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quinta-feira, abril 28, 2016

DIA 1º DE MAIO: DIA DO TRABALHO

E para o dia 1º de maio: Dia do Trabalho, os alunos da EE Dr. Elísio de Castro, por meio de trabalhos e apresentações, vêm prestar uma singela homenagem a todos os trabalhadores.

Alunos dos 6º Anos A e B: trabalho em equipe para uma apresentação em homenagem ao Dia da Trabalho, a qual gerou o vídeo acima!!! Parabéns!!!!
Talita Pereira da Silva (2ª Série A): uma artista!!! 
Talita Pereira da Silva e Vitoria Fernanda Dias: parceria para a realização de um lindo painel!!! Parabéns, meninas!!!!
Painel confeccionado em homenagem aos trabalhadores!!! Parabéns Talita e Vitória!!!
Profa. Andrea Codolo




Parabéns à professora Andrea Codolo e a todos os alunos envolvidos envolvidos pelo empenho e dedicação!!! Vocês são nota 10!!!


domingo, abril 24, 2016

LIVROS: MINHAS LEITURAS MAIS RECENTES...


24/04/2016: Acabo de ler o livro "O médico e o monstro", de Robert Louis Stevenson, com belíssimas ilustrações de Mauro Cascioli. Este livro, aliás, já estava na minha lista de leitura há um bom tempo!!!! Muito bom!!! Valeu a pena!!! 


"Afinal de contas, pensei, eu era como meus semelhantes; e depois sorri, comparando-me com outros homens, comparando minha boa vontade ativa com a preguiçosa crueldade de sua negligência. Um fato inesperado altera o ritmo calmo das ruas de Londres: alguém abre a porta dos fundos da residência de Henry Jekyll. A partir desse momento, o cotidiano se confunde com o inexplicável, o secreto, o sobrenatural. Quem é o sinistro Edward Hyde, e o que o une ao respeitável Dr. Jekyll? Duas personalidades opostas disputam a alma de um homem." (O médico e o monstro, de Robert Louis Stevenson) (http://www.saraiva.com.br/o-medico-e-o-monstro-nova-ortogra…)
"Um bom vinho é poesia engarrafada." (Robert Louis Stevenson)


17/04/2016: Acabo de ler "A Cabana", de William P. Young.Confesso: fiquei muito mexida com a leitura. As emoções afloram involuntariamente. Chorei muito!!! 
"Jamais desconsidere a maravilha das suas lágrimas. Elas podem ser águas curativas e uma fonte de alegria. Algumas vezes são as melhores palavras que o coração pode falar."
"A maioria de nós tem suas próprias tristezas, sonhos partidos e corações feridos, cada um viveu perdas únicas, nossa própria cabana." (William P. Young)



sábado, abril 23, 2016

LEANDRO KARNAL FALA SOBRE EDUCAÇÃO


"Uma sala de aula é formada essencialmente de duas questões: professor e aluno. (...)
Eu tenho dito em palestras e volto a insistir, aproveitando aqui esse espaço público, que se você, professor, como eu que ainda sou professor de escola pública, porque a Unicamp é pública, se você quer se vingar dessa corja que nos governa, desse bando de canalhas, a maior vingança é dar aula e dar aula bem e formar nessas pessoas pensamento crítico para que nunca mais votem nesse tipo de pessoa. A maior vingança de um professor é ser um excelente profissional. Aí ele está destruindo aquilo que destrói a Educação. A Educação é o futuro, a Educação é o caminho, é preciso insistir nisso obsessivamente. O que falta no Brasil, inclusive nos deputados que votaram domingo (17/04/2016 - Processo de Impeachment), é a noção mínima de Educação, uma noção mínima de sentido de público, e isto vem da escola, isto precisa ser reforçado.
Para piorar há Estados que, em função da crise, como o Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro, o salário baixo já não está sendo pago, estão pedindo compreensão aos professores (...)
Eu acho que a qualidade é uma exceção no Brasil em hospitais, escolas, em todos os lugares. Há um esforço para entrar nessas escolas, mas eu também devo enfatizar que um aluno que realmente queira, independente das condições, pode fazer muito mais do que tem sido feito até agora. É uma questão de vontade, quer dizer, você estuda para você, pra formação, pra formar cidadania, um bom profissional, isto é essencial, é uma busca sua, é uma busca que você tem que ir atrás, independente da qualidade, inclusive, do professor e da escola e lutar para estar numa boa escola que pode fazer muita diferença, uma escola inclusiva, com professores sensíveis e entusiasmados.
Por todo Brasil onde eu ando há muitos bons professores e muitos bons diretores e isso é uma das coisas que mais me anima e me faz ser otimista, ainda que eu seja um otimista melancólico, eu sou um otimista."

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quarta-feira, abril 20, 2016

"A HORA DA ESTRELA", DE CLARICE LISPECTOR: UM DIÁLOGO... UMA (RE)LEITURA

Estou compartilhando, com a autorização da minha interlocutora, Luara Macedo, um diálogo que tivemos no final do ano passado. Já deveria ter postado esse maravilhoso trabalho antes, só não o fiz por conta de uns probleminhas técnicos. Uma obra em prosa de Clarice Lispector apresentada em forma de poesia inserida em um vídeo: trata-se de um conjunto de linguagens que faz dessa (re)leitura de "A Hora da Estrela" um deleite para os fãs de Clarice. 
Convido você a dedicar alguns minutos do seu tempo para se emocionar com esse lindo trabalho feito por Luara, Matheus e Beatriz. 
Parabéns!!!!
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(Luara Macedo): Olá Professora, tudo bem?
No ensino fundamental você nos passou uma leitura da Clarice Lispector, "A Hora da Estrela". Fiquei encantada com a leitura. Neste semestre da minha graduação em Psicologia, tivemos que fazer a análise de uma personagem de alguns livros sugeridos pela professora - "A Hora da Estrela" era um deles e não hesitei em escolhê-lo.
Me lembrei muiito de você neste momento... Fizemos um vídeo e uma poesia como parte do trabalho artístico e gostaria que olhasse quando tiver um tempinho.
Beijos e agradecida pelo incentivo a boas leituras. 

(Silvana Moreli): Minha querida... Você não sabe o quanto esse seu relato me deixou feliz...
Estou aqui extremamente emocionada... são essas as recompensas da profissão... e não têm preço!!!
Obrigada pelo carinho... pela lembrança... Que Deus a abençoe sempre!!!
Vou ver o seu trabalho... e, sempre que puder, entre em contato... me fará muito feliz, com certeza!!! Bjs.!!!

(Luara Macedo): Amém! Um bom trabalho como o seu tem que ser, sempre que possível, lembrado e reconhecido. Um beijo grande! Fique com Deus! 



(Silvana Moreli): Acabei de assistir ao vídeo... Que trabalho lindo! Ainda estou chorando! Fiquei muito emocionada pela riqueza do trabalho... pela narração... pela arte... pela sonoplastia... Tudo perfeito! Obrigada por compartilhar comigo essa obra de arte!!! Parabéns!!! 
Eu sempre soube que seria assim... uma boa aluna como você, a tendência seria brilhar... e há de brilhar muito ainda!!!
A propósito, posso compartilhar o seu vídeo no meu Blog? Claro... se for possível... ... se não puder, sem problemas!
Fique com Deus, minha querida!!!
Mais uma vez... Parabéns!!! Bjs!!! 

(Luara Macedo): Claro que sim professora! Vai ser um prazer pra mim. Não sei se você consegue baixar pelo link, se não conseguir tento enviar de uma outra forma. 
(Silvana Moreli): Ah... Que bom!!! Vou tentar pelo link, qualquer coisa eu entro em contato!!! Obrigada mais uma vez!!! 

sexta-feira, abril 15, 2016

EE Dr. ELÍSIO DE CASTRO: NOVO UNIFORME

Novo uniforme da EE Dr. Elísio de Castro!
Fizemos um ensaio fotográfico com um de nossos alunos, Fernando Trevisan, da 3ª Série A. Estaremos realizando, em breve, um novo ensaio fotográfico com uma aluna! 
(Fotos by Maria Clima Mambeli)








 Parabéns, Fernando!!! As fotos ficaram muito boas!!! Obrigada por ter permitido que nós as publicássemos! Um grande abraço!!!

EE Dr. ELÍSIO DE CASTRO... FINALIZANDO A SEMANA!

... final da tarde de sexta-feira na EE Dr. Elísio de Castro, em Taquaral- SP.!! Uma volta pelo jardim! Respirar e sentir o cheiro de terra molhada... A diretora da escola, Maria Clima, faz um carinho nas plantas dando-lhes água... e elas agradecem!!! 
Fotos by Silvana Moreli
A diretora da EE Dr. Elísio de Castro, Maria Clima da Silva Mambeli


EE Dr. Elísio de Castro: Jardim da entrada

Fachada da EE Dr. Elísio de Castro

Calçada em frente à EE Dr. Elísio de Castro

EE Dr. Elísio de Castro: Jardim da entrada.

LEITURA E FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES


Elaine Assolini
   
 Uma das questões que tem sido objeto regular de pesquisa de diferentes áreas do conhecimento, dentre elas as Ciências da Educação, diz respeito às relações que educadores e educandos estabelecem com o conhecimento.
Nessa perspectiva, venho me debruçando sobre as relações que tais sujeitos constroem com a leitura, objeto de minhas pesquisas desde sempre. Mais recentemente, há cerca de seis anos, concentrei minhas investigações sobre as condições de produção em que essa prática cultural, esse processo sócio-histórico-ideológico, que é também intertextual, dialógico e plurissêmico - a leitura - concretiza-se no Ensino Superior, especialmente nos cursos de licenciatura, onde ministro aulas há muitos anos.
Gostaria de compartilhar com os leitores apenas dois dos muitos e mais amplos resultados de meus estudos sobre tais relações e suas consequências e implicações para os processos de ensino-aprendizagem, aquisição de conhecimentos e formação profissional no Ensino Superior.
Uma das considerações diz respeito às circunstâncias favoráveis, construídas pelo próprio sujeito-estudante e pelo próprio sujeito-professor, para que possam ocupar o lugar de intérprete; ou seja, o lugar de um sujeito que lê, que “deslê’, que dialoga, a partir de seus próprios pontos de vista, argumentos e repertório de conhecimentos e saberes escolares e não escolares. Por condições de produção (circunstâncias) favoráveis, consideramos espaços discursivos caracterizados pela não censura e pela não interdição. Sabemos que essas sempre existirão, afinal somos sujeitos da ideologia e do inconsciente, como tão bem nos mostram a Análise de Discurso de matriz francesa e a Psicanálise. Porém, quando tais espaços se abrem, é possível observar que tanto os estudantes universitários quanto os docentes experimentam o sabor de (se) dizerem, de (se) inscreverem nas mais diferentes posições e, a partir delas, deixam emergir sua subjetividade, uma das condições básicas para a emergência da autoria, como mostro em outros trabalhos. Nesses espaços discursivos, que não se restringem à sala de aula propriamente dita, vigoram mais o discurso lúdico e com ele a literatura, a música, a linguagem midiática, ou “apenas” um encontro singular, no qual educador e educando podem, de fato, olharem-se nos olhos, papear e, sobretudo, escutar o que o outro tem a dizer. Caro(a) leitor(a), não entenda o significante “papear” no sentido de “jogar conversa fora”, pois a ele subjazem possibilidades ímpares para que ambos, de fato, interajam, se conheçam, estranhem-se e incomodem-se com o que lhes cerca; muitas vezes sequer notado ou percebido, no dia a dia da sala de aula. Importa dizer que tais espaços efetivam-se principalmente em grupos de estudos e pesquisas, cursos extracurriculares, situações de supervisão de estágio, encontros para o preparo de atividades acadêmicas e culturais e reuniões de orientação ou, ainda, em outros por eles mesmos organizados. Neles, o sujeito, ao pronunciar “eu”, é convocado a lembrar-se de que é constituído por muitas vozes, inúmeros outros sujeitos e diferentes discursos. Relações afetivas amorosas e positivas com o conhecimento e com a leitura são (res)significadas aqui. O encontro com sua própria história, com as suas identidades, compreendido por nós como “identificações” (cf. HALL, 2000), com as suas angústias e perspectivas profissionais mobilizam o sujeito-estudante universitário a rever-se e a repensar seus modos de aprender, dando-se conta também de que precisa do outro para aprender. Essa interação-parceria, estudante e docente, desejosos e disponíveis para ensinar e aprender e para aprender e ensinar é, portanto, fator basilar para que possam contrapor-se tanto às imposições da instituição escolar – que, apesar de todas as denúncias, ainda é marcada, em muitos casos, por traços da pedagogia jesuítico-napoleônica – quanto pelas advindas de uma sociedade pós-moderna, que leva o sujeito a crer que a aprendizagem não exige dedicação, empenho, perseverança. Vende-se a ideia de que aprendizagem constroi-se sem esforço algum; é fácil e rápido aprender. Assujeitado, confuso e sem saber diferenciar acúmulo de informações, conhecimento e saber, o estudante, muitas vezes, permanece na condição de enunciador de sentidos que pouco lhe afetam. Sentidos que não ecoam, não reverberam em sua memória discursiva.
Outro aspecto assinalado nos resultados das pesquisas refere-se às experiências na sala de aula nas quais o docente-educador dedica um tempo da aula de “sua” disciplina para ler um texto acadêmico-científico junto com os estudantes. Essa prática didático-pedagógica é denominada por Barthes (1977) “trabalho por lexias”. Nessa proposta, penetra-se no texto, gradativamente, buscando compreender as cadeias de sentidos. Em alguns casos, as lexias compreendem frases inteiras; em outros, breves segmentos; nos demais casos, seções ou recortes do documento em estudo. De qualquer forma, é possível observar a preocupação com a “linguagem em funcionamento” (ORLANDI, 1983) e com os postulados segundo os quais um texto não tem um sentido único, óbvio, posto, mas é sempre espaço de dimensões múltiplas, produzindo e relançando sentidos vários. Nessa direção, a língua é concebida como não transparente, sujeita ao deslize, à ambiguidade. Nessas condições de produção, o docente, sabedor de que se faz necessário um trabalho pedagógico através do qual conduz o estudante, paulatinamente, a níveis mais profundos e densos de entendimento, assume a posição de um sujeito que pauta seu fazer educacional no pressuposto de que o estudante irá aprender de forma prazerosa, o que irá repercutir no processo de aquisição de conhecimentos, de maneira ampla. Ressalto que esses sujeitos-professores são leitores assíduos, dos mais diferentes gêneros discursivos. Sentem prazer no exercício de sua profissão e estão em ininterrupto processo de formação continuada.
É, portanto, no âmbito dessas condições de produção, nas quais o discurso pedagógico autoritário não repercute, que podemos observar não apenas a constituição de leitores, mas também a de sujeitos-autores, responsáveis pelo seu próprio dizer.
É desejável, portanto, que o Ensino Superior e os cursos de Licenciatura, responsáveis pela formação de professores, assegurem o direito à palavra, à leitura e à interpretação aos estudantes, em processo de preparação profissional para a docência. Cuidar para que tal direito se consolide é um dos caminhos exequíveis para que esses cursos possam alcançar níveis cada vez mais elevados de excelência sem a qual se torna difícil projetarmos um futuro, no qual os profissionais por nós formados possam, de fato, contribuir para a edificação de uma sociedade sensível e aberta, em busca de alternativas para as demandas, exigências e desafios que se nos apresentam, diariamente.

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sábado, abril 02, 2016

... COMEMORANDO!!!

Mario e Maria Clima Mambeli e Silvana Moreli 
(01/04/2016, sexta feira, em Taiúva-SP.) ... Comemorando!!! O quê? A vida, a amizade, a parceria profissional, a sexta-feira, o final de semana, o início de um novo mês, os novos projetos, a saúde, a felicidade, Deus e sua infinita bondade... "Viver e não ter a vergonha de ser feliz... "!!! 

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