que a “geração internet” tem mentalidade comunitária. Isto é correto mesmo quando se diz que os jovens estão mais tempo em casa, em seus computadores, do que no “mundo real”?TAPSCOTT: Sim. Esta geração tem um tremendo potencial para melhorar o mundo e todos nós devemos trabalhar juntos para ajudá-los com isso. Os jovens de hoje já estão no local de trabalho, no mercado em cada nicho da sociedade. Eles estão trazendo com eles sua inteligência de mídia, o poder de compra, os novos modelos de colaboração e de paternidade (quem é o dono de conteúdos online), empreendedorismo e poder político. Eles têm fortes valores e se preocupam profundamente com o nosso planeta. Em muitos países, o voluntariado dos jovens está em crescente expansão, como nunca antes.
iG: Você consegue pensar o que virá após a “geração digital”? 
TAPSCOTT: Uma geração ainda mais digital. Aguarde, por exemplo, quando todos nós teremos uma conexão sem fio permanente de alta velocidade com acesso à Internet, não importa onde estaremos. A vida vai ser interessante.
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25 DE JULHO: DIA DO ESCRITOR


Data criada por Jorge Amado e João Peregrino Júnior
O dia 25 de julho é um dia dedicado a homenagear o escritor brasileiro, aquele que elabora artigos científicos, pautados em verdades comprovadas, ou textos literários, divididos em vários gêneros. 
O surgimento da data se deu a partir da década de 60, através de João Peregrino Júnior e Jorge Amado, quando realizaram o I Festival do Escritor Brasileiro, organizado pela União Brasileira de Escritores, a que os dois eram presidente e vice-presidente, respectivamente. Porém, de alguns anos para cá, as dificuldades dos escritores tem sido muito grandes, principalmente no que diz respeito à publicação de suas obras. Despreocupados com a qualidade dos textos, mas com a quantidade de vendas dos produtos, muitos editores lançam volumes que garantem retorno econômico à empresa
Além disso, os meios de comunicação virtual publicam na íntegra, gratuitamente, obras de vários autores, sem considerar os respectivos direitos autorais, causando prejuízos aos mesmos. 

Em razão do mundo virtual, jovens e crianças têm perdido o contato com os livros, passando grande tempo na frente do computador ou da televisão. Com isso, o acesso ao mundo letrado tem diminuído consideravelmente, e com ele as vendas dos artigos literários. 
Ler é importante para o desenvolvimento do raciocínio, para desenvolver o aspecto crítico do leitor, criando novas opiniões e estimulando sua criatividade. Quando lemos, nos reportamos para outros lugares, como se estivéssemos viajando no tempo e no espaço. 

As riquezas literárias são muitas, podendo estar divididas em textos científicos, que comprovam as teorias, e textos literários do tipo romance, comédia, suspense, poemas, poesias, biografias, músicas, novelas, obras de arte, literatura de cordel, histórias infantis, histórias em quadrinhos, dentre vários outros. 

Pesquisa realizada em 2001, pela Câmara Brasileira da Indústria do Livro, comprovou que cerca de 61% dos adultos alfabetizados do país mantém pouco contato com livros, enquanto que a camada mais baixa da população, cerca de seis milhões e meio de pessoas, alegam não ter condições de adquirir livros. 
Hoje em dia o Brasil conta com mais de trinta projetos de incentivo à leitura, bem como de divulgação das bibliotecas públicas do país e seus acervos bibliográficos, sendo o PNLL (Plano Nacional do Livro e Leitura) o mais importante deles. O programa oferece apoio a novos escritores, defende os direitos autorais dos escritores, abona apoio às publicações para novos autores, investem em traduções, mantém premiações e bolsas de incentivo para novos escritores.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
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