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sábado, abril 30, 2011

LÁZARO RAMOS: COMO A EDUCAÇÃO MUDOU A MINHA VIDA

Lázaro Ramos: como a Educação mudou minha vida

UM RETRATO DA SALA DE AULA

Educação

Um retrato da sala de aula
Lailson Santos
http://veja.abril.com.br/300909/imagens/educacao1.jpg
Uma visão prática
Carnoy: "Os professores devem ser treinados para ensinar – e não para difundir teorias genéricas"
Poucos especialistas observaram tão de perto o dia a dia em escolas brasileiras quanto o americano Martin Carnoy, 71 anos, doutor em economia pela Universidade de Chicago e professor na Universidade Stanford, nos Estados Unidos, onde atualmente também comanda um centro voltado para pesquisas sobre educação. Em 2008, Carnoy veio ao Brasil, país que ele já perdeu as contas de quantas vezes visitou, para coordenar um estudo cujo propósito era entender, sob o ponto de vista do que se passa nas salas de aula, algumas das razões para o mau ensino brasileiro. Ele assistiu a aulas em dez escolas públicas no país, sistematicamente – e chegou até a filmá-las –, além de falar com professores, diretores e governantes. Em entrevista à editora Monica Weinberg, Martin Carnoy traçou um apurado cenário da educação no Brasil.
COMO NO SÉCULO XIX
Está claro que as escolas brasileiras – públicas e particulares – não oferecem grandes desafios intelectuais aos estudantes. No lugar disso, não é raro que eles passem até uma hora copiando uma lição da lousa, à moda antiga, como se estivessem num colégio do século XIX. Ao fazer medições sobre como o tempo de aula é administrado nos colégios que visitei, chamaram-me a atenção ainda a predominância do improviso por parte dos professores, os minutos preciosos que se esvaem com a indisciplina e a absurda quantidade de trabalhos em grupo. Eles consomem algo como 30% das aulas e simplesmente não funcionam. A razão é fácil de entender: só mesmo um professor muito bem qualificado é capaz de conferir eficiência ao trabalho em equipe ou a qualquer outra atividade que envolva o intelecto. E o Brasil não conta com esse time de professores de alto padrão. Ao contrário. O nível geral é muito baixo.
MENOS TEORIA E MAIS PRÁTICAFalta ao Brasil entender o básico. Os professores devem ser bem treinados para ensinar – e não para difundir teorias pedagógicas genéricas. As faculdades precisam estar atentas a isso. Um bom professor de matemática ou de línguas é aquele que domina o conteúdo de sua matéria e consegue passá-lo adiante de maneira atraente aos alunos. Simples assim. O que vejo no cenário brasileiro, no entanto, é a difusão de um valor diferente: o de que todo professor deve ser um bom teórico. O pior é que eles se tornam defensores de teorias sem saber sequer se funcionam na vida real. Também simplificam demais linhas de pensamento de natureza complexa. Nas escolas, elas costumam se transformar apenas numa caricatura do que realmente são.
QUE CONSTRUTIVISMO É ESSE?O construtivismo que é hoje aplicado em escolas brasileiras está tão distante do conceito original, aquele de Jean Piaget (psicólogo suíço, 1896-1980),que não dá nem mesmo para dizer que se está diante dessa teoria. Falta um olhar mais científico e apurado sobre o que diz respeito à sala de aula. É bem verdade que esse não é um problema exclusivamente brasileiro. Especialistas no mundo todo têm o hábito de martelar seus ideários sem se preocupar em saber que benefícios eles trarão ao ensino. Há um excesso de ideologia na educação. No Brasil, a situação se agrava porque, acima de tudo, falta o básico: bons professores.
Oscar Cabral
http://veja.abril.com.br/300909/imagens/educacao2.jpg
Tempo mal gasto
Ensino brasileiro: ausência de desafios intelectuais e excesso de improviso

À CAÇA DE MESTRES BRILHANTES
A chave para um bom ensino é conseguir atrair para a carreira de professor os melhores estudantes. Basta copiar o que já deu certo em países como Taiwan, que reuniu em seu quadro de docentes algumas das melhores cabeças do país. Ali, um professor ganha tanto quanto um engenheiro – o que, por si só, já atrai os alunos mais talentosos para a docência. Mas não é só isso. Está provado que, para despertar o interesse dos mais brilhantes pela sala de aula, é preciso, sobretudo, dar-lhes uma perspectiva de carreira e de reconhecimento pelo talento que os distingue. No Brasil, o pior problema não está propriamente na remuneração dos professores, até razoável diante das médias salariais do país – mas justamente na ausência de um bom horizonte profissional.
VIGILÂNCIA SOBRE OS PROFESSORESOs professores brasileiros precisam, de uma vez por todas, ser inspecionados e prestar contas de seu trabalho, como já ocorre em tantos países. A verdade é que, salvo raras exceções, no Brasil ninguém sabe o que eles estão ensinando em sala de aula. É o que me faz comparar as escolas públicas brasileiras às empresas pré-modernas. Elas não contam com mecanismos eficazes para cobrar e incentivar a produtividade. Contratam profissionais que ninguém mais no mercado quer, treinam-nos mal e, além disso, não exercem nenhum tipo de controle sobre eles. Hoje, os professores brasileiros estão, basicamente, livres para escolher o que vão ensinar do currículo. Não há padrão nenhum – tampouco há excelência acadêmica.
NA LINHA DA MEDIOCRIDADEÉ boa notícia que os brasileiros comecem a colocar a educação entre suas prioridades, mesmo que isso ocorra com tanto atraso em relação aos países mais desenvolvidos. Percebo no Brasil, no entanto, uma visão ainda bastante distorcida da realidade – típica de países onde as notas dos estudantes são, em geral, muito baixas. A experiência indica que, num cenário como esse, até mesmo os ótimos alunos tendem a se nivelar por baixo. Com um resultado superior à média, eles já se dão por satisfeitos, assim como seus pais e escolas. Na verdade, estão todos mirando a linha da mediocridade. E é lá que estão mesmo. Os exames internacionais da OCDE (organização que reúne os países mais ricos) mostram isso com clareza. Os alunos brasileiros que aparecem entre os 10% melhores são, afinal, menos preparados do que alguns dos piores estudantes da Finlândia. Os finlandeses, por sua vez, definem suas metas com base num altíssimo padrão de excelência acadêmica. É esse ciclo virtuoso que o Brasil deve perseguir – em todos os níveis.
CHEGA DE UNIVERSIDADE GRATUITASe quiser mesmo se firmar como uma potência no cenário mundial, o Brasil precisa investir mais na universidade. É verdade que os custos para manter um estudante brasileiro numa faculdade pública já figuram entre os mais altos do planeta. Por isso, é necessário encarar uma questão espinhosa: a cobrança de mensalidades de quem pode pagar por elas, como funciona em tantos países de bom ensino superior. Sempre me pergunto por que a esquerda brasileira quer subsidiar os mais ricos na universidade. É um contrassenso. Olhe o que aconteceria caso os estudantes de renda mais alta pagassem algo como 1 000 dólares por ano às instituições públicas em que estudam. Logo de saída, o orçamento delas aumentaria na casa dos 15%. Com esse dinheiro, daria para atrair professores do mais alto nível. Quem sabe até um prêmio Nobel. O Brasil precisa, afinal, começar a se nivelar por cima.

PROFESSORES PASSAM 17% DA CARGA HORÁRIA EM ATIVIDADE FORA DA SALA DE AULA, STF DETERMINOU 33%

SP terá de dobrar tempo de preparo de aula para atender lei

Em São Paulo, professores passam 17% da carga horária em atividade fora da sala de aula, STF determinou 33%


Os professores da rede estadual paulista poderão ter o dobro do atual tempo remunerado para formação e preparo de aulas. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu concordar com toda a lei dopiso salarial para docentes que era questionada por alguns Estados, inclusive com o trecho que previa a destinação de um terço (33,33) da carga horária para atividades extraclasse. Atualmente, os educadores de São Paulo têm apenas 17% de horas remuneradas fora da sala de aula.
Foto: Marina Morena CostaAmpliar
Em reuniões com a rede, o secretário Herman se diz favorável ao aumento de atividade extraclasse
O porcentual deve sofrer alteração em breve. De acordo com a Secretaria Estadual de Educação, antes mesmo da votação ocorrida nesta quarta-feira no STF, o secretário Herman Voorwald já havia manifestado intenção de ampliar o período voltado a atividades de formação e preparo de aulas.
A nova divisão da carga horária deve ser anunciada no Plano de Carreira nos próximos dias. O documento está sendo elaborado junto com as alterações no ensino fundamental e médio que foram debatidas com a rede nos últimos meses.
Atualmente, um professor contratado para trabalhar 40 horas semanais na rede estadual paulista deve ministrar 33 horas de aula e tem apenas sete para Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC), que deve ser feito na escola junto com a equipe gestora e pedagógica e o Horário de Trabalho Livre (HTPL), que pode ser individual e fora da instituição de ensino. Se for atendida a lei do piso salarial, que recebeu aval do STF, este mesmo professor daria apenas 27 horas de aulas e teria 13 outras para se preparar.
O aumento do horário fora da sala de aula, implicaria, necessariamente, na contratação de mais professores para garantir as aulas.
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sexta-feira, abril 22, 2011

FILHA... QUE MENSAGEM LINDA!

Recebi da minha filha, Lays, a mensagem abaixo "via Orkut" e quero compartilhá-la com todos.

Fiquei muito emocionada... e, para quem me conhece, sabe que isso não é novidade alguma... Sou dessas pessoas que se emocionam com facilidade...

Obrigada, filha, pela linda mensagem...

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Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você pegar o primeiro desenho que fiz e prender na geladeira e, imediatamente, eu tive vontade de fazer outro para você.
Quando você pensava que eu não o estava olhando, eu vi você dando comida a um gato de rua e eu aprendi que é legal tratar bem os animais.
Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você fazer meu bolo favorito para mim e eu aprendi que as coisas pequenas podem ser as mais especiais na nossa vida.
Quando você pensava que eu não estava olhando, ouvi você fazendo uma oração, e eu aprendi que existe um Deus com quem eu posso sempre falar e em quem eu posso sempre confiar.
Quando você pensava que eu não o estava olhando, eu vi você fazendo comida e levando para uma amiga que estava doente e eu aprendi que todos nós temos que ajudar e tomar conta uns dos outros.
Quando você pensava que eu não o estava olhando, eu vi você dando seu tempo e seu dinheiro para ajudar as pessoas mais necessitadas e eu aprendi que aqueles que tem alguma coisa devem ajudar quem nada tem.
Quando você pensava que eu não estava olhando, eu senti você me dando um beijo de boa noite e me senti amado e seguro.
Quando você pensava que eu não o estava olhando, eu vi você tomando conta da nossa casa e de todos nós e eu aprendi que nós temos que cuidar com carinho daquilo que temos e das pessoas de que gostamos.
Quando você pensava que eu não o estava olhando, eu vi como você cumpria com todas as suas responsabilidades, mesmo quando não estava se sentindo bem, e eu aprendi que tinha que ser responsável quando eu crescesse.
Quando você pensava que eu não o estava olhando eu vi lágrimas nos seus olhos, e eu aprendi que, às vezes, acontecem coisas que nos machucam, mas que não tem nenhum problema a gente chorar.
Quando você pensava que eu não o estava olhando, eu vi que você estava preocupado e eu quis fazer o melhor de mim para ser o melhor que pudesse.
Quando você pensava que eu não estava olhando foi quando eu aprendi a maior parte das lições de vida que eu precisava, para ser uma pessoa boa e produtiva quando eu crescesse.
Quando você pensava que eu não estava olhando, eu olhava para você e queria te dizer:
"Obrigado por todas as coisas que eu vi e aprendi quando você pensava que eu não estava olhando!

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sábado, abril 16, 2011

PROFESSORES, NÃO DEIXEM DE LER...

Recebi esse arquivo de uma amiga, Larissa Nori, por e-mail e, aproveito o ensejo para agradecê-la.
É, sem dúvida, uma mensagem muito interessante e, não obstante, um intenso desabafo Larissa, um grande abraço!!
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DORAS E CARMOSINAS - FERNANDA MONTENEGRO

Há momentos em que os anos vividos nos obrigam olhar em volta e fazer uma revisão das nossas perdas e dos nossos danos. Se hoje estou sendo agraciada com a mais alta condecoração de nosso país, é porque sou resultado de muitas influências e convivências. Centenas de companheiros e personagens me formaram, me educaram e estão comigo sempre. Não me refiro só a minha família de sangue, mas principalmente à minha família de opção…


Mas existe o antes. A infância. E – porque não? O período da minha educação primária. Acho que é aí que tudo começa. Ao trabalhar o mundo da professora Dora de Central do Brasil, lá na infância é que fui buscar, na minha memória, as primeiras professoras que me alfabetizaram. Credenciadas, respeitadas, prestigiadas professoras primárias da minha infância. Professoras de escolas públicas que eu freqüentei, no subúrbio do Rio.
Eu me lembro especialmente com muito carinho de dona Carmosina Campos de Menezes, que me alfabetizou. E mais do que isso, que me ensinou a ler, o que é um degrau acima da alfabetização. Naquele tempo, as professoras ainda se chamavam Carmosinas, Afonsinas, Ondinas. Busquei na memória a figura de Dona Carmosina para me aproximar da professora Dora (para mim, personagem não é ficção). E vi como seria trágico se a minha tão prestigiada e amada Dona Carmosina viesse a se transformar, por carências existenciais e sociais, numa endurecida e miserável Dora. Foi essa visão de tantas perdas que me deu o emocional da cena final do filme quando Dora escreve “tenho saudade de tudo”.
Saudade é uma palavra forte e uma forma profunda de chamamento, de invocação. Entre Carmosina e Dora lá se vão sessenta anos. Penso que minha vocação de atriz foi sensibilizada a partir das leituras em voz alta, leituras muito exigidas, cuidadas, orgânicas, que nós alunos fazíamos usando os livros de português do antigo curso primário. As primeiras coisas que decorei na vida foram dois poemas que Dora Carmosina mandou (é essa a palavra, mandou) que decorássemos nas férias de dezembro: “Meus oito anos” de Casimiro de Abreu e “Canção do exílio” de Gonçalves Dias. Na volta das férias naquele ano de 1937, eu, mesmo tímida, envergonhada e encantada declamei: “Oh! Que saudades eu tenho da aurora da minha vida, da minha infância querida que os anos não trazem mais. Que amor, que sonhos, que flores, naquelas tardes fagueiras, à sombra das bananeiras, debaixo dos laranjais”. Essas bananeiras e esses laranjais não eram licença poética. Os subúrbios de nossas cidades ainda não tinham sofrido essa degradação ambiental que infelizmente se fez presente com o passar dos anos. Vi muitos Brasis entre esses meus oito anos, os oitos anos do poeta e essas duas mulheres: Carmosina e Dora. Vejo essa passagem de tempo, claro, com alegrias e ganhos, mas também com muitas perdas e dor. Sou atriz e confesso a minha deformação profissional: esse sentimento de perdas, essa nostalgia me ajudaram a resgatar o emocional dessa desprotegida e amarga Dora ao intuir que dentro dessas Doras desiludidas existe sempre uma Carmosina à espera de um ombro e de um socorro.
Senhor Presidente, nesta nossa confraternização de artistas e autoridades como não lembrar o milagre que a educação e a cultura produzem em todo ser humano. É este, me parece, o espírito que nos une aqui, neste espaço, e por estarmos diante da mais alta autoridade de nosso país, que é Vossa Excelência, a herança cultural da reivindicação artística e social se apresenta…Mas, Vossa Excelência é um democrata e um professor, por isso peço a Vossa Excelência me dar o direito de não resistir, mesmo porque acredito que estamos numa concordância de vontades. Senhor presidente, precisamos urgentemente de muitas, muitas Carmosinas e, se possível nenhuma Dora. Vossa Excelência tem poder para transformar as Doras em Carmosinas. O país lhe deu esse poder. Eu tenho um sonho que certamente é também um sonho de Vossa Excelência e de muitos, muitos brasileiros. Eu tenho um sonho (parodiando o notável reverendo americano) que um dia, realmente, todas as desesperadas Doras serão resgatadas desses ônibus perdidos que atravessam esse nosso sertão de miséria e que a elas será dado nem que seja uma parcela daquele reconhecimento e respeito social das professoras Carmosinas da minha infância. Doras com visão de futuro, com auto-estima, economicamente ajustadas. Professoras Doras inventivas, confiantes, no seu magistério para que possam ser amadas como seres humanos e (por que não?) como personagens também. Muito amadas e lembradas por todos os Vinícius e todos os Josués de nosso país. Mesmo assim prefiro as Carmosinas… 
Que Dora compreenda e me perdoe. Vale a troca. Para o fortalecimento da nossa educação, da nossa cultura, vale a pena, senhor presidente, se a nossa alma, isto é, se a realização do sonho de todos nós, se essa realização não for pequena. Faço de Dora e Carmosina minhas companheiras neste meu agradecimento. Ignorá-las seria desprezar a minha e a realidade da minha, não digo velhice, mas da minha madureza.
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Esse texto foi lido por Fernanda Montenegro quando recebeu do então Presidente Fernando Henrique merecida homenagem pela premiação do filme dirigido por Walter Salles, Central do Brasil, onde ela vive a personagem principal, uma professora que vive de escrever cartas para analfabetos na estação Central do Brasil no Rio de Janeiro.
(Fonte: Escola de formação de professores – São Paulo)

BULLYING MOTIVOU 87% DE ATAQUES EM ESCOLAS, DIZ ESTUDO DOS EUA


16/04/2011 12h02 - Atualizado em 16/04/2011 12h02

Pesquisa analisou 66 ataques no mundo de 1955 a 2011.

Psiquiatra norte-americano diz que não há perfil para assassino nas escolas.


Da Agência Estado

montagem atirador realengo (Foto: Reprodução/TV Globo)Imagens mostram ação do atirador na escola em
Realengo (Foto: Reprodução/TV Globo)
O psiquiatra americano Timothy Brewerton, que tratou de alguns dos estudantes sobreviventes do massacre de Columbine, que deixou 13 mortos em 1999 nos Estados Unidos, apresentou nesta sexta-feira (15), no Rio, estudo realizado pelo serviço secreto do país cujo resultado apontou que, nos 66 ataques em escolas que ocorreram no mundo de 1966 a 2011, 87% dos atiradores sofriam bullying e foram movidos pelo desejo de vingança.
Trata-se da mesma motivação alegada pelo atirador Wellington Menezes de Oliveira, autor do massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo. "O bullying pode ser considerado a chave para entender o problema e um enorme fator de risco, mas outras características são importantes, como tendências suicidas, problemas mentais e acessos de ira. Não acredito em um estereótipo ou perfil para um assassino potencial nas escolas."

A pesquisa apontou que em 76% dos ataques no mundo os assassinos eram adolescentes e tinham fácil acesso às armas de parentes. "Além do controle ao acesso às armas, recomendamos também que os pais fiquem atentos a alguns comportamentos, como maus-tratos contra animais, alternância de estados de humor, tendências incendiárias, isolamento e indiferença", disse Brewerton.
Segundo ele, 70% dos ataques registrados em escolas no mundo aconteceram nos Estados Unidos. O levantamento apontou que naquele país 160 mil alunos faltam diariamente no colégio por medo de sofrer humilhações, surras ou agressões verbais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo .
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domingo, abril 10, 2011

SECRETARIA DISTRIBUIRÁ 12,2 MILHÕES DE LIVROS PARA ALUNOS E PROFESSORES EM 2011

Quarta - feira, 6 de Abril de 2011 14h00

Secretaria distribuirá 12,2 milhões de livros para alunos e professores em 2011
A iniciativa faz parte dos projetos Apoio ao Saber e Leituras do Professor e conta com investimento de R$ 71,8 milhões
Docentes e estudantes da rede estadual levarão para casa um kit contendo três livros, sendo um do gênero poesia, um de teatro e uma narrativa
Alunos e professores da rede pública estadual ganharão novos livros dos projetos Apoio ao Saber e Leituras do Professor neste ano. A Secretaria de Estado da Educação investiu R$ 71,8 milhões na aquisição de 12,2 milhões de exemplares. Pelo volume adquirido, a Pasta obteve um desconto médio de 80% em relação ao preço de mercado das obras, avaliadas em cerca de R$ 460 milhões. Destinado aos alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e dos três anos do Ensino Médio, o Apoio Saber beneficiará cerca 3,7 milhões de estudantes, que receberão, cada um, um kit contendo três livros, sendo um do gênero poesia, um de teatro e uma narrativa. Já o projeto Leituras do Professor é voltado a todos os docentes que atuam na rede estadual, que também serão beneficiados com um kit cada um.

“O objetivo é que professores, alunos e também seus familiares tenham acesso a obras literárias de qualidade, a fim de promover a valorização da leitura e o enriquecimento cultural”, afirma o secretário de Estado da Educação, professor Herman Voorwald.

A nova aquisição para ambos os projetos conta com um total de 51 novos títulos, dos quais 21 especificamente para o Apoio ao Saber, dentre eles “De Repente, nas Profundezas do Bosque” (Amós Oz), “O Médico e o Monstro” (Robert Louis Balfour Stevenson), “Poemas Antológicos de Solano Trindade, O Poço do Visconde” (Monteiro Lobato) e “Madame Bovary” (Gustave Flaubert). Os outros 30 compõem os kits do Leituras do Professores. São títulos como “A Importância do Ato de Ler” (Paulo Freire), “Apresentação da Poesia Brasileira” (Antologia de Manuel Bandeira), “Doze Contos Peregrinos” (Gabriel García Márquez), “Memorial do Convento” (José Saramago) e “A Metamorfose” (Franz Kafka), entre outros.

Dos 12,2 milhões de exemplares, 6,1 milhões serão distribuídos aos alunos do Ensino Fundamental, 5,2 milhões aos do Ensino Médio e 911 mil a professores. A previsão é que os livros comecem a ser distribuídos a partir de junho.

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Fonte:  http://www.educacao.sp.gov.br/

COMBU$TÍVEL: OS OLHOS DA CARA...


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Fonte: http://www.ivancabral.com/2011/04/charge-do-dia-os-olhos-da-cara.html

domingo, abril 03, 2011

SP: EM ASSEMBLEIA, DOCENTES DA REDE ESTADUAL PEDEM AUMENTO SALARIAL

SP: em assembleia, docentes da rede estadual pedem aumento salarial

SARESP: INTERIOR DE SP CONCENTRA ESCOLAS ESTADUAIS COM BOM NÍVEL


01/04/2011 - 03h00

Interior de SP concentra escolas estaduais com bom nível


FÁBIO TAKAHASHI
ANDRÉ MONTEIRO
DE SÃO PAULO

As poucas escolas estaduais paulistas com bom nível de ensino estão fora da capital, aponta exame do próprio governo.


Entre os mais de 3.500 colégios com nono ano do ensino fundamental, apenas cinco estão no patamar considerado ideal pela Secretaria da Educação, com nível de países como a Finlândia (líder de rankings internacionais). Todos estão no interior.
No ensino médio, quatro escolas atingiram o nível ideal, nenhuma na capital. A cidade também fica fora se considerado o grupo de 20 melhores escolas do Estado em cada nível.
Os dados estão em levantamento da Folha, com base no desempenho dos colégios no Idesp, índice oficial que considera a atuação dos alunos em exames de português e matemática, além da quantidade de aprovados.
A meta é que até 2030 a rede seja equivalente aos países desenvolvidos, objetivo já alcançado pela escola Rizzieri Poletti, em Cândido Rodrigues (352 km da capital).
Para a vice-diretora Vera Maria Momesso, turmas pequenas, com até 30 alunos, são um dos seus pontos fortes. "Falam que a escola é como se fosse particular."
SURPRESA
Professora da Faculdade de Educação da PUC-SP, Neide Noffs se disse surpresa com o desempenho da capital. "Mas percebo que no interior há melhor acompanhamento da educação, até por serem cidades menores."
O governo Geraldo Alckmin (PSDB) diz que ainda analisa os dados. Segundo a pasta da Educação, o que já está definido é a necessidade de ampliar o número de professores concursados.
Hoje, quase metade do corpo docente não é efetivo, o que aumenta a rotatividade, problema agudo na capital. O governo nomeou neste ano 9.000 docentes e promete chamar mais 25 mil.
MENOS BÔNUS
Com os novos efetivos, o governo espera reverter a queda das notas dos alunos do final do fundamental e do médio, situação antecipada pela Folha no mês passado. Devido aos recuos, a proporção de escolas que receberam bônus por desempenho caiu de 90% para 75%, assim como o valor gasto (R$ 655 milhões para R$ 340 milhões).
O pagamento é proporcional à nota no Idesp. Quem atinge a meta pode receber até 2,4 salários adicionais.
A Apeoesp (sindicato dos docentes) protestou. "Milhares estão indignados com os valores irrisórios. Há casos de profissionais que receberão R$ 0,48. É a gota-d'água."
Colaboraram ANDRESSA TAFFAREL, MARINA MESQUITA, PAOLA CARVALHO, VANESSA CORRÊA DA SILVA eARARIPE CASTILHO
VEJA AS 100 ESCOLAS MAIS BEM AVALIADAS NO 9º ANO E NO ENSINO MÉDIO
RANKINGESCOLACIDADEIDESP 9º ANO E.F.
ANTONIO SANCHES LOPESBALBINOS6,94
LOURENCO BUENO DE CAMARGOMORRO AGUDO6,67
PEDRO MASCARIITÁPOLIS6,48
DR ANIS DABUSAVAÍ6,00
COM FRANCISCO BERNARDES FERREIRAOLÍMPIA6,00
ANTONIO FERRAZMINEIROS DO TIETÊ5,77
CARLOS CORREA VIANNAREGINÓPOLIS5,58
JOAO RAMALHOJOÃO RAMALHO5,36
FERNANDO BARBOSA LIMAFERNANDÓPOLIS5,13
10ºSETH DE ALMEIDAPRESIDENTE ALVES5,00
11ºVALENTIM GENTILITÁPOLIS4,95
12ºJOAO GABRIEL RIBEIRO DRSÃO JOSÉ DO RIO PARDO4,93
13ºJOAO OMETTOIRACEMÁPOLIS4,86
14ºAZARIAS RIBEIRO CELMARACAÍ4,81
15ºTEOFILO DE ANDRADE DOUTORSÃO JOÃO DA BOA VISTA4,72
16ºANTONIO MARIN CRUZMARINÓPOLIS4,69
17ºMANOEL DOS SANTOSMAGDA4,66
18ºANTONIO PERCHES LORDELLO PROFLIMEIRA4,65
19ºAMALIA VALENTINA MARSIGLIA RINO PROFARINÓPOLIS4,65
20ºMARIA APARECIDA COIMBRA PROFAPRESIDENTE ALVES4,57
21ºATTILIO DEXTRO PROFSANTA BÁRBARA D'OESTE4,55
22ºJOEL MIRANDA CAPITAOSANTA ERNESTINA4,54
23ºANTONIO ALVES ARANHA PROFVALINHOS4,52
24ºBIECIO DE BRITTOSANTA CRUZ DO RIO PARDO4,47
25ºSAMUEL DE CASTRO NEVES DRPIRACICABA4,46
26ºJOAO CAETANO DA ROCHA PROFITÁPOLIS4,43
27ºCORIPHEU DE AZEVEDO MARQUESAPARECIDA D'OOESTE4,43
28ºOSCAR ALVES JANEIRO PROFARARAS4,43
29ºJOSE RIBEIRO DE BARROS PROFPEDREGULHO4,42
30ºJOSE ROMAO PROFPIRACICABA4,41
31ºFRANCISCO ALVARES PROFCAMPINAS4,39
32ºOSCAR ANTONIO DA COSTASÃO FRANCISCO4,35
33ºPEDRO PEDROSANHANDEARA4,34
34ºALBERTO VELLONE PADRECONCHAL4,34
35ºHUGO GAMBETTI PROFPROMISSÃO4,33
36ºJOSE INOCENCIO DA COSTAMATÃO4,32
37ºARTUR HORSTHUIS DOMJALES4,32
38ºPIO XSÃO JOSE DO RIO PRETO4,32
39ºMARCOS RIBEIRO CELFARTURA4,32
40ºAMANCIA DIAS SAMPAIO PROFAJACAREÍ4,31
41ºLIBERO DE ALMEIDA SILVARESFERNANDÓPOLIS4,26
42ºJOSE GABRIEL DE OLIVEIRASANTA BÁRBARA D'OESTE4,25
43ºHOMERO ALVESFRANCA4,25
44ºIGNACIO ZURITA JRARARAS4,24
45ºAYR PICANCO BARBOSA DE ALMEIDA PROFASÃO JOSÉ DOS CAMPOS4,24
46ºLEOVEGILDO CHAGAS SANTOS PROFLIMEIRA4,23
47ºJOSE DE CAMPOS PROFINDAIATUBA4,23
48ºLUCIA DE CASTRO BUENO PROFATABOÃO DA SERRA4,22
49ºFRANCISCO SILVEIRA COELHO PROFTAQUARITINGA4,20
50ºJOSE FLORENCIO DO AMARALMONÇÕES4,20
69ºPARQUE ECOLOGICOSÃO PAULO4,08
RANKINGESCOLACIDADEIDESP 3º ANO E.M.
RIZZIERI POLETTICÂNDIDO RODRIGUES5,81
JOAO CAETANO DA ROCHA PROFITÁPOLIS5,51
FRANCISCO BERNARDES FERREIRA COMENDADOROLÍMPIA5,25
PEDRO MASCARIITÁPOLIS5,17
CARLOS CORREA VIANNA PROFREGINÓPOLIS4,84
JOAO RAMALHO DEJOÃO RAMALHO4,83
ANIS DABUS DRAVAÍ4,81
FRANCISCO DE PAULA ABREU SODRE DRUBIRAJARA4,77
FRANCISCO SALES DE ALMEIDA LEITEFERNANDO PRESTES4,60
10ºAUGUSTA DO AMARAL PECANHA PROFAPIRACAIA4,41
11ºANTONIO SANCHES LOPESBALBINOS4,25
12ºJOSE INOCENCIO DA COSTAMATÃO4,16
13ºLUCIA DE CASTRO BUENO PROFATABOÃO DA SERRA4,03
14ºMANOEL DOS SANTOSMAGDA3,91
15ºTEREZA VALVERDE CARDOSO TIRAPELE PROFAGASTÃO VIDIGAL3,85
16ºJOSE TROMBI MONSENHORFARTURA3,84
17ºPEDRO MORAES CAVALCANTIPIRACICABA3,79
18ºGENARO DOMARCOMIRASSOL3,78
19ºRITA FERRAZ CASELLI PROFASANTA CRUZ DA ESPERANÇA3,75
20ºANTONIO MAXIMIANO RODRIGUESCATANDUVA3,74
21ºJOEL MIRANDA CAPITAOSANTA ERNESTINA3,70
22ºPAULO DE ALMEIDA NOGUEIRA DRCOSMÓPOLIS3,62
23ºJOAO BORGES PROFSÃO PAULO3,55
24ºPERY GUARANY BLACKMAN PROFITU3,55
25ºLENY BARROS DA SILVA PROFAASSIS3,54
26ºFRANCISCO RIBEIRO SOARES JUNIORBURITIZAL3,52
27ºANTONIO FERRAZMINEIROS DO TIETÊ3,52
28ºJUCA LOUREIRO PROFESPÍRITO SANTO DO PINHAL3,51
29ºSEBASTIAO INOC ASSUMPCAO PROFAREALVA3,51
30ºJOSE ALVES DE CERQUEIRA CESARGUARULHOS3,50
31ºANGELO FRANZINÁGUA DE SÃO PEDRO3,50
32ºMARCOS RIBEIRO CELFARTURA3,49
33ºCICERO BARBOSA LIMA JUNIOR PROFVOTUPORANGA3,48
34ºMARIA DAS DORES VIANA PEREIRA PROFAELDORADO3,48
35ºANTONIO PERCHES LORDELLO PROFLIMEIRA3,47
36ºMARIA DA CONCEICAO MOURA BRANCO PROFASÃO CAETANO DO SUL3,47
37ºJOAQUIM GONCALVES DE OLIVEIRACRUZÁLIA3,44
38ºMARIO LEANDRO PROFRIBEIRÃO PIRES3,44
39ºMARIO D ELIAFRANCA3,43
40ºHONORINO FABBRI DRHORTOLÂNDIA3,42
41ºJOAQUIM ANTONIO PEREIRAFERNANDÓPOLIS3,41
42ºJOAO LOURENCO RODRIGUES PROFCAMPINAS3,40
43ºRENE ALBERS PROF DRPIRASSUNUNGA3,40
44ºJUSTINO GOMES DE CASTRO MAESTROMOCOCA3,38
45ºPEDRO DE TOLEDOLINDÓIA3,37
46ºPASCHOAL CASTREQUINI PREFEITOMIRA ESTRELA3,37
47ºANTONIO ALVES ARANHA PROFVALINHOS3,36
48ºANGELO MARTINO PROFIBITINGA3,35
49ºJOSE DOS SANTOSASPÁSIA3,35
50ºRUI BLOEMSÃO PAULO3,34
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Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/saber/896737-interior-de-sp-concentra-escolas-estaduais-com-bom-nivel.shtml

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