Estudo do Banco Mundial relaciona desafios da educação no país.
'Poucos países têm conseguido avanços tão rápidos', diz diretor do banco.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira (13), durante a apresentação do estudo do Banco Mundial sobre a qualidade do ensino médio no Brasil, que o país avançou nos últimos anos na melhoria do setor, mas que ainda é necessário “fazer mais”.
O estudo do Banco Mundial lista a qualidade do ensino secundário, a eficiência do gasto público, a qualidade dos professores e a educação infantil como os quatro grandes desafios da educação brasileira para os próximos anos.
“Já se foi feito muito e ainda tem de ser feito mais para saldar o descaso de um século com a educação brasileira”, disse. Haddad lembrou que o país investe atualmente 5% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação.
O estudo do Banco Mundial lista a qualidade do ensino secundário, a eficiência do gasto público, a qualidade dos professores e a educação infantil como os quatro grandes desafios da educação brasileira para os próximos anos.
“Já se foi feito muito e ainda tem de ser feito mais para saldar o descaso de um século com a educação brasileira”, disse. Haddad lembrou que o país investe atualmente 5% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação.
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“O patamar do investimento no Brasil é muito recente. O período de maturação da educação não é o mesmo de uma plantação de feijão. O Brasil já investe 5% em educação desde 2009. Eu sugiro que o Brasil amplie seus investimentos em educação. Isso inclusive consta no Plano Nacional de Educação. O Brasil, pela renda que tem, tem de investir mais e acompanhar esses resultados”, disse.
Segundo ele, a promessa de campanha da presidente eleita, Dilma Rousseff, de ampliar os investimentos em educação para 7% do PIB depende de vários fatores para virar ser efetivada. Segundo ele, é possível alcançar esse patamar em alguns anos.
Sobre investimentos na qualificação de professores, o ministro afirmou que o Brasil é um dos poucos países do mundo a ter um piso nacional para a categoria. “Aspectos do piso estão sendo questionados pelos governadores, mas não piso em si. A União está assumindo a responsabilidade pela formação dos professores. O que pretendemos é zerar a diferença entre salários de docentes e não-docentes. Com esse salário dificilmente vamos atrair os melhores desempenhos do Enem [Exame Nacional do Ensino Médio] para a licenciatura”, afirmou.
Sobre investimentos na qualificação de professores, o ministro afirmou que o Brasil é um dos poucos países do mundo a ter um piso nacional para a categoria. “Aspectos do piso estão sendo questionados pelos governadores, mas não piso em si. A União está assumindo a responsabilidade pela formação dos professores. O que pretendemos é zerar a diferença entre salários de docentes e não-docentes. Com esse salário dificilmente vamos atrair os melhores desempenhos do Enem [Exame Nacional do Ensino Médio] para a licenciatura”, afirmou.
O coordenador do Banco Mundial de Operações em Desenvolvimento Humano para o Brasil, Michele Gragnolati, ressaltou os avanços do país na educação, apesar dos problemas existentes. “Poucos países têm conseguido avanços tão rápidos e sustentáveis como o Brasil”, declarou.
O diretor do Banco Mundial para o Brasil, Makhtar Diop, também elogiou as melhorias no setor educacional. “A experiência brasileira é muito importante para os tipos de reforma que o Brasil implementou. O Brasil está mudando muito rapidamente em relação a outros países da América Latina. A Prova Brasil tornará o Brasil um líder nesse sentido.”
O diretor do Banco Mundial para o Brasil, Makhtar Diop, também elogiou as melhorias no setor educacional. “A experiência brasileira é muito importante para os tipos de reforma que o Brasil implementou. O Brasil está mudando muito rapidamente em relação a outros países da América Latina. A Prova Brasil tornará o Brasil um líder nesse sentido.”
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