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sábado, janeiro 29, 2011

PROFESSOR TEM DIREITO A INGRESSO GRATUITO EM PEÇA TEATRAL


28/01/2011
Os produtores do espetáculo “Mambo Italiano”, em cartaz no Teatro Nair Bello, na capital, reservaram 20% dos ingressos para professores da rede pública.
O texto traduzido e adaptado por Clarice Abujamra é uma comédia de costumes sobre relações familiares.
É uma ótima comédia, com atores de grande experiência, como Antonio Petrin e Claudia Melo.
Para retirar gratuitamente o seu ingresso, o professor tem que apresentar a carteira de associado da APEOESP ou o holerite na bilheteria, até uma hora antes do início do espetáculo.
“Mambo Italiano” tem sessões de sexta a domingo e ingressos de R$ 60,00 a R$ 70,00 (sexta, às 21h30; sábado, às 21h; domingo, às 19h).
O Teatro Nair Bello fica no 3º piso do Shopping Frei Caneca, na Rua Frei Caneca, 569 – São Paulo/SP. Mais informações: (11) 3472 2414.
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quinta-feira, janeiro 27, 2011

TEXTOS DE PENSADORES COMPÕEM ACERVOS DISTRIBUÍDOS A ESCOLAS

Coleção Educadores

Os professores das redes públicas da educação básica de estados e municípios, que lecionam nas áreas urbanas e rurais, vão encontrar nas suas escolas, no início do ano letivo, livros especialmente editados para eles. É a Coleção Educadores, que reúne 31 autores brasileiros e 30 pensadores estrangeiros que exercem influência sobre a educação nacional. A coleção inclui ainda o Manifesto dos Educadores e um índice. No total, 63 livros.



A coleção, lançada em novembro de 2010, durante as comemorações dos 80 anos de criação do Ministério da Educação, vai também para as bibliotecas públicas do país e de universidades, para as faculdades de educação e para todas as secretarias estaduais e municipais de educação. 

A distribuição das coleções é feita pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O cronograma prevê que a última postagem nos correios será feita na próxima segunda-feira, 31, para que as obras estejam nas escolas no início do período letivo.

As escolas receberão quantidades diferentes de livros, segundo a matrícula registrada no Censo Escolar. As 53,8 mil escolas com até 50 estudantes, receberão um acervo de 11 livros; as 30,9 mil com 51 a 200 matrículas, um acervo de 21 obras; as 26,5 mil escolas com 201 a 500 alunos, um acervo de 63 livros; e as 24,6 mil escolas com mais de 500 matrículas, dois acervos de 63 livros.

Coleção – A Coleção Educadores, que começou a ser organizada pelo MEC em 2006, integra as iniciativas do governo federal de formação inicial e continuada de professores das redes públicas estaduais e municipais. Cada volume traz uma apresentação do ministro da Educação, Fernando Haddad, um ensaio sobre o autor, a trajetória de sua produção intelectual na área, uma seleção de textos — corresponde a 30% do livro — e cronologia. A última parte apresenta a bibliografia do autor e das obras sobre ele. Cada volume tem, em média, 150 páginas.

Manifestos – Faz parte da coleção a reedição de dois manifestos subscritos por expoentes da educação e da cultura do país e dirigidos à população e aos governos. Um é de 1932, subscrito por 24 personalidades, e o outro, de 1959, que teve a adesão de 161 educadores e intelectuais. Na apresentação da obra, o ministro da Educação, Fernando Haddad, diz que os documentos “assinalam etapas importantes da luta e sinalizam caminhos de impressionante atualidade”. 

Ionice Lorenzoni

Confira a tabela da distribuição dos livros

Confira os autores que integram a coleção e os tipos de kits que vão para as escolas públicas.

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Fonte: 

DESEMPENHO 'INSATISFATÓRIO' PODE LEVAR À EXONERAÇÃO DE DIRETORES


Qui, 27 de Janeiro de 2011 14:31



A bonificação salarial dos professores e de outros profissionais da educação com base no seu próprio desempenho em avaliações e dos alunos no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) foi anunciada pela Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro (Seeduc) no início do ano.
Segundo o órgão, a expectativa é de que o RJ, que foi o terceiro pior estado do país no Ideb de 2009, ganhe vinte posições em dois anos e alcance a quinta colocação no Ideb 2013. Pelo programa, diretores de escola que obtiverem desempenho “insatisfatório” por dois anos consecutivos nas avaliações da secretaria poderão ser exonerados.

O modelo de remuneração com base no desempenho em testes e na superação de metas padronizadas é semelhante ao utilizado desde 1997 pela rede de ensino paulista. Outros treze estados também aplicam ou estudam aplicar o sistema, segundo reportagem publicada no Valor Econômico do dia 21 de janeiro. 
Apesar disso, há controvérsias em relação à sua aplicação. Herman Voorwald, secretário de educação de São Paulo que assumiu no início deste ano, anunciou que pretende fazer uma revisão do sistema – que atualmente só premia 20% dos professores qualificados na prova, mesmo que outros tenham obtido a nota necessária (leia mais abaixo). 

Uma das idealizadoras do modelo, a ex-secretária adjunta de educação dos EUA Diane Ravitch, disse ter mudado de ideia em relação ao tema. “O ensino [nos EUA] não melhorou e identificamos apenas muitas fraudes no processo”, afirmou em entrevista ao Estado de S. Paulo publicada em agosto do ano passado.

Para o professor Gaudêncio Frigotto, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), a premiação por desempenho da escola é uma forma de responsabilizar os alunos e não atacar o foco do problema, que é a melhoria de condições de trabalho dos professores. “Pegue como exemplo as escolas públicas federais, que sempre estão bem classificadas no Enem. Lá, o professor dá 16 horas de aula, o que significa, no máximo, metade de sua carga horária. Ele tem tempo de fazer pesquisa, participar de debates, orientar os alunos, preparar a aula. Aí, sim, o professor pode ser avaliado”.

“Nada contra a meritocracia”
Apesar de considerar a meritocracia pertinente, o deputado estadual Comte Bittencourt (PPS), presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), critica a forma como ela está sendo implantada na rede de ensino fluminense. “Discordo da estratégia de estabelecer remuneração baseada em desempenho para um setor que está com salários sucateados, em que a base do salário é muito baixa”. 

Comte cita a atratividade da carreira como um dos maiores problemas da política anunciada para o Rio de Janeiro. “Nada contra a meritocracia. Sou contra a premiação de até dois salários com uma base onde o professor graduado, em início de carreira, ganha 760 reais”. Este é o salário para professores que entram na rede pública fluminense com uma carga horária de 16 horas de aulas por semana.

Para ele, a baixa remuneração afasta os bons estudantes da licenciatura. “Por isso, não formamos no território brasileiro a quantidade de licenciados em química, matemática e biologia necessária para repor o sistema de educação básica”. Bittencourt também criticou a principal meta do Programa, a de alcançar o quinto lugar do Ideb. “Educação não tem milagre. O desempenho no Ideb e nas avaliações externas serão consequências naturais de uma educação de qualidade, com condições de trabalho dignas. Assim parece que se quer fazer apenas marketing com educação”. 

A assessoria de imprensa da secretaria de educação do estado do Rio de Janeiro não respondeu aos pedidos de entrevista do Observatório para falar sobre o tema, mas afirmou, por escrito, que no processo de elaboração do Programa de Educação do Estado “foram avaliados e analisados inúmeros modelos educacionais do Brasil e do mundo. A grande maioria, que deu certo, adota metas”.

São Paulo

O novo secretário de educação do estado de São Paulo, Herman Voorwald, afirmou que o sistema de bonificação será revisto, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo. No sistema paulista, mesmo que todos os professores alcancem a meta da avaliação aplicada pela secretaria, o Saresp, apenas 20% dos melhores colocados  recebem a gratificação. “O que eu entendo é que, se é para avaliar o mérito, a regra precisa estar clara e as pessoas que atingiram o mérito devem ter o resultado (…) Uma quantidade atingiu a nota mínima, mas só uma porcentagem obteve o resultado financeiro. E aqueles que também atingiram e não ganharam?”, questiona. Voorwald também disse que os professores da rede paulista de ensino estão “desmotivados” e que é necessário “resgatar a dignidade” dos docentes, defendendo o aumento da remuneração.
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ESTADO DE SP IRÁ REVISAR PLANO DE CARREIRA DE PROFESSOR

27/01/2011 - 15h37




O secretário da Educação de São Paulo, Herman Voorwald, informou hoje que já está pronto o cronograma de revisão do plano de carreira dos professores do ensino público estadual. Após participar de um evento em São Paulo, o secretário detalhou que distribuirá o cronograma até o dia 4 de fevereiro para as entidades que representam a categoria, com o intuito de recolher sugestões.
"Há um grupo formado e, até o final do mês de março, esse grupo entrega para o secretário a proposta de carreira", explicou. Em seguida, de acordo com Voorwald, serão abertas as negociações entre o governo estadual e a categoria.
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SP REINTERPRETA LEI PARA MANTER PROFESSOR TEMPORÁRIO

27/01/2011 - 11h39




Às vésperas do início do ano letivo, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo suspendeu a chamada "quarentena" de 16 mil professores temporários, que haviam sido excluídos da sala de aula durante o ano de 2011. Para evitar a falta de professores, a pasta está dando uma nova interpretação a uma lei que rege o funcionalismo público. Os docentes, porém, não foram notificados da medida.
Aprovada na gestão do governador José Serra (PSDB) em 2009, a chamada lei da quarentena determina que funcionários sem concurso não podem ser contratados por dois anos seguidos pelo Estado, para não criar vínculo empregatício. Mas, como não há professores concursados em número suficiente para atender a demanda, a rede estadual depende em grande parte dos temporários.
A Secretaria da Educação informou ontem que, por orientação de sua assessoria jurídica, interpretou a lei de forma que a quarentena só passará a valer em 2012. Para evitar o problema de falta de professores dentro de um ano, a pasta informou também que propôs uma alteração na lei. O texto da emenda está em trâmite na Assembleia Legislativa desde o fim de 2010, mas não foi votado a tempo de entrar em vigor antes do início deste ano letivo - os deputados só voltam do recesso no dia 1.º de fevereiro. No projeto, a secretaria admite ter detectado que a lei provocou "problemas" na rede.
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Justiça
A Secretaria Estadual de Educação enfrenta também problemas com a efetivação dos 9 mil docentes aprovados no último concurso público. A nomeação está suspensa por uma liminar concedida ao Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), já que o governo teria descumprido uma parte do edital. A secretaria diz que só vai se manifestar sobre o tema após decisão final do juiz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

FUNDAÇÃO OFERECE BOLSAS DE ESTUDO PARA ALUNOS DE GRADUAÇÃO E PÓS

Aluno precisa estudar em uma universidade com bom desempenho no Enade

da redação | 27/01/2011 13h 32

Estão abertas as inscrições para o programa de bolsas de estudo 2011 da Fundação Estudar. Estudantes brasileiros podem tentar uma bolsa para estudar no próprio país ou no exterior.
Para estudantes de graduação, as inscrições vão até 20 de março. Para estudantes de pós, até 1º de março. Elas devem ser feitas pelo site do programa.
Podem participar os estudantes aprovados nos vestibulares 2011 ou que já estão cursando alguma faculdade, do primeiro ao penúltimo ano. A universidade na qual passou ou estuda precisa ter um bom desempenho no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes, o Enade. No site do concurso há a lista de universidades participantes.

- Faça o teste e descubra qual o intercâmbio ideal para você

Para estudar no Brasil há vagas para Administração, Ciências Econômicas, Direito, Engenharias e Relações Internacionais. No exterior, há para Administração, Ciências da Computação, Ciências Econômicas, Ciências Políticas, Engenharias, Matemática e Relações Internacionais.

Para pós-graduação, podem se inscrever alunos das áreas de Administração, Administração Pública, Artes, Direito, Políticas Públicas e Ciência. Nesta modalidade, as bolsas não são direcionadas aos cursos de especialização, mas sim a programas de nível de mestrado.
- Conheça os tipos e formatos de cursos no exterior
No exterior o aluno poderá estudar na Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, China, Cingapura, Coréia do Sul, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Hong Kong, Índia, Itália, Japão, Luxemburgo, Noruega, Portugal, Reino Unido, Suécia e Suíça.
São avaliados a excelência acadêmica e, de acordo com o programa, “alto potencial intelectual, elevado padrão ético, capacidade de liderança e compromisso com o país”.
O processo seletivo inclui dinâmicas, testes e entrevistas. O valor da bolsa será definido de acordo com o perfil socioeconômico do candidato.

Mais informações, no site do programa.
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Fonte: http://guiadoestudante.abril.com.br/vestibular-enem/fundacao-oferece-bolsas-estudo-alunos-graduacao-pos-616987.shtml

quarta-feira, janeiro 26, 2011

TRADIÇÃO E RUPTURA: PLANEJANDO AULAS PARA A GERAÇÃO Y

Olá amigos Professores, Coordenadores Pedagógicos, Gestores:


Este material é riquíssimo no que tange ao fornecimento de subsídios para o "PLANEJAMENTO", palavra de ordem nesse início de ano letivo. A "Geração Y" existe, está ai nas escolas, nas salas de aula e, muitas vezes, não sabemos como lidar com esses jovens que a integram. Como planejar e preparar uma aula que atenda às expectativas desses alunos?


Creio que essa apresentação será de grande valia para nós educadores.


Check out this SlideShare Presentation:
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Fonte: http://www.facebook.com/editoramoderna

terça-feira, janeiro 25, 2011

ENTREVISTA DE EMPREGO? VEJA ALGUMAS DICAS IMPORTANTES

Este post é para você que precisa se sair bem em uma entrevista de emprego. Um bom currículo aliado à uma postura adequada perante o entrevistador/selecionador, faz toda a diferença. E perceba também por que o uso correto da Língua Portuguesa é tão importante.

Jornal Hoje: 24/01/2011

Sobre o mesmo assunto:


Jornal Hoje: 27/09/2010


Prepare-se e... BOA SORTE!

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segunda-feira, janeiro 24, 2011

DISPUTA POR PODER É A ENGRENAGEM DA RELAÇÃO ALUNO-ESCOLA

21/01/2011 - 07h01


Disputa por poder é a engrenagem da relação aluno-escola

Por Glenda Almeida
Da Agência USP


As reformas pretendidas para a Educação devem tomar muito cuidado com a visão simplista de que o aluno é o culpado de tudo. Segundo o sociólogo Marcel Engelberg, são as experiências do cotidiano escolar que produzem o conceito de aluno. E uma vez que as experiências são sempre diferentes para cada estudante e para cada escola, a concepção do que é ser aluno não pode ser vista como algo estático, já pronto. “Esse tipo de olhar prejudica as possíveis reformas, que tem se limitado à ótica do professor e da coordenação, baseada na perigosa dicotomia ‘aluno comportado e aluno bagunceiro’”, ressalta.

A pesquisa de mestrado do sociólogo, cujo título é "A invenção cotidiana do aluno: relações de poder, experiências escolares e possibilidades de existência", foi baseada nas ideias do filósofo Michel Foucault sobre o conceito de “relações de poder”. Para Foucault, uma relação de poder é construída a partir das possibilidades de reação, de negociação e de disputa pelo exercício de poder sobre os outros.

O que Engelberg fez por meio de sua pesquisa foi aplicar esse conceito à questão da Educação, considerando que nas relações escolares, ou seja, nas cenas do cotidiano, o aluno é produzido e é capaz de produzir efeitos também lutando, reagindo e interferindo nas ações, decisões e situações escolares.

Disputa em sala
“Um mesmo aluno pode ser muito dedicado em uma aula e extremamente indisciplinado em outra”, afirma Engelberg, que defendeu seu mestrado em outubro de 2010, na Faculdade de Educação (FE) da USP. Segundo o pesquisador, isso acontece porque a escola não é a detentora de poder sobre o aluno, e nem o professor, como muitos ainda pensam.

“O que existe é uma disputa, em que, na relação dinâmica aluno-escola, esse “poder” se torna reversível, ou seja, está em exercício e não em detenção ou posse de alguns perante os outros. Assim, alguns professores conseguem exercer melhor certo poder sobre o aluno, com uma mistura de respeito, condução da ação e obtenção de certos efeitos”, explica o sociólogo. ”Uma vez que alunos e professores estão em constante disputa pelo exercício de poder, o resultado são alunos ora disciplinados, ora não, dependendo de cada aula, professor ou relação estabelecida com a escola”.

Dessa forma, as relações e disputas desenvolvidas no cotidiano escolar devem ser sempre consideradas com atenção pelas instituições de ensino, segundo Marcel. “Há uma variabilidade muito grande de cenas cotidianas, de relações aluno-professor, aluno-aluno, aluno-direção. Todas as cenas funcionam como exemplo de jogos e relações de poder, e exigem da escola uma postura e uma metodologia que leve em consideração um olhar múltiplo, procurando enxergar o aluno sem ser somente pelos ‘documentos oficiais’, ou seja, pelas notas das provas, ou advertências, por exemplo”, conclui o autor em sua pesquisa.

De acordo com Engelberg, o aluno que se comporta sempre com indisciplina pode, por exemplo, estar se valendo do rótulo de “aluno indisciplinado” para conquistar seu espaço na escola, fazendo com que os professores passem a agir com ele com bastante cautela. Assim, o sociólogo exemplifica como os estudantes podem jogar com os rótulos, perseguindo seus interesses, assim como a pórpria escola também joga, buscando os seus.

O aluno é uma invenção
O diferencial deste estudo, orientado pela professora Hanna Cecilia Mate, está na busca por mergulhar nas cenas escolares, e tentar perceber as disputas e as dificuldades dos alunos, pela ótica dos próprios alunos. “Não fui procurar a desgraça do ensino público, ou o que a escola sempre faz de errado. Fui colocar o foco no aluno, sem querer julgar questões sobre o conteúdo específico que é ensinado em sala de aula, ou se o conteúdo está ou não adequado.”

Para o sociólogo, portanto, o ser que ocupa o rótulo de aluno possui características e atitudes não tão definidas como se imagina, sendo fruto de inúmeras possibilidades e experiências que estão a todo momento em construção. “Ser aluno é uma invenção, uma produção muito subjetiva e variável, que depende sempre da análise dos próprios alunos sobre suas experiências”, constata.

O pesquisador diz ainda que as experiências diferentes, vividas por diferentes estudantes, de diferentes escolas, podem, inclusive, diferenciar os alunos quanto as instituições das quais fazem parte. “Um aluno de escola particular vive experiências muito diferentes de um estudante de escola pública. Essas experiências distintas formulam “rótulos” diferentes, que diferenciam um aluno de outro de maneira muito particular e relativa”, acrescenta.

A pesquisa foi realizada em uma escola pública, estadual, localizada em um bairro da região central da cidade de São Paulo. O sociólogo escolheu uma instituição não periférica, sem destaque na mídia, justamente porque o foco do estudo era observar os alunos em relação com a escola, e não os problemas da escola em si. Os estudantes foram observados, nos diversos espaços e momentos do cotidiano escolar, ao longo do período compreendido entre os anos de 2007 e 2010, enquanto cursavam o ensino médio.
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NOVE MANEIRAS DIFERENTES DE TRATAR A EDUCAÇÃO

1. ALUNO OU PROFESSOR?
Alguns professores sentem-se extremamente orgulhosos de seus cargos. E dá até para entender a razão. Afinal, são anos e anos de pesquisas e estudos para estar ali, naquela sala de aula. E agora aqueles alunos seriam os sortudos que iriam beber da sabedoria dele por todo ano letivo. Aqueles que pensam assim estão construindo uma imensa barreira entre eles, os estudantes e o aprendizado. Os melhores mestres vêem a si mesmos como guias. Eles compartilham o que sabem, porém entendem que eles não são o foco principal daquela sala de aula. Seus discípulos o são. Não se deve perguntar "o que eu vou fazer hoje", mas sim "o que eu espero que meus alunos façam/aprendam hoje". O planejamento do dia fica muito mais fácil.

2. ESTUDE OS ESTUDANTES
Imagine um professor entrando em sala de aula dizendo: - Bom, abra seu livro na página... na página que vocês encontrarem essa matéria. Nada pior para a imagem, não é mesmo? Se é importante conhecer o material didático, imagine entender seus alunos. Que, ao contrário dos livros, não são feitos em série. Cada um possui uma particularidade, algo que o faz único. É fácil imaginar que é complicado descobrir o que cada um deseja, o que motiva seus estudantes. Mas faça uma analogia. Imagine que um amigo que mora longe lhe telefona. Ele diz que está em sua cidade e quer fazer-lhe uma visita, como se chega em sua escola? Qual a pergunta que você faz nessa situação? - Você está perto do quê/em que rua? Logo em seguida, pergunta se ele está a pé ou de carro. A partir daí, pode indicar o caminho certo para se encontrarem. Da mesma forma, seus alunos. Se você quer que eles tenham aprendido alguma coisa no final do ano, primeiro descubra onde estão, quais os r ecursos que possuem.

3. SE VOCÊ QUER QUE ELES SE ARRISQUEM, OFEREÇA SEGURANÇA

Parece estranho, mas aprender pode ser uma atividade desconfortável. Os discentes têm que descobrir o que eles não sabem, jogar fora muito daquilo que eles achavam que sabiam. Brasílio Neto. Por isso, crie um ambiente de segurança. Iluminação e cores corretas ajudam, além de diversos outros detalhes ao alcance do professor: A - Decore as paredes com os trabalhos dos alunos, ou fale sempre nos exemplos e nos casos que eles trazem para sala. A idéia é fazer com que a sala de aula seja um lugar que pertença a eles, alunos. B - Da mesma maneira, crie um pequeno ritual para início de aula. Pode ser algo simples, como entrar e dar bom dia de determinada maneira, ir até um ponto da sala e sorrir. Com isso, os alunos percebem, inconscientemente, que eles estão em terreno conhecido e que não há o que temer.

4. VULNERABILIDADE NÃO COMPROMETE A CREDIBILIDADE

Um professor não precisa ter todas as respostas. Se você disser "eu não sei", isso não significa que sua classe vai acreditar menos em você. Ao contrário, seus alunos irão admirá-lo ainda mais.

5. REPITA OS PONTOS IMPORTANTES

O norte-americano William H. Rastetter foi professor da Universidade de Harvard antes de ser chamado para dirigir uma grande empresa. Ele passa uma regra para seus colegas: "A primeira vez que você diz alguma coisa, as pessoas escutam. Se você fala uma segunda vez, as pessoas reconhecem aquilo; e se você fala uma terceira vez, elas aprendem." O desafio é fazer isso de forma que você não se torne chato ou repetitivo. Mude as palavras, passe conceitos através de exercícios e experiências. Use sua criatividade.

6. BONS PROFESSORES FAZEM BOAS PERGUNTAS

Fazer perguntas que se respondam com "certo" ou "errado" não estimula uma boa discussão em sala de aula. Procure fazer perguntas abertas. Por que isso funciona assim? Qual a razão dessa reação/atitude? E se fizéssemos de outra maneira?

7. ESCUTE MAIS DO QUE FALA

Ao lecionar, aquilo que você faz é tão importante quanto aquilo que você diz. E escutar o que seus alunos têm a dizer significa que você se importa com eles, que leva em consideração as idéias da classe. Permita momentos de silêncio em sala de aula, eles significam que o conhecimento está sendo processado. E lembre-se, nem sempre seus alunos se comunicam por palavras. Fique atento aos sinais não escritos, como olhares, movimentos, entre outros.


8. PERMITA QUE OS ALUNOS ENSINEM ENTRE SI

Você não é a única fonte de conhecimento disponível a seus alunos. Eles também aprendem entre si. Uma turma de alunos funciona como um triângulo de aprendizado, no qual o professor é apenas um vértice. Use essa força a seu favor. Dê a seus alunos pequenos textos, e peça que eles o interpretem entre si para responder uma questão. Naturalmente eles escutam mais uns aos outros para encontrar a solução mais adequada.

9. PAIXÃO E PROPÓSITO

O que faz a diferença entre um bom professor e um excelente professor não está nos cursos feitos, não aparece nas teses defendidas nem nas pesquisas feitas. Independe dos anos de profissão. É a paixão pelo lecionar, por estar ali, todos os dias. É algo que contagia os estudantes e que não pode ser fingido. Se você possui essa vontade para passar-lhes algum conteúdo, só falta informar-lhes o que deve ser aprendido. Faça com que todas as pessoas na sala de aula tenham um objetivo comum. Para que é necessário aprender aquilo? Exatamente o que a classe deve saber de novo até o final do ano?

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Fonte: Rede Pitágoras

http://ciadosblogueiros.blogspot.com/2011/01/nove-maneiras-diferentes-de-tratar.html

domingo, janeiro 23, 2011

SERMÃO DA MONTANHA (VERSÃO PARA PROFESSORES)

Naquele tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e, sentado sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem. Ele os preparava para serem os educadores capazes de transmitir a lição da Boa Nova a todos os homens. Tomando a palavra, disse-lhes: 

“Em verdade, em verdade vos digo: Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus. Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Felizes os misericordiosos, porque eles...”

Pedro o interrompeu: 
- Mestre, vamos ter que saber isso de cor?

André disse:
- É pra copiar no caderno?

Filipe lamentou-se:
- Esqueci meu papiro!

Bartolomeu quis saber:
- Vai cair na prova?

João levantou a mão:
- Posso ir ao banheiro?

Judas Iscariotes resmungou:
- O que é que a gente vai ganhar com isso?

Judas Tadeu defendeu-se:
- Foi o outro Judas que perguntou!

Tomé questionou:
- Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?

Tiago Maior indagou:
- Vai valer nota?

Tiago Menor reclamou:
- Não ouvi nada, com esse grandão na minha frente.

Simão Zelote gritou, nervoso:
- Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?

Mateus queixou-se:
- Eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!

Um dos fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus, dizendo:

Isso que o senhor está fazendo é uma aula? Onde está o seu plano de curso e a avaliação diagnóstica? Quais são os objetivos gerais e específicos? Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios? 

Caifás emendou:

Fez uma programação que inclua os temas transversais e atividades integradoras com outras disciplinas? E os espaços para incluir os parâmetros curriculares gerais? Elaborou os conteúdos conceituais, processuais e atitudinais? 

Pilatos, sentado lá no fundão, disse a Jesus:

Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e reservo-me o        direito de, ao final, aumentar as notas dos seus discípulos para que se cumpram as promessas do Imperador de um ensino de qualidade. Nem pensar em números e estatísticas que coloquem em dúvida a eficácia do nosso projeto. 
- E vê lá se não vai reprovar alguém! Lembre-se que você ainda não é professor titular... 

Jesus deu um suspiro profundo, pensou em ir à sinagoga e pedir aposentadoria proporcional aos trinta e três anos. Mas, tendo em vista o fator previdenciário e a regra dos 95, desistiu.

Pensou em pegar um empréstimo consignado com Zaqueu, voltar pra Nazaré e montar uma padaria...

Mas olhou de novo a multidão. Eram como ovelhas sem pastor... Seu coração de educador se enterneceu e Ele continuou:

-“Felizes vocês, se forem desrespeitados e perseguidos, se disserem mentiras contra vocês por causa da Educação. Fiquem alegres e contentes, porque será grande a recompensa no céu. Do mesmo modo perseguiram outros educadores que vieram antes de vocês”. 

Tomé, sempre resmungão, reclamou:
- Mas só no céu, Senhor?

- Tem razão, Tomé - disse Jesus - há quem queira transformar minhas palavras em conformismo e alienação.. Eu lhes digo, NÃO! Não se acomodem. Não fiquem esperando, de braços cruzados, uma recompensa do além. É preciso construir o paraíso aqui e agora, para merecer o que vem depois...

E Jesus concluiu:
- Vocês, meus queridos educadores, são o sal da terra e a luz do mundo...

SÓ JESUS SALVA!!! 

Texto de abertura do Programa Rádio Vivo — Rádio Itatiaia, Belo Horizonte — do professor Eduardo Machado.

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Fonte: http://www.dihitt.com.br/barra/sermao-da-montanha-para-os-professores

sábado, janeiro 22, 2011

GALENO AMORIM É NOMEADO PRESIDENTE DA BIBLIOTECA NACIONAL

O jornalista e escritor foi secretário de Cultura de Ribeirão Preto na gestão do então prefeito Antonio Palocci, entre 2001 e 2004

O jornalista Galeno Amorim foi indicado para assumir a presidência da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro. O nome do jornalista era cogitado desde o início do mês, mas apenas nesta sexta-feira a ministra Ana de Holanda anunciou a sua indicação.
A nomeação oficial deve sair na próxima semana. Ele vai substituir Muniz Sodré de Araújo Cabral, escritor e professor de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Amorim foi secretário da Cultura em Ribeirão Preto entre 2001 e 2004, durante a gestão do ex-prefeito e atual ministro da Casa Civil, Antônio Palocci. Ele foi o criador da Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto, em 2001, e presidiu o Comitê Executivo do Centro Regional de Fomento ao Livro na América Latina e no Caribe. É diretor do Observatório do Livro e da Leitura.
Em Brasília, Amorim já foi coordenador-geral do Programa Geral do Livro e Leitura, que foi responsável pela implantação do Plano Nacional do Livro e Leitura. Estes dois projetos, segundo Amorim, por determinação da Ministra da Cultura, passarão a ser responsabilidade da Fundação Biblioteca Nacional.
Prioridades
O novo presidente da Fundação Biblioteca Nacional disse que deve se reunir na próxima semana com a atual diretoria para analisar os projetos em andamento.
Amorim adianta três prioridades já definidas com a ministra Ana de Holanda. A primeira é o investimentos em obras de revitalização do anexo da Biblioteca Nacional e a segunda prioridade será o fortalecimento do Plano Nacional do Livro e Leitura, com a ampliação e melhoria dos acervos das bibliotecas públicas brasileiras. A terceira prioridade é a ampliação do índice nacional de leitura, segudo o qual, cada habitante lê, em média, 4,7 livros por ano.
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GALENO AMORIM NA EE MAURÍCIO MONTECCHI

No primeiro semestre de 2010, contamos com a presença do Sr. Galeno Amorim  em nossa escola -  EE Maurício Montecchi  (Pitangueiras - SP.) - para uma palestra sobre a importância da leitura. Com um carisma inenarrável, Amorim soube cativar e prender a atenção dos alunos.















 A diretora da EE Maurício Montecchi, Fátima Deghaid Pereira, Sr. Galeno Amorim e Profª Silvana Moreli

Pouco antes da visita do Sr. Galeno Amorim para a palestra acima mencionada, a escola recebeu uma grande quantidade de livros de  sua autoria "O menino que sonhava de olhos abertos" (parte do projeto "Você é o escritor"), para distribuição aos alunos. Veja a capa do livro e acesse o link para ler o conteúdo:


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O Projeto Você é o Escritor! é uma iniciativa da Fundação Palavra Mágica, com o objetivo de estimular a leitura, a reflexão e a escrita. Um mesmo livro é distribuído gratuitamente para toda a cidade. Os moradores são estimulados a ler, pensar sobre o tema proposto pelo livro e, então, a escrever cada um seu próprio final para a história. Assim, todos podem ser co-autores da obra.
O  livro, O Menino que Sonhava de Olhos Abertos, de Galeno Amorim (que doou os direitos autorais para a Fundação),  trata de planejamento urbano, participação popular, futuro das cidades e a história se passa no município paulista de Ribeirão Preto.

Eu e os meus alunos das 8ª séries fizemos a leitura do livro em sala de aula e cada um criou um final para a história. O personagem central, Ribeirinho, chamou a atenção e aguçou a criatividade de cada um. No meu Blog (www.silmoreli.blogspot.com), há um post detalhado sobre o projeto - http://silmoreli.blogspot.com/2010/05/o-menino-que-sonhava-de-olhos-abertos.html, datado de 15/05/2010.

Ao Sr. Galeno Amorim, desejamos muita sorte nesse novo (e nobre) trabalho. 

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