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domingo, março 31, 2013

PROJETO PIONEIRO DE ESCOLA ABOLIU AS PAREDES E APOSTA EM TECNOLOGIA E ENSINO INDIVIDUALIZADO


Novo modelo de escola no Rio aposta em tecnologia e ensino individualizado

Instalada na Favela da Rocinha e com planos de expansão, projeto pioneiro de escola municipal com parceria privada tem salas sem paredes ou divisão por séries

30 de março de 2013 | 19h35

Paulo Saldaña - enviado especial de O Estado de S. Paulo
Alunos são divididos em grupos de seis, chamados de 'famílias', sem critério de série e idade - Marcos de Paula/AE
Marcos de Paula/AE
Alunos são divididos em grupos de seis, chamados
de 'famílias',  sem critério de série e idade
RIO - A ausência de paredes entre as salas e o fim da divisão de alunos por idade e série já chamam atenção na escola municipal André Urani, encravada na Favela da Rocinha, Rio de Janeiro. Mas o maior potencial do novo modelo de escola que a prefeitura carioca iniciou neste ano está na tecnologia. E não só pela presença dos computadores em cada mesa, mas pelas ferramentas digitais de ensino que possibilitam que o aluno siga seu ritmo de aprendizagem e os professores acompanhem o que cada um está aprendendo. 


Com 180 alunos, a André Urani é a unidade pioneira do Ginásio Experimental de Novas Tecnologias (Gente). O prédio recebeu decoração moderna, com paredes coloridas, pufes espalhados entre estantes de livros e móveis que podem ser arrumados de acordo com a atividade do dia. As carteiras, por exemplo, são encaixadas em grupos.

Além da nova estrutura, o Gente tem chamado a atenção pela proposta inovadora de aulas - estrutura que historicamente teve poucas mudanças. O novo modelo pretende não só representar a chegada do computador à sala de aula, mas uma transformação no processo de ensino.


O educador Rafael Parente, subsecretário de Novas Tecnologias Educacionais da Secretaria Municipal de Educação do Rio, ressalta as possibilidades da personalização. "Podemos acompanhar o que o aluno sabe, é um passo para a aprendizagem adaptativa", diz ele, explicando que o projeto tem uma base teórica com inspirações na pedagogia da presença, avaliação por competências e aprendizado baseada em projetos. "O mais importante é a real possibilidade de colocar o modelo em escala."

Opções. Cada aluno segue um itinerário formativo individual, que reúne o que ele precisa aprender. O itinerário tem opções de exercícios e o aluno escolhe o que fará. Todas as semanas eles são avaliados na Máquina de Testes, um programa com questões de diferentes níveis de dificuldade. A máquina registra os níveis alcançados, para garantir a evolução no conteúdo. Se o resultado não for adequado, o aluno recebe uma atenção individualizada.

Algumas aulas têm vídeos, outras remetem a sites externos ou propõem exercícios no caderno. Mas todas as atividades estão vinculadas às matrizes de habilidades da Prova Brasil e aos parâmetros curriculares do Ministério da Educação - a escola atende alunos do 7.º ao 9.º ano. 

Apesar de o itinerário ser individualizado, as aulas são sempre colaborativas. Por isso os alunos são reunidos em grupos de seis, chamados de famílias. Três famílias formam um time, com um professor mentor. As famílias foram formadas a partir de avaliações nas quais foram mensurados níveis de liderança, agressividade, espírito colaborativo, entre outras características não cognitivas.

A estudante Camila da Silva, de 15 anos, tem gostado muito das aulas no computador, mas vê no diálogo com os colegas o melhor da nova escola. "Trabalhar em grupo, sem parede, com todo mundo junto, isso é muito legal", diz. Na mesa do lado, Arthur Freitas, de 13, gosta das aulas com jogos, mas faz uma queixa. "É ruim ficar ouvindo o pessoal do lado falar, eles têm de aprender a conversar baixo." 

O professor Diego Teixeira, um dos 15 docentes da escola, diz que essa conversa, banida em outras escolas, é a chave do Gente. "O modelo é sempre colaborativo. Primeiro ele consulta o material, depois o colega e só em seguida o professor", diz ele. "Existe uma busca pela autonomia do aluno, em que ele é o centro do processo."

Preparo. A função dos professores é diferente. Quatro deles se espalham entre as famílias - uma mudança em que o professor da disciplina dá lugar a uma atuação polivalente. Trabalhar nessa nova proposta exige uma dedicação diferente, explica a professora Cláudia Ferreira da Costa. "É necessário se preparar mais antes de encontrar os alunos. E não é mais preparar aula, mas atividades. Tudo voltado para o grupo e para o individual, não mais para a turma."

O cronograma de expansão do Gente prevê a replicação do modelo para mais cinco escolas no ano que vem. Cada unidade deve multiplicar para outras 5, chegando a 30 em 2015 e a outras 150 no ano seguinte. O projeto custou R$ 3,5 milhões, sendo que R$ 2,5 milhões vieram de parceiros privados. A secretaria estima em R$ 500 mil o custo de implementação em cada nova escola. Para alcançar novas unidades, parcerias serão fundamentais.


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Fonte: O Estadão

UMA PILHA...

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Fonte: SKOOB - O que você anda lendo?

LETRAS: SAIBA MAIS SOBRE ESTE CURSO


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Fonte: Guia do Estudante

LEITURA: HOJE E SEMPRE

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Fonte: Livros só mudam pessoas

domingo, março 10, 2013

10 DE MARÇO: DIA DO TELEFONE


10 de Março

Dar um alô. O que não muda por causa de um telefonema? Aquele recado que a gente não recebeu e causou um desencontro. Ouvir a voz do namorado, lá longe, dando um alívio para a saudade... Aquela chamada que marcou a entrevista para o primeiro emprego. A fofoca que veio antes de mais ninguém da turma saber! E a desculpa esfarrapada, dizendo para a mãe que vai dormir na casa da melhor amiga... o que não muda por causa de um telefonema!
Telefone
Desde o telefone convencional, tal como foi concebido por Graham Bell, até as mais novas concepções tecnológicas, as inovações na telefonia não pararam. Surgiram os aparelhos eletrônicos, os sem fio, os telefones móveis e os celulares, sempre pensando em melhorar a comunicação das pessoas e não deixar faltar aquele alô que muda tudo.
Paralelamente, o telefone veio a se associar a outras funções, nascendo daí a secretária eletrônica, os aparelhos de fax e os modems para conexão à Internet, entre outros.
A tecnologia de ponta em telecomunicações permite associar o telefone aos satélites, que ligam pontos muito distantes, e à fibra óptica, que permite mais ligações ao mesmo tempo. Os recursos vão mudando a cara do telefone, mas a idéia continua a mesma: aproximar as pessoas.

"Meu Deus, isto fala!"

D. Pedro II tomou conhecimento da invenção de Graham Bell em 1876, em uma exposição na Filadélfia, em que se comemorava o centenário da independência dos Estados Unidos. Interessado no trabalho do físico escocês (sim, Graham Bell era físico e era escocês!), D. Pedro quis experimentá-lo. Ao segurar o telefone, pôde escutar Bell declamando Shakespeare e ficou espantado. Daí surgiu a famosa frase: “Meu Deus, isto fala!”, proferida pelo imperador do Brasil na ocasião.
O primeiro telefone chegou ao Brasil em 1877, um ano após a Exposição do Centenário dos Estados Unidos. Segundo o Museu do Telefone da Telesp, há dúvidas sobre onde foi instalado o primeiro aparelho: uma versão afirma que foi na casa comercial “O Grande Mágico”, na Rua do Ouvidor, no Rio de Janeiro, ligando a loja ao quartel do Corpo de Bombeiros; outra versão diz que o primeiro aparelho foi um presente que D. Pedro II teria recebido de Graham Bell, com uma linha do Palácio de São Cristóvão até o centro da cidade.
Telefone

Por pouco, ninguém dá bola ao telefone

Bell apresentou o telefone em um estande bastante simples para o que seria um recurso tão importante no século XX. Na Exposição do Centenário, na Filadélfia, Graham Bell não pôde reservar um bom lugar para expor seu invento. Graças a um de seus financiadores – um dos comissários da exposição – Bell conseguiu um espaço a tempo. Mas teve que se contentar com uma singela mesinha, na área do Departamento de Educação de Massachusetts.
Com o pouco espaço que lhe coube, por pouco o invento de Graham Bell não passou despercebido. A exposição já estava no final quando a comissão julgadora passou pelo estande onde ficava o telefone. D. Pedro II fazia parte da comissão e já conhecia o trabalho de Bell como professor de surdos-mudos. Foi o único a se interessar pelo telefone e pediu uma demonstração. O resto, você já sabe: “Meu Deus, isto fala!”
Não fosse por isto, talvez, Graham Bell ainda teria que esperar algum tempo até obter reconhecimento por sua maravilhosa invenção.

Curiosidades

Concorrência entre funerárias impulsiona criação de central automática
Almon Brown Strowger era um empresário do setor funerário que levava muito jeito para criação de aparelhos elétricos e telegráficos. Sua principal invenção se deu por causa da esperteza da mulher de seu concorrente no ramo. Ela era telefonista e, sempre que recebia pedidos de ligação para a funerária de Strowger, “por acaso” não conseguia completar a ligação.
Para acabar com as “falhas técnicas” que lhe tirava muitos clientes, Strowger criou em 1892 a central telefônica automática, a primeira do mundo, com apenas 56 telefones.
A primeira central telefônica automática do Brasil chega em 1922. Instalada em Porto Alegre, é a terceira do mundo, depois de Chicago e Nova York.

Ninguém quer telefone?

O telefone demorou para ser aceito e compreendido, até se tornar indispensável. No início do século XX, por exemplo, a maioria da população ainda não tinha uma clara noção do que mudaria na sociedade após esta invenção.
Telefone
Exemplo disto foi o problema das companhias telefônicas, que enfrentaram um duro caminho até começarem a ter rentabilidade no negócio. Para que o serviço de telefonia se tornasse mais popular, era comum que a companhia oferecesse telefones às residências, gratuitamente. A experiência muitas vezes era frustrante: o aparelho costumava ser devolvido por qualquer motivo que incomodasse o indivíduo
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IN Portal São Francisco

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