SEJA BEM-VINDO!!!

domingo, dezembro 31, 2006

BEM-VINDO À HOLANDA

Estamos às portas da virada do ano... 2007 já chegou em outros países e, aqui no Brasil, é só uma questão de (pouco) tempo... É hora de vestir a roupa nova, de preferência branca, para captar boas energias... Mas, se você não quer usar branco, quer ousar, tente então o vermelho para viver um ano de intensa paixão ou, quem sabe, o amarelo, para trazer dinheiro, fartura... Não importa! O que importa mesmo é poder estar junto das pessoas as quais amamos e que nos fazem bem; é poder ter Deus em nossos corações e ter muito mais a agradecer do que a pedir, mas se um único pedido for permitido, que peçamos saúde, muita saúde para poder viver o próximo ano com disposição para lutar e transpor os obstáculos que por ventura possam surgir! E se, mais um pedido for permitido (Deus, perdoe o abuso!), peçamos para que sejamos seres humanos melhores, mais solidários, indulgentes, menos arrogantes, estressados e preconceituosos, mais pacientes, amigos e de bem com a vida, enfim, que possamos pautar a nossa vida de boas ações e, acima de tudo, amar - amar muito!


BEM-VINDO À HOLANDA
by Emily Perl Knisley

"Freqüentemente sou solicitada a descrever a experiência de dar à luz uma criança com deficiência - uma tentativa de ajudar pessoas que não têm com quem compartilhar essa experiência única e entendê-la e imaginar como é vivenciá-la.
Seria como...
Ter um bebê é como planejar uma fabulosa viagem de férias - para a ITÁLIA!
Você compra montes de guias e faz planos maravilhosos! O Coliseu. O Davi de Michelangelo. As gôndolas de Veneza. Você pode até aprender algumas frases simples em italiano. É tudo muito excitante.
Após meses de antecipação, finalmente chega o grande dia! Você arruma suas malas e embarca. Algumas horas depois você aterrissa. O comissário de bordo chega e diz: - "BEM VINDO À HOLANDA!"
"Holanda!?!' - diz você. "O quer dizer Holanda!?!?!? Eu escolhi a Itália! Eu devia ter chegado à Itália. Toda a minha vida eu sonhei em conhecer a Itália".
Mas houve uma mudança de plano de vôo. Eles aterrissaram na Holanda e é lá que você deve ficar.
A coisa mais importante é que eles não te levaram a um lugar horrível, desagradável, cheio de pestilência, fome e doença. É apenas um lugar diferente.
Logo, você irá sair e comprar novos guias. Deve aprender uma nova linguagem. E você irá encontrar todo um grupo de pessoas que nunca encontrou antes.
É apenas um lugar diferente. É mais baixo e menos ensolarado que a Itália. Mas, após alguns minutos, você pode respirar fundo e olhar ao redor... e começar a notar que a Holanda tem moinhos de vento, tulipas e até Rembrants e Van Goghs.
Mas, todos que você conhece estão ocupados indo e vindo da Itália... e estão sempre comentando sobre o tempo maravilhoso que passam lá. E por toda a sua vida, você dirá: "Sim, lá era onde eu deveria estar. Era tudo que eu havia planejado."
E a dor que isso causa nunca, nunca irá embora... porque a perda desse sonho é uma perda extremamente significativa.
Porém... se você passar sua vida toda remoendo o fato de não haver chegado à Itália, nunca estará livre para apreciar as coisas belas e muito especiais... sobre a Holanda".




quarta-feira, dezembro 27, 2006

PEDRO BIAL (?) E UM TEXTO SOBRE A MORTE

Como recebi esse texto pela Internet e por saber que nem sempre os créditos são dados devidamente ao seu autor, não posso afirmar com propriedade se esse texto é verdadeiramente do Pedro Bial ou não, porém, por tratar-se de um texto de boa qualidade e que nos leva a fazer algumas reflexões sobre a vida e a morte, resolvi reproduzi-lo:

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"Assisti a algumas imagens do velório do Bussunda, quando os colegas do Casseta & Planeta deram seus depoimentos. Parecia que a qualquer instante iria estourar uma piada. Estava tudo sério demais, faltava a esculhambação, a zombaria, a desestruturação da cena.

Mas nada acontecia ali de risível, era dor e perplexidade, que é mesmo o que e causa em todos os que ficam. A verdade é que não havia nada a acrescentar no roteiro: a morte, por si , é uma piada pronta.

Você combinou de jantar com a namorada, está em pleno tratamento dentário, tem planos pra semana que vem, precisa autenticar um documento em cartório, colocar gasolina no carro e no meio da tarde morre.

Como assim?

E os e-mails que você ainda não abriu, o livro que ficou pela metade, o telefonema que você prometeu dar à tardinha para um cliente?

Não sei de onde tiraram esta idéia: morrer.

A troco do que?

Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio estudando fórmulas químicas que não serviriam pra nada, mas se manteve lá, fez as provas, foi em frente. Praticou muita educação física, quase perdeu o fôlego, mas não desistiu. Passou madrugadas sem dormir para estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer da vida, cheio de dúvidas quanto à profissão escolhida, mas era hora de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente...


De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway, numa artéria entupida, num disparo feito por um delinqüente que gostou do seu tênis.

Qual é?

Morrer é um chiste.


Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida. Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas. Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas, a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira.

Logo você, que sempre dizia: das minhas coisas cuido eu. Que pegadinha macabra: vocêsem tomar café e talvez não almoce, caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina, começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer. Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte costelas gordas , mulheres e morre num sábado de manhã.

Se faz check-up regulares e não tem vícios, morre do mesmo jeito.

Isso é para ser levado a sério?

Tendo mais de cem anos de idade, vá , o sono eterno pode ser bem-vindo. nãomesmo muito a fazer, o corpo não acompanha a mente, e a mente também rateia, sem falar quequase nada guardado nas gavetas. Mas antes de viver tudo, antes de viver até a rapa? Não se faz. Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas.

Morrer é um exagero.

E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas.

que esta não tem graça.

Por isso viva tudo que há para viver.

Não se apegue às coisas pequenas e inúteis da Vida...

Perdoe....sempre!!

Perdoe....sempre!!

Perdoe....sempre!!

Perdoe....sempre!!".

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A Morte da Bailarina (Salvador Dalí- 1939)

Sempre tive muito medo de morrer, principalmente na adolescência. Acreditava que "morrer" era sinônimo de "acabar". Hoje ainda trago comigo algumas questões não respondidas, alguns mistérios mal resolvidos e, por ser assim, procuro não pensar na morte. Sei que ela existe, aliás, essa é a única certeza da nossa vida, a certeza de que (um dia) morreremos, porém, procuro não pensar. Há muito ainda por viver, há muito ainda por fazer... Que Deus, na sua infinita bondade, conceda-me 0 (seu) tempo necessário para fazer valer aqui na Terra cada minuto da minha existência.

AINDA A FORMATURA DA LAYS


Ontem tive contato com algumas das muitas fotos tiradas na formatura da Lays. Ficaram muito boas, com exceção daquelas em que euzinha estou presente (não fico bem em fotos... O mesmo não ocorre com a Lays - ela está sempre L, L & L (Lays, Linda & Loira)!





Eu e a "filhota" Lays - foto para a posteridade!!!!







Esse é o meu (futuro) "genro" Fabrício - mas já o consideramos da família.







A Lays e minha mãe, Lourdes - três gerações, muitas semelhanças e apenas um par de olhos verdes - o da vó Lourdes! Quem sabe os meus netos tenham o privilégio de
ter olhos tão lindos quanto os dela!







Esse é o vô Giba - uma "grande"
pessoa - em todos os sentidos!






A Lays em dois momentos - ambos com dois de seus professores, o da primeira foto é o Prof. Paulo Teixeira e o da segunda foto é o Prof. Romano, que deu o seu nome à turma.

Agora é só aguardar a próxima formatura!

segunda-feira, dezembro 25, 2006

A LIÇÃO DA INOCÊNCIA


A LIÇÃO DA INOCÊNCIA

Minha amiga Juliana Fávaro Poli, professora de Educação Física, apresentou-me essa mensagem que, até então, não conhecia. É óbvio que fiquei emocionada (“derretida como sou!”) e chorei... Eu, particularmente, fico um tanto quanto melancólica nessa época em que o consumismo se sobrepõe ao significado maior do Natal, que é o nascimento de Jesus. Acho, inclusive, que esse quadro ainda se agrava muito mais quando perdemos nossos entes queridos. sim o Natal passa a ter sabor de tristeza. As ceias, as reuniões familiares, a troca de presentes... tudo parece perder a cor... fica desbotado, sem vida! Sabemos até que é preciso continuar, mas é difícil ignorar o quão árdua é essa batalha diária.

Obrigada por essa mensagem... Eu não acreditava mais em Papai Noel há tempos, agora eu acredito e pretendo continuar acreditando pelo resto da minha vida!


Numa manhã de setembro do ano de 1897, o redator-chefe do jornal nova-iorquino “The Sun” encontrou sobre sua mesa de trabalho a seguinte carta de uma menina de oito anos:

Prezado Sr. Redator:

Tenho oito anos de idade. Algumas de minhas amigas sempre me dizem que não existe o Papai Noel. Porém, meu pai afirma que se essa existência o “The Sun” confirmar, então é certo que existe o Papai Noel. Por favor, diga-me a verdade: existe mesmo o Papai Noel?

Virginia O'Hanlon

* * *

Francis Church, redator do “The Sun”, com relutância e hesitação tomou a si a tarefa de responder à carta de Virginia. Contudo, tendo começado a escrever, as palavras saltaram rápidas sobre o papel, e assim surgiu a seguinte carta:

“Virginia:

Tuas amigas não têm razão. Elas sofrem de uma doença péssima e que mais tarde trar-lhes-á ainda muitas dores. Toma cuidado para que essa doença não te pegue. Trata-se de uma doença de alma. Nós, os adultos, chamamo-la de incredulidade, espírito de crítica, falta de inocência. Tuas amigas e outras pessoas que tentaram te convencer pensam que são sábias e espertas, porque admitem como real aquilo que podem ver com os olhos e tocar com as mãos. Contudo, elas não sabem quão pouco é isso!

Ora, pequena Virginia, imagina todo este imenso Globo terrestre com seus lagos e montanhas, com seus rios e mares, e, pairando sobre nossas cabeças, o céu infinito com suas miríades e miríades de estrelas. Imagine quantas espécies de seres existem no mar, nos ares e sobre a terra. O homem é apenas um entre milhares de seres, e ademais quão pequeno! Diante das imensidões do universo, ele é pouco mais do que um besouro ou uma formiga. Como então pode o homem ver tudo o que existe e com seu pequeno entendimento querer explicar todas as coisas?

Sim, Virginia, existe o Papai Noel! Tão certamente quanto existem o carinho e a alegria, o amor e a bondade, os quais, porém, não podemos ver com nossos olhos e apalpar com nossas mãos. Mas tudo isso existe. Tu mesmo os experimentaste. E não trazem eles beleza e alegria em tua vida?

Ah, como seria triste o mundo sem o Papai Noel! Tão triste como se não houvesse mais Virginias, como se não houvesse mais os contos de fadas, os anjos, as canções, as histórias infantis escritas pelos poetas. Ou, pelo contrário, houvesse gente que jamais se encanta com nada, que jamais sorri! Então estaríamos todos perdidos. E aquela luz eterna, que jamais se apaga, com a qual as crianças iluminam o mundo e que acompanha toda criancinha que nasce, esta apagar-se-ia para sempre.

Não acreditar no Papai Noel?! Então ninguém mais precisaria crer em fadas e anjos. Tu poderias convencer teu pai a colocar vigias diante de cada chaminé, na noite de Natal, para que eles pudessem agarrar o Papai Noel. O que ficaria então provado se eles não o vissem descer pela chaminé? Ora, ninguém o Papai Noel! Isso porém não prova que ele não existe. As coisas que neste mundo são verdadeiramente reais, não as podem ver nem crianças nem adultos. viste alguma vez uma fada dançar sobre os prados floridos? O fato de não a teres visto não prova que a fada não dance na pradaria. Ninguém pode compreender todas as maravilhas invisíveis do universo.

Tu podes bem desmontar um chocalho de bebê, a fim de ver como se produz propriamente o ruído das pedrinhas que se chocam umas contra as outras. Porém, sobre o mundo invisívelum véu estendido, o qual não pode ser rasgado nem mesmo pelo homem mais forte da terra, e nem sequer pela força conjunta de todos os homens fortes de todas as épocas. Somente a e a caridade podem levantar um pouquinho a ponta deste véu e assim contemplar a beleza e o esplendor sobrenaturais que se escondem atrás dele.

Será tudo isso realidade? Ó, Virginia, sobre a Terra não há nada de mais real, de maisverdadeiro do que isso! Graças a Deus que o Papai Noel vive e viverá eternamente! Nospróximos mil anos – oh! que digo, pequena Virginia - , nos próximos 10 mil anos multiplicados por outros tantos mil anos, o Papai Noel continuará a fazer com que os corações puros das crianças se alegrem e batam com mais força na abençoada noite de Natal”.

Francis Church

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