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sábado, janeiro 22, 2011

EDUCAÇÃO DE SP PASSARÁ POR REFORMA ADMINISTRATIVA

Plano é acabar com sobreposição de tarefas, agilizar implantação de novas medidas e manter professores na sala de aula

Agência Estado | 22/01/2011 12:49

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo passará por uma reforma administrativa, com criação de novas coordenadorias e cargos. Segundo a pasta, a mudança busca acabar com a sobreposição de tarefas, agilizar a implantação de novas medidas e manter os professores em sala de aula. Atualmente há 1,9 mil docentes deslocados para tarefas burocráticas, como realizar pregões e cuidar de finanças.



O governo já tem prontos o decreto com as mudanças e um projeto de lei criando os novos cargos. O texto deve ser enviado à Assembleia Legislativa assim que terminar o recesso. "A reforma é fundamental para que as ações da secretaria cheguem à ponta de forma mais correta e menos burocrática", afirmou o secretário de Educação, Herman Voorwald.
A estrutura atual, criada em 1979, segue uma lógica geográfica - há uma coordenadoria do interior e outra da Grande São Paulo. Com a reforma, elas serão extintas e substituídas por coordenadorias temáticas: pedagógica, de avaliação, infraestrutura, recursos humanos, orçamento e Escola de Formação de Professores.O governo já tem prontos o decreto com as mudanças e um projeto de lei criando os novos cargos. O texto deve ser enviado à Assembleia Legislativa assim que terminar o recesso. "A reforma é fundamental para que as ações da secretaria cheguem à ponta de forma mais correta e menos burocrática", afirmou o secretário de Educação, Herman Voorwald.
"Agora, cada coordenadoria tratará de um assunto por inteiro", explica Fernando Padula, chefe de gabinete. As 91 diretorias de ensino serão mantidas, mas ficarão focadas em implantar as ações pedagógicas. Um estudo da própria secretaria aponta que atividades burocráticas ocupam 70% do dia a dia das diretorias de ensino. Para compor as diretorias, serão abertos concursos públicos para três novas funções: nutricionista, para acompanhar a qualidade das merendas; bibliotecário, para cuidar das salas de leitura; e técnico de apoio à gestão pública, função de nível médio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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2 comentários:

Anônimo disse...

O EDUCADOR É O ARQUITETO DE UMA SOCIEDADE JUSTA.

A educação é fator que determina o sucesso e a ascenção de um páis.
Todo mundo sabe disso.
A educaçao é tudo.
Em São Paulo a cidade mais importante do país não dá importância para a educaçao.
Aluno bonzinho, e criança que não seja irriquieta, que não deem trabalho, que entrem na sala de aUla apenas para absorver os conhecimentos que os professores vão despejar em cima deles, não existe.
Criança e adolescente brigam, ficam de mal e de bem com a mesma facilidade.Dão trabalho, exigem atençao e sobretudo respeito e bons exemplos. Tudo que não existe na escola pública de São Paulo
Na mão de educadores com verba suficiente para uma escola de primeiro mundo, teríamos um Brasil varonil, e bem resolvido, um país merecedor de ocupar lugar de país bem desenvolvido.Invertemos a ordem, passamos a dar a prioridade para o professor, eleito pela imprensa como o abnegado, o herói que é refém de alunos bandidos, perigosos e agressivos.
O educador, esquecido e foi se tornando a minoria na escola. A banda podre dos maus professores, se tornou a dona da situação.
A imprensa demonizou o aluno de escola pública de um jeito que ele passou a ser considerado o problema da escola pública.
Da mesma maneira que um educador forma cidadão de bem e é o arquiteto de uma sociedade justa, o mau professor é o virus que devassa e aniquila a esperança de pais e alunos.
Como não existe um número suficiente de alunos bonzinhos, santinhos que não contestam nada e não reclamam e não dão trabalho, passaram a ofender a familia e responsabiliza-la pelo fracasso da escola.
Em 2005, São Paulo fechou 300 escolas. Agora não temos nenhuma escola, nenhuma mesmo, que não tenha turno ou salas fechadas. Pela resposta que recebemos da COGESP, vão continuar fechando por falta de demanda.
Como assim ???
Continuamos com a mesma populaçao. A escola encolhe por falta de demanda ?
No final do 2009 foi feito oficialmente pela Secretaria Estadual de Educação, uma cartilha autorizando a escola a expulsar, transferir compulsóriamente aluno para a delegacia de policia.
Foi um tiro no futuro.
Um tiro no futuro e no progresso do Brasil que está se mostrando uma pátria nada gentil para seus filhos. Na desordem generalizada da escola pública.
cremildadentrodaescola.wordpress.com

Silvana M. Moreli disse...

Olá Cremilda!

Obrigada por comentar o post. Sempre que puder e assim desejar, o faça.
Gostei muito da sua firmeza de opinião, do seu posicionamento crítico. Acessei o seu blog e li vários dos seus textos. Infelizmente a situação da Educação no Estado de São Paulo especificamente não é das melhores mesmo e, por mais otimista que sejamos, está ficando cada vez mais difícil cultivar a esperança em dias melhores. Mas eu não desanimo, não, de forma alguma. Procuro fazer a minha parte (e bem feita). Afinal eu sei, e acredito que a senhora também saiba, que o problema da Educação vai muito além das salas de aula lotadas, de professores despreparados (pedagogicamente e também para lidar com situações adversas, de conflito dentro da escola), dos desmandos dos governantes etc. A meu ver, um dos maiores problemas é de origem social.
Seguir em frente é preciso, então, façamos o que é de nossa alçada e rezemos para que Deus ilumine a cabeça daqueles que estão no poder.

Um grande abraço e volte sempre!!!

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