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sexta-feira, março 27, 2009

NOVO SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DE SP É UM DOS CRIADORES DO FUNDEF E DO ENEM

27/03/2009 - 15h48

Novo secretário de Educação de SP é um dos criadores do Fundef e do Enem

da Folha Online


O novo secretário da Educação de São Paulo, o economista e deputado federal Paulo Renato de Souza (PSDB-SP), é conhecido por ter criado o Fundef (Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental) durante sua gestão no Ministério da Educação. Ele assumirá a pasta no dia 15 de abril no lugar da professora Maria Helena Guimarães, que pediu para sair do cargo na noite de ontem (26).
O tucano --um dos fundadores do partido-- comandou o Ministério da Educação durante os oito anos da gestão do então presidente da República Fernando Henrique Cardoso (PSDB). No comando da pasta, foi um dos articuladores do Enem (Exame Nacional de Ensino Médio) e do Saeb --exame que avalia, por amostragem, escolas públicas e privadas de ensino fundamental e médio.

O ex-ministro e novo secretário da Educação de São Paulo, Paulo Renato de Souza
Foi também um dos criadores do programa Bolsa-Escola, que concede uma ajuda em dinheiro para famílias de alunos pobres matriculados na rede pública.
Paulo Renato já esteve à frente da Secretário da Educação do Estado entre os anos de 1984 a 1986, na gestão do então governador Franco Montoro. Antes, exerceu o cargo de reitor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) entre 1986 e 1990.

Escândalo

Em 2008, o ex-ministro da Educação foi citado no escândalo dos Cartões Corporativos, sob a suspeita de que teria usado recursos públicos por meio das "contas B" para pagar despesas pessoais --incluindo a hospedagem de sua atual mulher em hotéis do Rio de Janeiro e Minas Gerais.
A acusação foi feita pelo senador João Pedro (PT-AM), que disse ter encontrado documentos comprovando o pagamento de hospedagem a terceiros, serviços de transportes e gastos com alimentação ao analisar as caixas com documentos não sigilosos em poder da CPI dos Cartões Corporativos.
Na ocasião, Paulo Renato rebateu as acusações, e disse que, nos oito anos em que esteve no governo, não fez uso do dinheiro público para o pagamento de despesas pessoais.

Troca

De acordo com o Palácio dos Bandeirantes, Maria Helena Guimarães, deixou o cargo a pedido. Na tarde de quinta-feira (26), Guimarães esteve, ao lado do governador, durante a inauguração do espaço Catavento, no centro de São Paulo.
Neste mês, a secretaria foi duramente criticada por professores da rede estadual por causa de erros em 500 mil livros didáticos distribuídos pela pasta.
Um livro didático de geografia, usado por alunos da 6ª série do ensino fundamental nas escolas públicas, mostra o Paraguai duas vezes em um mapa da América do Sul e exclui o Equador. O problema aparece tanto nos livros destinados aos estudantes quanto nas publicações destinadas aos professores.
No dia 19, a secretaria informou que determinou à Fundação Vanzolini a troca das publicações com erros. De acordo com a secretaria, a instituição arcará com todos os custos da troca, incluindo a impressão e a distribuição.

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Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u541649.shtml

EDUCAÇÃO É SECRETARIA "MAIS DIFÍCIL", AFIRMA SERRA

27/03/2009 - 16h00

Educação é secretaria 'mais difícil', afirma Serra

Agência Estado

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), declarou hoje que a saída da secretária da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro, foi uma decisão pessoal e que o cargo que ela ocupa é o "mais difícil do governo, junto com o da Segurança Pública". As declarações foram dadas em entrevista à TV Clube, afiliada à Rede Bandeirantes em Ribeirão Preto, no interior paulista, onde o governador participa de eventos de duplicação e recuperação de rodovias. Serra elogiou a ex-secretária, salientando que ela fez um trabalho excelente e uma "revolução" na educação de São Paulo.
O pedido de demissão foi confirmado na manhã de hoje. Serra afirmou que Maria Helena continuará como coordenadora técnica da pasta, que será assumida pelo deputado federal Paulo Renato de Souza (PSDB-SP). O governador usou metáforas futebolísticas para definir a parceria entre Paulo Renato e Maria Helena, iniciada quando o deputado foi ministro da Educação de Fernando Henrique Cardoso (FHC) e Maria Helena era secretária executiva do ministério. "Vai ser como (Carlos Alberto) Parreira e (Mário Jorge Lobo) Zagallo em 1994. Ele é o técnico e ela é a coordenadora técnica", disse Serra, que chamou Paulo Renato de "craque da educação".O governador disse ainda que a escolha de Paulo Renato para reforçar seu secretariado não está relacionada à sua possível candidatura à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Eu não penso no futuro. Penso no agora e por isso escolhi o Paulo Renato." Segundo Serra, o fato de ter agora o ex-ministro Paulo Renato e o ex-governador Geraldo Alckmin como secretários pode ser considerado "um luxo".

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Fonte: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/03/27/ult4528u621.jhtm

PROFESSORES DE SP PODEM CONSULTAR VALOR DO BÔNUS NO HOLERITE

27/03/2009 - 16h04

Professores de SP podem consultar valor de bônus no holerite a partir de sábado

Da Redação
Em São Paulo

A partir deste sábado (28), os profissionais da Educação de São Paulo poderão consultar na internet o valor do bônus por desempenho a ser pago pela pasta no próximo 31 de março, terça-feira. O servidor deve acessar o site da Fazenda (www.fazenda.sp.gov.br), no link Folha de Pagamento.
Veja o simulador online do bônus do Agora SP

A Secretaria de Estado da Educação de São Paulo anunciou, no dia 25, que 72,4% dos servidores da rede vão receber bônus por desempenho no Estado. O Estado aplicará R$ 590,6 milhões com a premiação por desempenho. Na semana passada, a pasta mostrou que, apesar da melhora no Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo), as notas da educação paulista não passavam de 4, em uma escala de 0 a 10 pontos. Segundo a secretaria, 195.504 profissionais da rede estadual receberão o bônus, pago pela primeira vez por mérito, dos quais cerca de 160 mil são professores. O bônus chegará a R$ 15 mil em alguns casos. Os professores, que formam a maior categoria da rede, receberão até R$ 12 mil.

Bônus para quem não trabalha nas escolas

Funcionários técnicos e administrativos que trabalham na sede da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo também receberão o bônus pago pelo Estado.
A secretária Maria Helena Guimarães de Castro teria direito de receber cerca de R$ 17 mil de bonificação por causa da melhora nas notas das escolas da rede.
Segundo sua assessoria de imprensa, a secretária abriu mão do valor. Já os cerca de 5.700 funcionários do órgão receberão o bônus, mesmo não estando ligados diretamente a nenhuma escola.

Sob nova direção

Nesta sexta, foi anunciada a troca de secretário na Educação estadual. Assume a pasta o deputado federal Paulo Renato Souza (PSDB-SP), ex-ministro da Educação no governo Fernando Henrique Cardoso. A saída da secretária estadual da Educação Maria Helena Guimarães de Castro ocorreu por motivos "estritamente pessoais", afirmou o governo do Estado em nota divulgada hoje. A decisão da mudança de comando foi tomada na noite desta quinta-feira (26).

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Fonte: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/03/27/ult105u7801.jhtm

SAÍDA DE SECRETÁRIA OCORREU POR "MOTIVOS ESTRITAMENTE PESSOAIS", DIZ GOVERNO

27/03/2009 - 13h02

Saída de secretária ocorreu por "motivos estritamente pessoais", diz governo

Da Redação
Em São Paulo

A saída da secretária estadual da Educação Maria Helena Guimarães de Castro ocorreu por motivos "estritamente pessoais", afirmou o governo do Estado em nota divulgada nesta sexta-feira (27). A decisão da mudança de comando foi tomada na noite desta quinta-feira (26). Assume a pasta o deputado federal Paulo Renato Souza (PSDB-SP), ex-ministro da Educação no governo Fernando Henrique Cardoso.



Maria Helena Guimarães de Castro deixa o comando da secretaria no dia 15 de abril



O que você achou da troca de comando da secretaria?

Maria Helena, diz o Palácio, continuará prestando assessoria especial à pasta. A secretária continuará à frente da pasta até o dia 15 de abril, quando ocorrerá a substituição. "O trabalho da Maria Helena e seu time à frente da Secretaria da Educação em São Paulo é excepcional. Promoveram mudanças que, a médio e longo prazos, representam uma verdadeira revolução na Educação estadual. Basta citar o programa Ler e Escrever, o sistema de metas por escola, os bônus de incentivo aos profissionais da Educação ligados a resultados, os programas de formação de professores e de recuperação de alunos defasados", declarou o governador José Serra (PSDB) sobre a ex-secretária.No documento enviado pelo Palácio, Serra também afirma: "Maria Helena é uma das maiores especialistas do Brasil na construção de indicadores de educação. Sua colaboração para a reformulação do Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo), a criação e implantação do Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo) e da política de bônus por merecimento foi fundamental. Sua gestão, voltada à valorização do professor e à melhora do aprendizado na sala de aula, terá pleno seguimento com o novo secretário. Paulo Renato foi durante oito anos ministro da Educação, quando criou o Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério), os exames nacionais de avaliação, e comandou um imenso programa de inclusão de crianças e jovens nas escolas". E a nota se encerra com um elogio do governador à secretária que vinha passando por desgastes na imprensa, como no caso da distribuição de livros de geografia para alunos da 6ª série do ensino fundamental com erros em mapas.

Paulo Renato de Souza irá assumir secretaria de Educação de São Paulo
"Maria Helena dedicou-se de forma integral ao um trabalho, que, sem dúvida, está entre os mais absorventes e exigentes da administração estadual em termos de esforço pessoal. São Paulo e o governo devem muito a ela que, por sorte, continuará colaborando de perto com a Educação estadual, prestando assessoria especial ao novo secretário."

O novo secretário

O economista Paulo Renato de Souza é atualmente deputado federal pelo PSDB-SP e foi Ministro da Educação nos dois governos de Fernando Henrique Cardoso.
Como ministro criou o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), o Provão (atual Enade - Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), o Fundef e o Bolsa-Escola. Segundo seu site, Souza defende a prioridade para o ensino básico, o crescimento econômico, a geração de empregos e a democracia.
Na área de educação, Souza foi também reitor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e secretário de educação em São Paulo na gestão de Franco Montoro. O deputado foi ainda diretor do BID (Banco Interamericano do Desenvolvimento) e coordenou o programa das duas candidaturas de Fernando Henrique.Durante sua permanência no ministério, Maria Helena foi secretária-executiva.

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Fonte: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/03/27/ult105u7798.jhtm

EX-MINISTRO PAULO RENATO ASSUME SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO

27/03/2009 - 10h58

Ex-ministro Paulo Renato assume Secretaria de Educação de São Paulo


MÔNICA BERGAMO
Colunista da Folha

Atualizado às 12h43.

O ex-ministro Paulo Renato de Souza vai assumir no dia 15 de abril a secretaria de Educação de São Paulo. Deputado federal pelo PSDB de São Paulo, ele irá substituir Maria Helena Guimarães.

Na versão que o Palácio dos Bandeirantes vai divulgar ainda nesta sexta-feira, a secretária deixou o cargo a pedido. A divulgação será feita pelo governador José Serra (PSDB).


O ex-ministro e novo secretário da Educação de São Paulo, Paulo Renato de Souza

Na tarde de quinta-feira (26), Guimarães esteve, ao lado do governador, durante a inauguração do espaço Catavento, no centro de São Paulo.

Neste mês, a secretaria foi duramente criticada por professores da rede estadual por causa de erros em 500 mil livros didáticos distribuídos pela pasta.

Um livro didático de geografia, usado por alunos da 6ª série do ensino fundamental nas escolas públicas, mostra o Paraguai duas vezes em um mapa da América do Sul e exclui o Equador. O problema aparece tanto nos livros destinados aos estudantes quanto nas publicações destinadas aos professores.

No dia 19, a secretaria informou que determinou à Fundação Vanzolini a troca das publicações com erros. De acordo com a secretaria, a instituição arcará com todos os custos da troca, incluindo a impressão e a distribuição.

Segurança

Esta foi a segunda troca de secretários do governo paulista em apenas um mês. No último dia 17, Ronaldo Marzagão, então secretário da Segurança Pública, pediu demissão do cargo.

Apesar de ter alegado "motivos estritamente pessoais", o desgaste provocado por escândalos de corrupção envolvendo policiais civis e militares, além da greve da Polícia Civil de São Paulo no ano passado, contribuíram para sua saída.

Em seu lugar, Serra nomeou seu então secretário da Administração Penitenciária, Antonio Ferreira Pinto, para a pasta.

Desde que assumiu, Ferreira Pinto substituiu o comando das polícias Civil e Militar. No lugar de Maurício Lemos Freire, delegado-geral da Polícia Civil na gestão Marzagão, o secretário nomeou o ex-diretor do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) Domingos Paulo Neto.

Ferreira Pinto também anunciou o nome do novo comandante da PM (Polícia Militar) de São Paulo: o coronel Álvaro Camilo. O oficial, que atualmente comanda o policiamento ostensivo no centro de São Paulo, assumirá o cargo em 15 de abril, quando substituirá o atual comandante, coronel Roberto Antonio Diniz.

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Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u541470.shtml

quarta-feira, março 25, 2009

PARA SERRA, NOTA BAIXA EM SP SE DEVE A PROBLEMA DENTRO DA SALA DE AULA

25/03/2009 - 20h38

Para Serra, nota baixa em SP se deve a problema dentro da sala de aula

Ana Okada
Em São Paulo

O governador José Serra (PSDB) disse nesta quarta-feira (25), durante o anúncio da bonificação por mérito do Estado de São Paulo, que a maior dificuldade do ensino se concentra na sala de aula: "Tenho dado aulas nas escolas com bastante frequência e o que vejo é que o problema está no aprendizado, na sala de aula, e não na infraestrutura, que em geral é muito boa".

Na semana passada, os dados divulgados pelo governo mostraram que, apesar da melhora no Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo), as notas da educação paulista não passavam de 4, em uma escala de 0 a 10 pontos.

Serra afirmou que as escolas tiveram grande avanço na parte material, mas que ainda falta melhorar mais na sala de aula --daí a importância de "avaliar a produtividade das escolas" e de premiar as que tiveram melhor desempenho. "Houve uma deterioração do ensino ao longo de décadas, relacionada a diversos fatores; até mesmo metodológicos, como, por exemplo, o de que não é necessário decorar a tabuada", disse. "É ruim mudar regras no meio do jogo", afirma pesquisador sobre alteração no bônus de SP

Em SP, 72,4% dos servidores da educação vão receber bônus
Para 2009, a Secretaria de Educação espera dar até R$ 700 milhões de bônus para a educação: "O orçamento de 2009 prevê R$ 630 milhões para a bonificação referente à 2009, mas já começamos a economizar para no ano que vem garantirmos pelo menos R$ 700 milhões", disse a secretária Maria Helena Guimarães de Castro.
O orçamento da pasta para esse ano é de R$ 15,8 bilhões. Dez por cento do montante são destinados a investimentos. Desse valor virão também os R$ 70 milhões que devem ser adicionados ao orçamento do bônus de 2009.
Mudança na leiSegundo o governador, a lei do bônus não sofreu mudanças; o que houve foi uma regulamentação por parte da secretaria que decidiu dar uma gratificação para 10% das escolas que tiveram melhor índice no Idesp para "Incentivá-las para que continuem batalhando".
Assim, o bônus será calculado sobre o crescimento do Idesp para o conjunto do Estado, que é de 63,7%. As equipes dessas escolas ganharão 1,5 salário a mais. Se a escola está entre as melhores e cumpriu metas, ganhará proporcionalmente por seu desempenho.Com a inclusão das melhores escolas, 230 escolas serão beneficiadas - 32 delas não receberiam bônus e 198 tiveram o benefício ampliado a 63,7%. A secretaria afirmou que os professores receberão holerite com o boletim na escola e que o pagamento do benefício sairá até o dia 31 de março.

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Fonte: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/03/25/ult105u7784.jhtm

BÔNUS - SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Quarta - feira, 25 de Março de 2009 17h20

Remuneração por desempenho da Educação é paga pela 1ª vez; professor ganha até R$ 12 mil; 195 mil educadores ganham bônus; 131.462 mil educadores receberão mais de R$ 2 mil

SP paga R$ 590,6 milhões aos profissionais que melhoraram a qualidade da educação

A Secretaria de Estado da Educação anuncia nesta quarta-feira, 25 de março, o primeiro pagamento de bonificação por desempenho a seus servidores. Prioridade do governo do Estado, a melhoria da qualidade de ensino será premiada com remuneração extra aos profissionais que propiciaram avanço nas escolas. O bônus chegará a R$ 15 mil em alguns casos. Os professores, que formam a maior categoria da rede, receberão até R$ 12 mil.
Nada menos do que 131.462 professores, diretores e supervisores receberão mais do que R$ 2.000. No total, 195.535 profissionais da rede estadual receberão o bônus até o final do mês. O governo do Estado investirá R$ 590,6 milhões com a premiação por desempenho, o que representa aumento de 30,2% em relação ao bônus do ano passado (que não era pago por desempenho, mas por assiduidade). "É uma política educacional justa, que valoriza os profissionais mais dedicados, que melhoraram o aprendizado dos alunos. É fundamental que os melhores profissionais ganhem reconhecimento, sejam premiados por seu trabalho durante todo o ano", afirma a secretária de Estado da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro.
Seguindo o Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo (Idesp), divulgado na semana passada, as escolas que melhoraram o desempenho dos estudantes agora têm seus funcionários bonificados. O pagamento cairá na conta dos funcionários até o fim do mês. Será o equivalente a 14º, 15º e, em alguns casos, 16º salário.
A bonificação equivale à evolução da escola. Se as metas foram 100% alcançadas, todos os funcionários da escola receberão o total do bônus: 20% dos 12 salários mensais, ou seja, 2,4 salários mensais a mais. Se a escola atingiu 50% de sua meta, seus funcionários recebem 50% do bônus_ 1,2 salário mensal a mais. Se a escola chegou a 10% da meta, seus funcionários recebem 10% do bônus. Os funcionários das escolas que superaram as metas pré-estabelecidas recebem também pelo resultado superior. Ao passar 20% do índice os funcionários têm acréscimo de 20% ao bônus total. Se passar 10%, 10% a mais, com teto em 20%. Isso equivale a 2,9 salários na forma de bônus.
O bônus é afetado pelas faltas dos profissionais. Para receber o bônus os professores devem ter atuado, no mínimo, em dois terços do ano. Ou seja, devem ter participado da rede pelo menos 244 dias. Caso tenha havido faltas haverá desconto proporcional no bônus.
"É essencial diferenciar a bonificação para quem ajudou mais ou menos a escola a atingir a meta. Quem ajudou mais, compareceu mais, recebe bônus maior do que o que compareceu menos, ajudou menos", diz a secretária Maria Helena.

Bônus às equipes

Além dos professores, que receberão mediante o desempenho do nível de ensino que atuam (1ª a 4ª, 5ª e 8ª e Ensino Médio), diretores, supervisores, professores-coordenadores, agentes de organização escolar, agentes de serviço escolar, assistentes de administração escolar, secretários de escola e supervisores de ensino.
As equipes das escolas (diretor, professores-coordenadores, agentes de organização escolar, agentes de serviço escolar, assistentes de administração escolar, secretários) receberão de acordo com a média das unidades. Dirigentes de ensino e supervisores receberão pela média das escolas na região.

Incentivo às melhores

O governo do Estado vai agir de duas maneiras para garantir que a Educação continue melhorando em São Paulo. Haverá pagamento de incentivo para as escolas de cada ciclo (1 a à 4 a séries, 5 a à 8 a e Ensino Médio) que estejam entre as 10% com indicadores mais altos. Essa é uma forma de reconhecer a qualidade das melhores escolas da rede, cujas experiências servem de exemplo para todas as 5.357 escolas estaduais. O incentivo, neste caso, será calculado sobre o crescimento do Idesp para o conjunto do Estado, que é 63,7%. Dessa forma, as equipes dessas escolas ganharão 1,5 salário a mais como incentivo ao trabalho realizado, mesmo sem terem atingido metas. Se a escola está na faixa dos 10% com Idesp mais alto, e cumpriu mais do que 63,7% de sua meta, ganhará pelo cumprimento das metas, o que proporcionará um bônus maior.
Nas escolas com piores desempenhos novamente será aplicado projeto de aceleração da aprendizagem. Com ótimo resultado em 2008, o programa irá abranger melhorias físicas (reformas, ampliações etc) e pedagógicas. A recuperação de aprendizagem terá o dobro do tempo das demais, chegando a 10% da carga horária. Materiais específicos serão enviados às unidades. Os educadores terão acompanhamento permanente de equipe técnica da Secretaria.

Mais qualidade nas escolas

Nova proposta curricular, programa especial de alfabetização, reformulação do sistema de avaliação, recuperação intensiva, materiais de apoio a professores e alunos, criação de um índice de qualidade para cada escola (Idesp), valorização dos professores, seleção de 12 mil coordenadores pedagógicos, diversificação do Ensino Médio, melhoria de infra-estrutura nas escolas, enfim, um conjunto de projetos foi desencadeado para melhorar a aprendizagem.
Todas estas ações, urgentes, têm enorme valor e são indispensáveis em sistemas educacionais de referência. "São Paulo vem atuando em todas as frentes da Educação. O objetivo é melhorar a sala de aula, com educadores capacitados e incentivados. É dar um salto de qualidade na aprendizagem. Neste trabalho os professores são essenciais, são os protagonistas do sistema educacional", comenta a secretária Maria Helena.
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segunda-feira, março 23, 2009

23/03/2009 - 09h32

Governo de SP adia anúncio de bônus para professores da rede pública

Da Redação
Em São Paulo

O governo de São Paulo adiou o anúncio do bônus por desempenho para professores da rede estadual, previsto para a manhã desta segunda-feira (23). Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Educação, não há nova data definida. No entanto, a pasta afirmou que os professores vão receber o benefício até o dia 31 de março, e que nova data para a divulgação dos resultados será definida. O motivo do adiamento não foi exposto.
Professor, você já calculou quanto vai ganhar de bônus? Achou justo?
Na quarta-feira (18), a secretária da Educação divulgou os dados do Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo), que serve de parâmetro para quanto o professor deverá receber de gratificação. O indicador mostrou que todos os níveis de ensino de São Paulo têm notas inferiores a 4, em uma escala de 0 a 10 pontos.
Mesmo com a divulgação do Idesp, o professor de São Paulo ainda tem dúvidas e questionamentos sobre a gratificação. Docentes que navegam pelo UOL Educação deixaram sua opinião sobre o bônus."Trabalho em uma escola estadual que ficou em 28ºlugar; a melhor na região em que atua. Ocorre que a nota atual da escola é apenas poucos pontos menor do que a nota do ano passado.O que isso significa? Nenhum de nós vai receber centavo algum de bônus! Outras escolas da região e de todo o Estado, com pontuação baixíssima, como 1,1, que é o caso de uma escola vizinha à nossa receberá mais de 100% de bônus porque alcançou a meta estabelecida!", indigna-se uma leitora. "A escola em que trabalho conseguiu atingir as duas metas propostas para 2008. Mas tem muitas escolas que foram muito melhores que a nossa e não atingiram suas metas porque o seu índice foi muito alto em 2008. Se elas são melhores, porque estão sendo castigadas pela redução do bônus???? Acho que teria que ser repensado...Não é justo...", comenta outra professora. Há quem tenha propostas: "Se é para existir o bônus (porque o Estado rendeu-se às políticas públicas 'mundiais'), que se pensem critérios amplos e claros: uma escola com Idesp maior que a média do Estado não pode ficar sem receber o bônus. Como ainda não foi pago, que se atrase o pagamento e que se corrija a tempo esta distorção", disse outro leitor.

Como funciona o bônus

O bônus é baseado no Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo), que é um indicador criado pelo governo estadual para avaliar as condições da qualidade do ensino na rede. Ele envolve as notas do Saresp e o fluxo escolar (tempo que o aluno leva para cumprir um ciclo). O fator de cálculo do índice vai de 0 a 10.
As escolas que tiverem um índice Idesp maior em relação ao de 2007 irão receber bônus proporcional a essa melhora. Instituições que chegarem à meta estipulada irão receber 2,4 salários a mais em relação aos vencimentos e, aquelas que passarem a meta receberão mais 2,9 salários. As faltas serão descontadas desse bônus.A medida foi anunciada no último mês de agosto e publicada em outubro de 2008. A cada ano, a secretaria anuncia a nota e a meta de cada escola. O projeto quer atingir, até 2030, as metas da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), entidade que reúne 30 países membros e que visa melhorar o acesso à educação.A média ideal a ser atingida por alunos da 1ª a 4ª série do ensino fundamental é 7; para estudantes de 5ª a 8ª séries, a meta é 6; e para os do ensino médio, a meta é 5.

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Fonte: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/03/23/ult105u7761.jhtm

sábado, março 21, 2009

21/03/2009


Veja como é o bônus para professor de 2 escolas


Bruno Saiado

Agora


Os professores da rede pública estadual que dão aulas em mais de um ciclo de ensino irão receber o bônus proporcional à carga horária que foi dedicada a cada ciclo. A regra vale para quem leciona em mais de um ciclo de ensino, seja na mesma escola ou em escolas diferentes.
Nesses casos, o professor terá direito ao bônus mesmo que apenas um dos ciclos tenha melhorado na nota do Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo) em relação a 2007. O valor também será proporcional às faltas.
No caso dos professores que dão aulas para mais de um ciclo de ensino na mesma escola, o bônus será proporcional ao tempo em que ele trabalhou em cada ciclo e, consequentemente, ao salário recebido para cada função.
Mesmo que apenas um dos ciclos tenha apresentado evolução no resultado do Idesp, o professor vai receber o bônus proporcional ao número de aulas dedicadas a esse ciclo.
A regra também vale para quem trabalha em escolas diferentes. Nesse caso, os servidores também vão receber o bônus relativo à carga horária e ao salário recebido em cada uma delas. O servidor deve fazer o cálculo do bônus para cada escola, e a soma dos resultados será o quanto ele terá direito a receber, sempre de acordo com o seu número de faltas.
ResultadosNesta segunda-feira, a Secretaria de Estado da Educação anuncia quantos dos 300 mil servidores da pasta vão receber o bônus e quais os valores médios dos benefícios.
De acordo com a secretaria, a grana estará disponível na conta dos servidores até o final do mês e será paga por meio de folha suplementar.
O bônus para os servidores será pago de acordo com a evolução da escola em que o funcionário trabalha no Idesp de 2008 em relação ao resultado de 2007 e também com o número de faltas de cada servidor. Para saber a nota da escola no Idesp, é preciso acessar o site idesp.edunet.sp.gov.br.
Se a escola conseguiu alcançar a meta estabelecida pelo governo, seus funcionários terão o bônus integral, de 2,4 salários. Se a escola apenas melhorou em relação a 2007, mas não alcançou a meta, o bônus será pago de acordo com a sua evolução. Já se a escola superou a meta do governo, o bônus máximo para os servidores será de 2,9 salários. Para a conta, será considerada a remuneração integral dos funcionários -incluindo as gratificações que são pagas no mês.



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Fonte: http://www.agora.uol.com.br/trabalho/ult10106u538315.shtml

quarta-feira, março 18, 2009

SAI IDESP - RESULTADO GERAL É COMEMORADO PELA SEESP

18/03/2009 - 13h57

40,5% das escolas estaduais com ciclo de 1ª a 4ª atingem metas do governo de SP

colaboração para a Folha Online - Atualizado às 15h23.
Balanço do Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo) divulgado nesta quarta-feira mostra que 40,5% das escolas com ciclo de 1ª a 4ª série do ensino fundamental --administradas pela Secretaria de Estado da Educação de São Paulo-- atingiram suas metas de melhoria de qualidade de ensino. Entre as escolas de 5ª a 8ª série, 44,8% atingiram suas metas.
Mesmo com esses números, a pasta comemorou o resultado tendo como base que 71,4% das escolas estaduais atingiram uma ou todas as suas metas. De acordo com a secretária Maria Helena Guimarães de Castro, a melhoria do ensino não acontece "por milagre" e que não é adequado comparar os índices "com países como a Finlândia".
No ano passado, somente 7 das 5.183 escolas estaduais paulistas obtiveram qualidade de ensino equivalente ao verificado na Finlândia. A secretária caracterizou os resultados de 2008 como "ótimos".
Segundo a pasta, das 379 escolas que tiveram o pior desempenho em 2007 --o equivalente a 5% das 5.183 escolas administradas pela pasta-- 72% cumpriram ou superaram a meta de 1ª a 4ª série; de 5ª a 8ª, 82,4%.
O índice é calculado com base em dois dados: notas de português e matemática (4ª e 8ª séries e do 3º ano) do Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo), cujo resultado será divulgado no início de abril, e a taxa de alunos que estudam em séries indicadas para a sua idade --e que podem sofrer variação caso haja repetência e evasão, por exemplo.
Segundo Castro, o objetivo do índice não é comparar uma escola com a outra, mas ter um "termômetro" de cada instituição de ensino. Por isso, ainda segundo ela, neste ano não foi divulgado um ranking com as melhores escolas.

Bônus

Questionada sobre os valores que serão pagos aos cerca de 300 mil servidores da pasta, Castro informou que essa informação só será divulgada na semana que vem.
Segundo a secretaria, a bonificação será sempre equivalente à porcentagem da meta alcançada. Se a escola atingir 50% de sua meta, seus funcionários receberão 50% do bônus. Se a escola chegar a 10% da meta, seus funcionários receberão 10% do bônus, e assim por diante. Os professores também foram avaliados no número de faltas.
Se o docente cumprir toda a carga horária, receberá o bônus completo. Se apenas 50% da carga for cumprida, por exemplo, receberá metade.
Caso a escola consiga resultados melhores que a meta anual, eles podem ter acréscimo de até 20% do valor total.
Para verificar a nota que sua escola tirou no Idesp, o servidor precisa acessar o site idesp.edunet.sp.gov.br. No endereço, é preciso clicar no link "Boletim da Escola". Nessa página, o servidor deve digitar o nome de sua escola ou encontrá-la por meio do nome de sua coordenadoria, diretoria ou município.
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DIVULGADOS DADOS DO IDESP

18/03/2009 - 13h20

Educação de São Paulo melhora, mas continua longe de "nota azul"
Simone Harnik
Em São Paulo


As notas da educação pública de São Paulo estão todas abaixo de 4, em uma escala que vai de 0 a 10. Os dados do Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo) foram divulgados nesta quarta-feira (18) pela Secretaria de Estado da Educação e avaliam a qualidade do ensino no Estado.
Consulte o resultado do Idesp por escola
No entanto o indicador mostra também que todas as etapas de ensino apresentaram alguma melhoria no índice no último ano. De 1ª a 4ª série, o indicador passou a 3,25 em 2008 (era de 3,23 no ano anterior). No segundo ciclo do fundamental (5ª a 8ª série), o Idesp saltou de 2,54 para a 2,60.

Idesp foi divulgado nesta quarta-feira (18)
E no ensino médio, etapa de ensino em que 84,4% das instituições alcançaram o esperado, o índice chegou a 1,95 - em 2007 ele era de 1,41. Os planos da secretaria são que o ensino médio atinja nota 5; o ensino fundamental de 5ª a 8ª, nota 6; e, de 1ª a 4ª série, nota 7."Em educação nao existe milagre. Tudo é de médio e longo prazo. Não é possivel imaginar que em um ano as escolas se transformem em escolas de primeiro mundo, com desempenho da Finlândia. Isso não existe", disse a secretária Maria Helena Guimaraes de Castro.O Idesp está ligado ao programa de bonificação dos profissionais da educação do Estado de São Paulo. Todas as escolas têm metas a serem alcançadas para receber as gratificações.

Metas

O ensino fundamental de 1ª a 4ª série, segundo os dados fornecidos pela secretaria, foi a etapa que mostrou melhoria de desempenho mais frágil. Apenas 40,5% das escolas cumpriram ou superaram a meta de melhoria da nota. Outros 10,5% melhoraram a qualidade mas não atingiram os objetivos traçados pelo Estado. Ao todo, 49% se mantiveram estagnadas ou tiveram queda na qualidade do ensino.De 5ª a 8ª série do ensino fundamental, 44,8% das escolas alcançaram ou bateram os objetivos da pasta. Outros 11% das instituições tiveram melhorias inferiores ao que era esperado. O restante (44,2%), ou se manteve estável ou piorou.
No ensino médio, 84,4% das instituições alcançaram o esperado pelo governo. Em 2007, o Idesp foi 1,41. Entre as escolas, 3,8% apresentaram melhora de notas.

Algum avanço

A Secretaria de Estado da Educação informou que 71,4% das escolas estaduais alcançaram metas do Idesp e que, no total, 80,8% tiveram melhorias na qualidade de ensino. Esse percentual, no entanto, diz respeito a todas as instituições que apresentaram algum ciclo de ensino que atingiu os objetivos. Não foi dito se a totalidade do ensino dessas escolas melhorou.Ou seja, se um colégio que oferece ensino fundamental e médio só teve melhoria no indicador para o ensino médio, por exemplo, ele está contabilizado dentro dos 80,8%. Questionada sobre quantas escolas cumpriram todas as metas, a secretária afirmou não possuir a informação.Segundo a secretária, dentre as 379 escolas com os piores Idesps em 2007, 93,9% conseguiram melhorar a nota. "A secretaria ralizou um monitoramento permanente nessas escolas", disse ela.
Para ela, o ponto de destaque na divulgação foi a melhoria do desempenho do ensino médio. A pasta atribui o fato a três fatores: à melhor adequação idade/série dos alunos: 74% dos estudantes de 15 a 17 anos de São Paulo estão no ensino médio; à tendência de diminuição de matrículas no curso noturno; e à alteração na grade curricular para implantar revisão de conteúdo durante 6h semanais no 3º ano do ensino médio.

Qual foi a melhoria?

O Idesp leva em conta o desempenho de estudantes de 4ª e 8ª série do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio em avaliações de português e de matemática e fluxo escolar (taxa de aprovação e progressão nos estudos).Nos dados divulgados nesta quarta-feira (18) não é possível verificar em qual das áreas houve melhora de desempenho das escolas. A secretaria informou que os dados do Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo), utilizados no cálculo do Idesp serão publicados apenas em abril.
As escolas que atingiram as metas premiarão os professores com bônus. A quantia que cada docente receberá, será conhecida na próxima semana.

Dois Paraguais

A secretária afirmou que os erros contidos nas apostilas de geografia de 6ª série, que traziam um mapa com mais de um Paraguai, aconteceram por falha na impressão. "Isso ocorre muito em jornais, que toda a semana publicam mapas errados", disse.
A Fundação Vanzolini, responsável pela revisão e impressão do material, afirmou que recolherá os livros com problemas e que arcará com os custos. "Não sei dizer hoje quanto tempo vai demorar", afirmou Maria Helena.

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Fonte: http://www.educacao.uol.com.br/

quinta-feira, março 12, 2009

UOL - GRUPOS DE DISCUSSÃO - EDUCAÇÃO - "QUEM DEVE DEFINIR O CURRÍCULO ESCOLAR?"

25/02/2009

Quem deve definir o currículo escolar?

A quem compete a definição dos conteúdos a ser ensinados em sala de aula? Em países como a França, a autonomia dos professores é praticamente nula, tendo liberdade apenas na escolha das obras literárias indicadas aos alunos. Já no Brasil, são seguidas as Diretrizes Curriculares Nacionais e Parâmetros Curriculares Nacionais, porém estados e municípios podem elaborar orientações específicas.Para alguns especialistas, tais diretrizes e parâmetros nacionais são suficientes para a elaboração do currículo escolar. Para outros, as restrições locais são importantes para a formulação do conteúdo ensinado em classe. Por fim, há também quem defenda que o professor deva ser o único a decidir sobre tais restrições, revelando total falta de consenso na categoria.Na sua opinião, quem deve definir o currículo escolar? Opine!

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[Silvana] [Jundiaí - SP.]

Ah! Como seria bom se todos os problemas da Educação ficassem centralizados apenas no Currículo. Este, no entanto, é apenas um buraquinho na malha que está desfiando rapidamente e, com certeza, há buracos bem maiores. A implantação da Proposta Curricular em toda rede de ensino do Estado de São Paulo no ano passado foi, a meu ver, um grande passo. A referida proposta foi elaborada por especialistas e vejo na unificação do ensino um grande avanço. É óbvio que apresenta falhas, mas o Currículo não é algo estanque e poderá ser revisto quantas vezes forem necessárias. Questionar os desmandos da Educação é preciso, há problemas graves e muitas arestas a serem aparadas. No entanto, não há como negar que a Proposta Curricular de 2008 (Currículo, em 2009), apesar dos problemas apresentados, não tenha qualidades. Sendo assim, que cada um faça -e bem- a sua parte: que os especialistas elaborem o currículo, que o professor ensine, que a família acompanhe os estudos dos filhos e que estes estudem.

26/02/2009 - 07:17
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Veja outra opinião postada no site UOL - Grupos de Discussão - Educação:

[Marcos Machado] [Limeira, São Paulo - BR]

Acredito que, para um bom funcionamento da educação, o currículo deve ser elaborado em conjunto, tanto pelos professores como pelas Diretorias de cada região, pois deixar que o Estado elabore o currículo como paradigma para toda e qualquer escola é um absurdo, uma vez que, deve-se levar em conta, que cada escola é totalmente diferente uma da outra. Ou seja, o Brasil é um país muito desigual, e não como negar que o fator social interfere na educação. Por isso, levar em consideração, que na França os professores não tem quase alguma autonomia é uma besteira, porquanto acredito que a desigualdade, que há nesse país, não igual e nem se assemelha com a do Brasil. Portanto, parceria entre Diretorias e professores seria o melhor para a construção do currículo escolar, uma vez que os professores estão mais atentos sobre a realidade dos alunos, que se diversificam em cada escola. Enfatizo, porém, que deixar nas mãos do estado certamente estará fadado ao fracasso.

25/02/2009 19:31

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Outras opiniões sobre este e outros assuntos, acesse o site: http://forum.educacao.blog.uol.com.br/

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Fonte: http://forum.educacao.blog.uol.com.br/arch2009-02-22_2009-02-28.html#2009_02-25_17_08_39-8953204-0

UOL GRUPOS DE DISCUSSÃO - EDUCAÇÃO - II

Essa é, sem dúvida, uma outra questão polêmica lançada pelo site UOL.
Vale a pena conferir!
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27/02/2009

Construir um mundo sem violência está nas mãos dos professores; o que você acha disso?
Uma boa educação cultiva a paz? A chance de construir um mundo sem violência está na mão dos professores, que criam condições para gerações e culturas diferentes dialogarem. Essa é uma das ideias de Ubiratan D Ambrosio, mestre e doutor em matemática.Para ele, as disciplinas – matemática, literatura, geografia, etc - têm um papel de se complementarem de forma que incluam o indivíduo na sociedade. Assim, a escola tem um papel fundamental na educação para a paz.Construir um mundo sem violência está nas mãos dos professores; o que você acha disso? Comente.
A paz se aprende na escola

Bate-papo: educação
Participe de outros Grupos de Discussão

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Abaixo, transcrita na íntegra, a minha opinião deixada no site UOL:

[Silvana ] [Jundiaí - SP.]

Infelizmente, há muito tempo a escola perdeu a sua identidade. É público e notório que houve uma inversão de papéis por conta das mudanças comportamentais do mundo moderno. Os pais, precisam trabalhar e acreditam que estando seus filhos nas escolas, acaba aí a função deles de educá-los. Os professores, em salas abarrotadas de alunos, não conseguem, a contento, desempenhar o papel que lhes cabem, o de "formadores", não de "pais". Os alunos, muitos deles, sem expectativa alguma, rejeitam a escola, preferiam estar em casa, na rua, nas "lan houses", assistindo televisão etc., mas são obrigados a estarem "presentes" na sala de aula por conta do "Bolsa Família". E isso vira uma bola de neve. Atribuir apenas ao professor (à escola) a função de minimizar o índice de violência é, no mínimo, insano. É tirar dos pais e do governo a responsabilidade que lhes cabe. A violência é uma questão social e deveria ser tratada com a seriedade que a questão requer.

28/02/2009 - 10:18

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Veja o que uma outra leitora disse a respeito desse assunto:

[Ana] [São Paulo SP Brasil]

Acho que a "sociedade" está se esquivando de suas responsabilidades. Colocar nas costas apenas dos professores e da educação na escola, toda a responsabilidade que Governo, famílias e sociedade como um todo deveriam assumir é errado! Principalmente o governo que nos cobra impostos e taxas acachapantes e não dá de volta, nem em serviços que preste, nem em infra-estrutura. Pelo contrário, serviços cada vez mais caros, ficamos escravos dos empresários e governo, sem saída! Vamos dar 10 milhões para a faixa de gaza? Eu não quero meu dinheiro pagando isso! Dê para a educação! Se não, não melhoramos e nossas favelas que já são uma faixa de gaza, piorarão. Não estão nem aí com a população brasileira, a classe média que pague a conta em dinheiro e aguente o processo dos que nunca tiveram acesso a nada, agora, tentando aprender a engatinhar sem nenhuma estrutura! Futebol, Copa do mundo no Rio, hoje tudo é pão e circo! Solução? Todos assumirmos nossos papéis na sociedade!

02/03/2009 - 14:59
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Outras opiniões sobre este e outros assuntos, acesse o site: http://forum.educacao.blog.uol.com.br/
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Fonte: http://forum.educacao.blog.uol.com.br/arch2009-02-22_2009-02-28.html#2009_02-27_10_24_53-8953204-0

UOL - GRUPOS DE DISCUSSÃO - EDUCAÇÃO

Participo, sempre que posso, dos Grupos de Discussão do site UOL. As questões são bem elaboradas e os participantes deixam opiniões muito interessantes e bem consistentes, embasadas na realidade dos fatos.

Transcrevi abaixo, na íntegra, uma das questões para discussão e, na sequência, uma opinião deixada por mim e um comentário sobre a mesma, feito por um leitor:

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09/03/2009

Secretaria de Educação de SP quer certificação para professor; o que você acha?

Professores devem ser certificados? A secretária estadual da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro, propôs na sexta-feira, durante debate na TV Estadão, a criação de uma certificação para professores da rede pública. Essa certificação serviria como um "atestado de qualidade" dos docentes e seria usada também como base para a evolução na carreira e a concessão de bônus salariais.

"Uma avaliação, no sentido mais moderno da palavra, é o processo de certificação, que já existe em muitos países e até em Estados como Minas, Tocantins e Bahia", disse a secretária.

Secretaria de Educação de SP quer certificação para professor; o que você acha? Comente.
Secretaria de Educação de SP quer certificação para professor
Bate-papo: educação
Participe de outros Grupos de Discussão

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[Silvana ] [Jundiaí, SP.]

Que os docentes sejam avaliados, sim, certificados, sim, remunerados compativelmente, sim, que seu trabalho em sala de aula seja acompanhado e analisado pelas esferas competentes (P.C. e/ou P.C.O.P. etc.), sim. Nenhum professor que exerça sua função e execute seu trabalho com ética e retidão irá se amedontrar diante de uma "mera" avaliação. Mas, há perguntas que não querem calar: quem ficará responsável em avaliar: a "vontade"(ou má vontade, ou falta de) dos alunos?; A falta de respeito, de educação (nesse caso me refiro à educação vinda de casa, de berço), as agressões verbais que sofremos por parte dos alunos?; as famílias que não se responsabilizam pela educação (básica) dos seus filhos, não lhes dão atenção, carinho etc.?; a falta de políticas públicas para a melhoria na formação dos professores?; toda a vulnerabilidade por que passam as Instituições de Ensino Estaduais?; o descaso com que os professores são tratados em muitas esferas da sociedade? Vamos começar a avaliar? Agora?

09/03/2009 17:25

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[Danilo Borges] [Curitiba-PR]

Depois do que escreveu a internauta Silvana, de Judiaí-SP, pouco se pode acrescentar. Silvana, concordo em gênero, número e grau. Você, assim como eu, deve estar em sala de aula, tentando fazer a diferença; ilusão nossa, a qual certamente levaremos até o último dia de nossa jornada. Gostaria de acrescentar apenas mais um setor para nos avaliar... nossos políticos de carreira, estejam eles em qualquer cargo, das Secretarias de Educação ao Palácio do Planalto. Todos, e não tenho qualquer receio em afirmar, sabem absolutamente nada do que se passa nas escolas. E tudo aquilo a que chamam "políticas educacionais", não passa de mero instrumento que visa encobrir a incapacidade e também a total falta de vontade em investir no bem mais precioso para qualquer nação. Contudo, cabeças pensantes são "perigosas" para o "status quo" desta camarilha, que prefere culpar os professores pela péssima educação no país. AVE Silvana

09/03/2009 19:14

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Agradeço, Danilo, por seu comentário.
Se quiserem ver outras opiniões e comentários acerca desse assunto e de outros inerentes à área da Educação, acessem o site: http://forum.educacao.blog.uol.com.br/

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Fonte: http://forum.educacao.blog.uol.com.br/arch2009-03-08_2009-03-14.html#2009_03-09_15_52_28-8953204-0

quarta-feira, março 11, 2009

IDESP BAIXO - RECUPERAÇÃO EM DOBRO

Quarta - feira, 11 de Março de 2009 - 11h00

Alunos de escolas estaduais com baixo desempenho terão recuperação em dobro
Secretaria de Estado da Educação vai aumentar o tempo de recuperação nas unidades com Idesp baixo em 2009

A Secretaria de Estado da Educação decidiu dobrar o tempo de recuperação para alunos das escolas que apresentarem os piores resultados no Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo) em 2009. A idéia é que os estudantes ganhem mais tempo de apoio especializado e focado em suas necessidades.
A recuperação nas escolas normalmente corresponde a 5% do total de tempo das aulas ofertadas durante todo o ano. No caso das escolas com Idesp mais baixo esse tempo subirá para 10%. As aulas serão com professores capacitados para recuperação, no contra turno, e devem se estender ao longo ano letivo, de acordo com cada caso.
Estes alunos, assim como das demais escolas, terão outra novidade. Receberão materiais diferenciados desenvolvidos pela Secretaria, divididos em baixa, média e alta dificuldade. O objetivo da separação por nível é proporcionar atendimento específico dos temas que os estudantes apresentam menor aproveitamento. Os cadernos abordam a proposta curricular do Estado de forma diferenciada, com textos e exercícios sobre os assuntos de menor compreensão dos estudantes.
"A recuperação trará os conteúdos da proposta pedagógica do Estado abordados de uma forma diferenciada. A divisão dos materiais em níveis de dificuldade permitirá uma atenção mais individualizada", afirma Valéria Souza, coordenadora de Estudos e Normas Pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação.
Todos os livros e cadernos de exercícios da nova recuperação foram elaborados pela equipe da Secretaria e já respeitam as novas normas da ortografia brasileira.

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Fonte: http://www.educacao.sp.gov.br/

terça-feira, março 10, 2009

Terça - feira, 10 de Março de 2009 11h30

Banco Mundial decide estudar projeto de remuneração por desempenho da Educação de SP
Secretaria de Estado da Educação anuncia neste mês o pagamento mediante resultado aos cerca de 300 mil servidores

O Banco Mundial vai estudar o projeto de remuneração por desempenho da Educação estadual de São Paulo. O acerto foi fechado com a Secretaria de Estado da Educação, primeiro órgão do governo do Estado a pagar bônus a seus funcionários mediante resultado.
Nesta segunda-feira, 9 de março, a responsável de Educação na América Latina do Banco Mundial, Bárbara Bruns, se reuniu, na capital paulista, com a secretária de Estado da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro. Neste mês de março a Secretaria divulgará o Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp), o que possibilitará, pela primeira vez, o pagamento do bônus por merecimento.
O estudo do Banco Mundial pretende verificar possível implantação do modelo paulista em outros países. Em 2008 a Secretaria anunciou a criação do Idesp, que estipula ano a ano metas que as escolas estaduais paulistas devem alcançar. Neste ano será possível a primeira comparação.
No fim do ano passado Bárbara Bruns esteve em São Paulo conhecendo os projetos educacionais da rede estadual. A secretária Maria Helena ainda foi à sede do Banco Mundial e apresentou as novidades implantadas na rede: Idesp, remuneração por desempenho, guias curriculares, ensino profissionalizante, entre outros.
Além de estudar o Idesp e a remuneração por desempenho, o Banco Mundial acertou com a Secretaria um treinamento a gestores da Pasta, com objetivo de capacita-los a aferir, via dados e pesquisa de campo, a qualidade das aulas nas escolas estaduais.

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Fonte: http://www.educacao.sp.gov.br/

segunda-feira, março 09, 2009

09/03/2009 - 15h06

Em SP, valores do bônus devem ser anunciados até o dia 24 de março

Ana Okada
Em São Paulo

O valor do bônus para funcionários e professores da rede estadual de educação de São Paulo será informado até o dia 24 de março. O anúncio foi feito pela secretária da Educação, Maria Helena Guimarães Castro, nesta segunda-feira (9). De acordo com a pasta, ainda não há data prevista para que os professores embolsem o benefício.
O Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo), que envolve as notas do Saresp e o fluxo escolar (tempo que o aluno leva para cumprir um ciclo), é um indicador criado pelo governo estadual para avaliar as condições da qualidade do ensino na rede, e deverá ser divulgado até dia 19 de março. As escolas que tiverem um índice Idesp maior em relação ao de 2007 irão receber bônus proporcional a essa melhora. Instituições que chegarem à meta estipulada irão receber 2,4 salários a mais em relação aos vencimentos e, aquelas que passarem a meta receberão mais 2,9 salários. As faltas serão descontadas desse bônus.

Bonificação

A medida foi anunciada no último mês de agosto e publicada em outubro de 2008. A cada ano, a secretaria anuncia a nota e a meta de cada escola. O projeto quer atingir, até 2030, as metas da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), entidade que reúne 30 países membros e que visa melhorar o acesso à educação.
O fator de cálculo do Idesp vai de 0 a 10. Cada escola recebe uma nota, baseada em avaliação dos alunos no Saresp e no fluxo escolar (tempo que o estudante leva para cumprir um ciclo). A meta ideal para alunos da 1ª a 4ª série do ensino fundamental é atingir 7; para estudantes de 5ª a 8ª séries, a meta é 6; e para os do ensino médio, a meta é 5.
A avaliação realizada pelo Idesp em 2007 apontou que o índice médio de escolas de 1ª a 4ª série no Estado é de 3,23. Nas instituições de ensino de 5ª a 8ª série ele é de 2,54, e no ensino médio é de 1,41.

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Fonte: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/03/09/ult105u7699.jhtm

quinta-feira, março 05, 2009

PAGAMENTO DO BÔNUS AOS PROFESSORES DE SP.

Abril - nova data para pagamento do Bônus aos profesores de SP.

04/03/2009

Bônus de servidor da educação atrasa e poderá sair até abril

Bruno Saiado
Agora

Os cerca de 300 mil servidores da Secretaria de Estado da Educação, incluindo os professores temporários, poderão receber até o começo de abril o bônus por desempenho pago pela pasta. A grana era esperada pelos servidores para este mês.[...]
Segundo a secretária de Educação, Maria Helena Guimarães de Castro, o bônus será pago após o anúncio do resultado do Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo), que deveria ter saído no dia 27 de fevereiro. Segundo a secretaria, o resultado será publicado até o final do mês, e o bônus sairá até o começo de abril.
Professores, diretores, supervisores e agentes de organização são alguns dos servidores que terão o bônus. Para receber o benefício integral, os funcionários precisam ter cumprido todas as suas metas. As escolas onde eles trabalham também precisam ter tido um bom desempenho no Idesp.Cada escola possui uma meta, estipulada pela secretaria. Para saber qual éa meta de sua escola, o professor deverá procurar a diretoria da instituição deensino na qual trabalha.
Os professores também serão avaliados pelo seu número de faltas. Se todas as metas forem alcançadas, os servidores terão um bônus equivalente a 2,4 salários.

Fonte: Agora

segunda-feira, março 02, 2009

PROFESSORES EM GREVE??

02/03/2009 - 13h03

Professores ameaçam fazer greve nacional pelo piso de R$ 950
Da Redação*Em São Paulo

A CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) planeja greve nacional de professores para abril ou maio pela aplicação do piso salarial nacional de R$ 950. Durante o mês de março, eles realizam uma série de assembleias em todo o país para decidir a data.
Aprovada em julho do ano passado e em vigor desde 1º de janeiro de 2009, a Lei 11.738/08, que estabelece o piso, ainda não é realidade na maioria dos estados e municípios, segundo a confederação. Os estados teriam até 2010 para pagá-lo como vencimento inicial (salário-base). Segundo a assessoria de imprensa da entidade, a greve está prevista para começar em abril ou maio.
Governadores do Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina entraram com uma Adin (Ação Direta de inconstitucionalidade) contra o piso, e foram apoiados por Distrito Federal, Minas Gerais, Roraima, São Paulo e Tocantins. O STF (Supremo Tribunal Federal) considerou a lei constitucional, mas limitou sua abrangência até o julgamento do mérito da ação.A CNTE planeja para o dia 2 de abril uma manifestação em frente ao STF (Supremo Tribunal Federal) para pedir celeridade no julgamento da ação proposta pelos cinco estados. Pontos como o valor a ser pago em 2009, a aplicação do reajuste e a jornada de aplicação do piso geram dúvidas em torno da implementação da lei e ainda esperam decisão do STF."Estamos trabalhando na perspectiva de que as nossas entidades façam mobilizações para que os municípios e estados cumpram a lei. É preciso criar uma mobilização nacional para que não caia no esquecimento uma lei que é de tamanha importância para a melhoria da educação brasileira", afirmou Roberto Leão, presidente da CNTE, em entrevista à Agência Brasil.

Histórico
A lei tramitou por 13 meses no Congresso Nacional e foi sancionada em 16 de julho pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.Segundo a lei, até 2010, os salários deveriam ser reajustados progressivamente: o primeiro reajuste estava previsto para janeiro de 2009. Os estados que entraram com a Adin argumentam que a lei fere o pacto federativo porque interfere na estrutura do serviço e da carreira pública nos estados e municípios. Além disso, eles alegam que, para muitos, a lei é inviável do ponto de vista orçamentário.
*Atualizada às 17h53 com informações da Agência Brasil.
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AINDA OS PROFESSORES TEMPORÁRIOS...

02/03/2009 - 15h45

Secretaria de SP diz que o número de professores temporários diminuiu 48% em dez anos
Da RedaçãoEm São Paulo

A Secretaria de Estado da Educação de São Paulo informou nesta segunda-feira (2) que reduziu em 48% o número de professores temporários na rede, nos últimos dez anos. Segundo a pasta, há uma década havia 173 mil docentes temporários. Atualmente, a secretaria contabiliza 90 mil professores com contratos precários. A informação foi enviada por nota, para contestar a entrevista veiculada pelo UOL Educação com a socióloga Marilse Araújo, integrante da ONG Ação Educativa e ex-professora da rede estadual paulista. A secretaria afirma que "pretende contratar via concurso público 75 mil novos professores, o que precisa ser apreciado pela Assembléia Legislativa".
Na nota foi afirmado também que o último concurso para contratação de professores foi realizado em 2007, não em 2003. "Foram chamados cerca de 16 mil professores nas disciplinas de matemática, educação artística, física, filosofia e geografia. Em 2005 e 2004 também houve concursos", diz a nota.

Campanha contra sindicato dos professores
Na nota de esclarecimentos, a secretaria afirma não realizar "qualquer campanha contra os professores". "Pelo contrário. A secretaria tem certeza que a ampla maioria dos professores da rede é competente e trabalha para melhorar o ensino de seus alunos. (...) Infelizmente a Apeoesp [sindicato dos professores do estado de São Paulo] conseguiu que muitos dos melhores professores, que mostraram qualificação ao serem avaliados, fossem prejudicados pela anulação da prova".
De acordo com o documento, a pasta se reuniu, "em pelo menos dez oportunidades com a Apeoesp" em 2008. E acusa o sindicato de descumprir acordos com o Tribunal Regional do Trabalho, quando a categoria ingresso com ação na Justiça contra a avaliação dos docentes. Para a secretaria, "o professor temporário não é obrigado a se deslocar por diversas regiões da cidade para ensinar. A atribuição de aulas sempre é regionalizada, ou seja, acontece por Diretoria de Ensino". Já o professor temporário, segundo a nota, pode criar vínculo com a escola, pois quem trabalha sem se mudar de colégio ganha pontos extras.
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