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quarta-feira, novembro 29, 2006

LAYS X TCC



É... Hoje é um grande dia para a Lays, sem dúvida, mas para mim, devo dizer que é bem mais que isso! É a concretização de um sonho, de uma meta que já havia sido traçada ou, no mínimo, vislumbrada, desde o seu nascimento. Aquelas coisas de mãe... "Ah! Minha filha vai crescer saudável, vai estudar, se formar (fazer uma faculdade) e eu não vou interferir na sua decisão, ela vai ser o que quiser, certamente deverá casar-se ter filhos etc., etc., etc... Graças a Deus, mais uma das minhas previsões está praticamente realizada. Hoje ela apresenta seu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso / Monografia) para uma banca e, é óbvio que está uma pilha de nervos... Devo confessar que compartilho do mesmo estado de espírito. Estou extremamente nervosa, ansiosa, aflita até... Mas finjo que não, que está tudo bem (não quero deixá-la mais nervosa do que já está). Sinto que hoje vai ser um grande dia! Dia este que ela jamais esquecerá - experiência única, mesmo que outras graduações possam existir. Sei que ela está preparada e o quanto trabalhou para que sua monografia ficasse perfeita: pesquisas, entrevistas... trabalho... trabalho e muito trabalho. Hoje é o fim de uma fase e início de uma outra. É mais uma estudante formada que ingressa nesse louco mercado de trabalho! Mas não vamos falar disso agora... Há tempo para tudo e o tempo agora é de saborear mais essa conquista e eu quero estar ali, junto, vivendo cada momento dessa emoção tão especial.

Parabéns filha, você merece! Você é especial! Você é tudo de bom - é uma benção na minha vida! É a minha luz! Amo você!

sexta-feira, novembro 10, 2006

R-Emoção ou ... Remoção ou... Re-moção...

Desde o dia 26/10 estamos vivendo um momento ímpar de ansiedade. Digo "estamos" porque sei que partilham desse estado de espírito, "n" professores da rede pública que encontram-se longe de suas cidades, casas, famílias... São pessoas que, assim como eu, deixaram tudo para trás, em busca dos seus objetivos, sejam eles pessoais ou profissionais.
Ser professor hoje, na atual conjuntura, é pura renúncia... É por acreditar que a Educação ainda sairá desse coma e renascerá para a vida de forma sadia, digna, limpa, revigorada e com novas perspectivas, que ainda existem pessoas que se dedicam de corpo, alma e coração ao exercício do magistério; é por acreditar que ser utópico não é defeito (talvez um desvio de personalidade), que ainda existam professores, verdadeiros mestres na arte da doação (doação de um bem maior - o amor pela profissão); é por acreditar que só, única e exclusivamente pela Educação, o país poderá vislumbrar o tão almejado desenvolvimento.
Na metade do ano, fizemos a inscrição para o concurso de remoção. Fiz à época, 169 indicações de escolas em um raio de aproximadamente 100 KM de distância de Bebedouro, uma vez que estou distante há quase 400 km. Em setembro fizemos a confirmação das opções e aí começaram os boatos de que no dia 26/10 obteríamos, por meio do Diário Oficial, o resultado da tal remoção. Eu, particularmente, não havia criado muitas expectativas, dada a minha classificação (possuo pouquíssimos pontos...). Fiquei sabendo por intermédio da minha amiga Nerli (Santa Bárbara D'Oeste) que no Diário Oficial do dia 07/11 havia sido publicada a relação das vagas para a chamada dos remanescentes do concurso de 2003 e que haviam dois cargos livres na E. E. Maria José Maia de Toledo. Ela ficou imensamente feliz achando que já era suficiente para determinar a minha remoção, mas, infelizmente, não era. Foram, da escola, três cargos para remoção: um que era da minha amiga Simone, que exonerou para assumir seu cargo no TRT em Orlândia e os outros dois que eram potenciais, haja vista que eu e a minha amiga Renata, ambas professoras de Língua Portuguesa, havíamos pedido remoção. Isso significava que, ou eu, ou ela havia conseguido se remover. E hoje, dia 10/11, a relação com o resultado da remoção foi liberada nas D.Es. para a direção de cada escola, ficando a cargo de cada diretor, divulgar o resultado para os seus professores.
Perfeito! A minha agonia e a agonia de muitos professores estavam prestes a terminar. Recebi uma ligação de uma amiga, a Lizandra, professora de Artes que encontra-se lecionando em Campinas e que agora conseguiu ser removida para Bebedouro (Escola "Paschoal"). Também fiquei sabendo que a Luciana, professora de Matemática conseguiu se remover de Ribeirão Preto para Viradouro (fiquei muito feliz por elas!).
Enfim... quanto a mim... não foi dessa vez - deixa para o ano que vem... Acredito que a minha missão ainda não terminou... Fiquei só um pouquinho triste, afinal, queria ficar mais perto de casa, da minha família, da minha mãe, da minha filha, do meu marido... Desde Janeiro/2005 que estou fazendo esse itinerário: Bebedouro - Jundiaí // Jundiaí - Bebedouro pela Viação Danúbio Azul - empresa exclusiva nesse percurso e que, infelizmente, não possui nenhum ônibus direto e possui pouquíssimas opções de horário - a minha viagem dura proximadamente de seis a sete horas e não é nada fácil principalmente para quem faz isso toda a semana. Sem contar as malas - é mala que vai, mala que vem... mas, um ano passa tão rápido! Esse mesmo, de 2006, vôou! Parece que ontem foi Natal, hoje já estamos às voltas com o Papai Noel de novo!
Acredito que Deus sabe o que faz e que nada acontece em nossas vidas por acaso... Quero crer que, o que é meu está por vir e que seja o melhor! Confio em Deus... (e em Santa Rita de Cássia também...).
Ficar na E.E. Profa. Maria José Maia de Toledo, para mim, não é nenhum sacrifício, ao contrário. Aprendi muito nessa escola. Gosto muito da direção, da coordenação e dos funcionários: são pessoas incríveis com os quais mantenho uma relação profissional profícua e uma relação de amizade muito gratificante. Se a escola tem problemas? Obviamente que sim... tanto quanto qualquer outra escola, seja ela central ou de periferia, de grandes centros ou do interior... quem dá alma à escola são os alunos e... aluno é aluno em qualquer escola... Se não fosse pelo problema da distância, não haveria problema. Amo meu trabalho e sei que posso fazer mais e melhor, poderia ser em qualquer lugar, mas, quis Deus que eu continuasse na escola Maria José, Ok! 2007 está aí e promete - já estou cheia de planos!!!!! Meus aluninhos que me aguardem! Espero também poder contar com a presença dos mesmos professores desse ano. Criamos um vínculo de amizade muito bom e não gostaria de quebrá-lo.
Um ano... Mais um ano... Um ano passa rápido!!!!
Só espero que a Juraci me tolere mais um ano em Jundiaí... Haja chá, "Todo seu", "vinho" (só um pouquinho...), "Cidadão Brasileiro" (Ihhh! Tá terminando!!!!)... Só os nossos assuntos é que nunca terminam (graças a Deus!)...
Que venha 2007, que venham novos desafios, novos alunos, novos amigos, novos projetos... e que Deus me dê forças para vencer a distância e que conserve meu "Bem" assim: compreensivo, me incentivando a continuar e acreditando que essa é só uma fase da minha vida, da minha profissão pela qual eu tenho que passar, mas que no final, deixará uma enorme saudade!!!! Que Deus console a minha mãe, que hoje não parou de chorar!!

sábado, novembro 04, 2006

Ensinar...

"Ensinar é aprender duas vezes".

(Joseph Joubert (1754-1824), escritor francês)

Pensamento...

"Os jovens não só devem ser amados, mas devem saber que são amados."

(Dom Bosco (1815-1888), santo italiano)

Narla, Nerli, Simone...

Minhas queridas amigas...

Apesar da distância que ora nos separa, elas sabem que as trago em meu coração, que eu as tenho muito próximas e muito presentes em minha vida e em minhas orações. Jamais (sei que é uma palavra forte e que deve ser usada com parcimônia, porém, nesse contexto ela se aplica perfeitamente!) as esquecerei, por mais que o tempo passe, por toda a dificuldade que temos de nos encontrar pessoalmente por motivos óbvios: trabalho, família, distância etc., ... enfim, amizade sincera como a nossa é coisa rara e foi, certamente pelos desígnios de Deus, que ela se firmou em circunstâncias tão adversas, numa época tão turbulenta para todas nós e, mesmo assim, estivemos lá, firmes no nosso propósito, solidárias, amigas!
Hoje, apesar de todos os percalços, sinto falta de nós! Sinto falta dos nossos "papos", do cafézinho, da cervejinha... do apartamento da Rua Dino, no bairro da Ponte São João... daquela palavra amiga quando tudo parecia desmoronar, das conversas fiadas, das conversas sérias, dos conselhos dados e recebidos, do gesto, do olhar, do carinho de irmã...
Foi sem dúvida um ano muito difícil para todas nós, mas foi também um ano de muito aprendizado para mim e acredito que para todas nós (costumávamos dizer que a nossa convivência era um BBB sem câmeras e sem Pedro Bial...), bem como um ano de mudanças bruscas em nossas vidas: A Narla tendo que deixar a família em Franca, especialmente a lindinha da Layla com dois aninhos de idade. A Nerli, que até então morava em Irapuru, deixando também a família e dois filhos adolescentes. A Simone, com a família em Jacuí-MG, um irmão em Ribeirão Preto e o namorado em São Paulo e eu, deixando a família em Bebedouro, minha filha Lays que a duras penas entendeu a minha decisão, meu marido, o Aércio, companheiro de todas as horas e grande incentivador, minha mãe querida, meu pai..., enfim, quanta dificuldade... Jundiaí foi nosso ponto de encontro. Foi lá que começou nossa caminhada rumo a nossa missão! Sim, missão, porque todas nós sabíamos que não estávamos juntas por acaso! No final do ano passado, quis Deus que tomássemos rumos diferentes: a Narla conseguiu remoção para Araras, mas, pela 22, foi para Cristais Paulista, um pouquinho mais perto de casa; a Nerli conseguiu remoção para Santa Bárbara D'Oeste e trouxe a família toda para junto dela. A Simone foi para Orlândia - ela havia passado num concurso do TRT e, em virtude disso, precisou exonerar o cargo de professora (uma pena! Ela é ótima nisso). E eu, que não consegui remoção, tive que ficar em Jundiaí mais um ano. E foi dessa forma que nossas vidas tomaram rumos diversos. Hoje nos comunicamos por telefone, por e-mail e às vezes até por telepatia... E fazemos planos de nos encontrarmos pessoalmente para matarmos essa saudade que está nos matando.
Para mim, o mais importante é manter acesa a chama dessa amizade, não permitindo que ela se apague. Em um ponto de nossa trajetória de mundo, nossas vidas se cruzaram no ano de 2005 e isso virou história, a nossa história, a história de cada uma de nós. E, como todo fato histórico, as marcas são inevitáveis. Sendo assim, o marco da nossa história é e será para sempre a nossa amizade!
Que Deus nos proteja hoje e eternamente!

* Só a título de curiosidade: éramos quatro professoras dividindo o mesmo apartamento: Silvana e Simone (Português) - Narla e Nerli (Matemática)... Coincidências à parte...".

A Chuva...

Estou em casa organizando alguns documentos e alguns trabalhos para levar para Jundiaí amanhã. Já marquei minha passagem para o "Blue Bird" das 14h00. Fiquei pensando... "Como o tempo passa!!!!!"Cheguei aqui em Bebedouro à 01h30 (a.m.) da quinta-feira (02/11) - feriado e aniversário da Lays - e a sensação que fica é que o tempo voou e eu não consegui realizar nem a metade daquilo que me propus. O tempo realmente é muito cruel...
Essa nova semana que se aproxima promete! É a semana que antecede a Feira Científica e Cultural da escola (E.E. Profa. Maria José Maia de Toledo - Jundiaí - SP) - 16 e 17/11. Meus alunos vão fazer várias apresentações e eu quero ensaiá-los para que façam "bonito". A Feira Científica e Cultural do ano passado foi um sucesso e, esse ano, não há de ser diferente. Estamos muito empenhados - direção, coordenação, funcionários, professores e alunos. Vai ser uma bela festa.
Eu e meus alunos da 7ª série A estamos montando um Sarau no qual serão declamadas várias poesias da autoria dos próprios alunos e algumas de autores já renomados. Entre elas, "Genocíndio", de Emmanuel Marinho, uma das minhas preferidas. Há algum tempo assisti a uma entrevista dele no programa da Leda Nagle, o que só fez confirmar toda a admiração que eu já nutria pelo poeta, pelo artista:

GENOCÍNDIO
(Emmanuel Marinho)
(crianças batem palmas
nos portões)
tem pão velho?
não, criança
tem o
pão que o diabo amassou
tem
sangue de índios nas ruas
e
quando é noite
a
lua geme aflita
por seus filhos mortos.
tem pão velho?
não, criança
temos
comida farta em nossas mesas
abençoa
da de toalhas de linho, talheres
temos
mulheres servis, geladeiras
automóveis, fogão
mas não temos pão.
tem pão velho?
não, criança
temos
asfalto, água encanadasupermercados, edifícios
temos
pátria, pinga, prisões
armas e ofícios
mas não temos pão.
tem pão velho?
não, criança
tem
sua fome travestida de trapos
nas
calçadas
que tragam seus pezinhos
de
anjo faminto e frágil
pedindo
pão velho pela vida
temos
luzes sem alma pelas avenidas
temos índias
suicidas
mas não temos pão.
tem pão velho?
não, criança
temos mísseis,
satélites
computadores, radares
temos
canhões, navios, usinas nucleares
mas não temos pão.
tem pão velho?
não, criança
tem o
pão que o diabo amassou
tem
sangue de índios nas ruas
e
quando é noite
a
lua geme aflita
por seus filhos mortos.
tem pão velho?
Dois alunos (Tiego e Willis) declamarão cada uma das estrofes intercalando-as, ora um, ora outro e o refrão será feito por mais três alunos (Ewerton, Aleff, Bruno) de forma sincronizada. Ficou um graça... tanto que na entrega do troféu de melhor torcida da Olímpiada Estudantil de Jundiaí, eles fizeram uma apresentação e foram muito aplaudidos. Veja as fotos:
O Tiego é o que está com o microfone... É um aluno extremamente inteligente, educado e comprometido com os estudos - é muito curioso e está sempre "antenado" com assuntos da atualidade. Sem contar que ele discute política como "gente grande" e usa argumentos tão convincentes que muitas vezes chega a deixar os professores de "queixo caído"!!!

O Willis não fica a dever nada para o Tiego, exceto com relação à política - esse posto é do amigo e vai ser difícil desbancá-lo. O Willis é a gentileza em pessoa. É de uma fineza e de uma educação impressionantes - sem contar que é extremamente atencioso, carinhoso e solícito - está sempre pronto a ajudar. É prestativo, participativo e está sempre de bom humor.
O problema (?) dos dois, tanto do Willis quanto do Tiego, bem como o da sala (7ª A), é que eles, os alunos, são extremamente falantes. É uma turma excelente (e eles sabem disso!), de alunos muito bons, muito críticos e (graças a Deus), disciplinados...O Bruno é o de jaqueta azul e laranja, o Aleff é o do meio e ao seu lado, o Ewerton... (Eles estão declamando o refrão da poesia "Genocíndio": "tem pão velho?"). Três alunos muito bons e, assim como o Tiego e o Willis, possuem as mesmas qualidades. O Bruno é um ótimo aluno, mas de vez em quando é meio preguiçosinho!!! O Aleff é muito bom aluno, é participativo e muito comprometido. Às vezes é meio nervosinho - não é todo tipo de brincadeira que ele aceita e, não raras vezes, ele acaba apelando com os colegas. Já o Ewerton é muito inteligente e poderia vir a ser um excelente aluno, mas assim como o Bruno, é meio preguiçosinho...


Essa de preto sou eu... ao meu lado o Tiego e a Jéssica. Atrás, perto do cartaz amarelo, está a Milena, ao seu lado o Willis, o Aleff e o Ewerton. A Milena e a Jéssica também fizeram a apresentação de duas poesias sobre a importância da alfabetização, sendo uma da autoria de ambas (alunas nota 1000, dispensam comentários - certamente são aquelas alunas que todos os professores gostariam de ter em suas salas) e outra da autoria do Tiego e do André (outro aluno excelente! Um verdadeiro artísta - desenha com a perfeição de um profissional).

LER E ESCREVER – APRENDER

Ler não é  aquela coisa à toa
Que dizemos sem pensar
É uma coisa que nos dá força
Força para raciocinar.

Estudar é importante
Aprender a ler e escrever também
É um brilho sempre radiante
É um olhar para frente, é ser alguém.

Para ser alguém na vida
Precisamos saber ler e escrever
Pois o mundo está difícil
E por isso precisamos aprener.

Ler não dá trabalho
Escrever: que bela profissão!
E um dia quando crescermos
Teremos o futuro em nossas mãos!

Vamos deixar esta mensagem
Prestem muita atenção:
Hoje o muno não é nada,
Sem a alfabetização!

*** (Respeite os direitos autorais. Se for utilizar algum texto desse blog, parcial ou totalmente, não esqueça dos créditos. Obrigada!) ***


Confesso que fiquei emocionada quando os alunos me apresentaram esse trabalho e mais emocionada quando os vi declamando as poesias. Quando uma mãe é muito orgulhosa dos seus filhos, costumamos dizer que ela é "mãe-coruja" e um professor? Será que é "professor-coruja" também?

sexta-feira, novembro 03, 2006

É um orgulho...

Recebi essa semana, em Jundiaí, por e-mail, algumas fotos da Lays diante da placa de formatura de sua turma da faculdade (FAFIBE). Fiquei tão orgulhosa! Minha filhinha vai se formar em História! Parece até que foi ontem que ela me disse que ia prestar o vestibular e que estava em dúvida entre História e Direito. Porém, como ela não queria viajar, muito menos morar em outra cidade e o curso de Direito ainda não havia sido aprovado aqui em Bebedouro, optou então por cursar História. Por pura ironia, logo após a sua matrícula, o curso de Direito foi liberado e ela, mesmo assim, não desistiu e agora está aí, com a mão no diploma! É o orgulho da mamãe!!!! Hoje, acredito que o curso de Direito é coisa do passado. Depois de poder ver de perto, ter contato com o curso de Direito in loco, ela desencantou e atesta que fez a melhor escolha. Ela quer continuar estudando sim, mas, certamente, tornar-se uma advogada não faz mais parte dos seus planos. Só se ela mudar (muito!!!) de idéia! Eu, como mãe, estarei sempre ao seu lado, seja lá qual for a sua decisão para o futuro.
Só espero que Deus a proteja sempre e faça com que ela continue assim, sendo sempre essa criaturinha especial que Ele pôs no mundo, um motivo sempre presente (um verdadeiro presente!) de orgulho para mim e para toda a nossa família!


Lays... Você é muito especial (é tudo de bom que uma mãe pode querer na vida)!


Pós-feriado

Um dia após o feriado do dia 02 de novembro. Estou aqui em Bebedouro, ainda meio triste porque esta foi a primeira vez em vinte anos que fiquei longe da minha filha no dia do seu aniversário. É uma sensação estranha, um vazio difícil de explicar e, por mais que eu tente me distrair com outras coisas, a ausência é tão presente (?) que dói. Fico ainda com a frase da minha amiga Juraci (Jundiaí) na cabeça: "A gente cria os filhos para o mundo"... Na teoria é fácil assimilar, já na prática... aí são "outros quinhentos". Será que estou sendo egoísta? Pode até ser! Quem sabe um dia eu aprenda a ser mais "desencanada"... Hoje ela está na praia com o namorado e a família dele. Já falei algumas vezes com ela pelo telefone e... aí é que a saudade aperta mesmo! Sei que ela está bem, que está se divertindo... É... acho que preciso me lembrar às vezes de que, quando os filhos crescem, eles "criam asas", querem ser livres, alçar vôos mais altos... assim como nós fizemos um dia... Hoje eu entendo a angústia da minha mãe!

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