Atingir esse objetivo, segundo o ministro Fernando Haddad, custará 40% dos recursos adicionais previstos
ANGELA PINHO
DE BRASÍLIA
DE BRASÍLIA
O governo enviou nesta quarta-feira o novo Plano Nacional de Educação, que prevê metas para o setor para o período entre 2011 e 2020. A que exigirá mais investimentos, das 20 que foram propostas, é a que prevê igualar o salário dos professores ao de outros profissionais de nível superior, que atualmente ganham 60% a mais.
Atingir esse objetivo, segundo o ministro Fernando Haddad, custará 40% dos recursos adicionais previstos. O plano estabelece que, até 2020, o país deverá destinar 7% do PIB à Educação, percentual que hoje está em cerca de 5%.
O texto enviado ontem ao Congresso também coloca novamente duas metas que já deveriam ter sido cumpridas pelo plano de 2001-2010. É o caso do objetivo de matricular em creches 50% das crianças até 3 anos e em universidade 33% da população entre 18 e 24 anos (o plano anterior falava em 30%).
O novo plano também joga para 2020 promessa feita no início do governo Lula: a erradicação do analfabetismo.
Entre as metas que são novas estão o estabelecimento de padrões de qualidade da educação e a previsão de que até 2020 metade dos professores tenha pós-graduação.
Para entrar em vigor, o Plano ainda precisa ser aprovado pelo Congresso, que ainda pode modificá-lo.
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