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domingo, julho 19, 2009

UMA LINDA HSTÓRIA DE AMOR... DANIELA & ANDERSON



Prólogo


Não cabe aqui estender-me na apresentação do que os leitores vão encontrar no decorrer desse texto que muito humildemente me atrevo a escrever. Coloco a minha alma e o meu coração nas pontas dos meus dedos para que cada palavra digitada possa refletir (ou pelo menos tentar) a verdade dos fatos.
Atrelar o romantismo ao pieguismo sei que é possível, como sei que muitos o fazem para esconder, disfarçar ou até mesmo fugir dos próprios sentimentos. Prefiro crer na capacidade que as pessoas têm de amar, independente das opiniões que isso possa gerar. Eu ainda sou do tipo que acredita no amor vencendo toda e qualquer barreira. Pieguice? Que seja! Já dizia o grande poeta português Fernando Pessoa "Tudo vale a pena se a alma não é pequena". E essa história que aqui vou relatar é prova cabal disso.
Seria 2008 o ano da virada nas vidas de

Anderson e Daniela
?
Ele, meu primo, morador da pequena e pacata cidade de Pitangueiras, Estado de São Paulo. Trabalha com venda de motocicletas e cursa Administração de Empresas em Ribeirão Preto-SP. Filho de Virginia Gamboni e Dércio Coltro - ela, modista, ou melhor, uma verdadeira "artista da moda"- uma celebridade; ele, fotógrafo de profissão (e dos bons!). Anderson, ainda criança, recebeu o carinhoso apelido de "Gordo" (por ser uma criança dessas que chamam a atenção pela beleza e por, desde que nasceu, ser "grande". Assim, foi inevitável o "fofinho", "gordinho"... etc. - Conforme ia crescendo, o "inho" já não cabia mais, aí o "Gordinho", passou a ser "Gordo" (mesmo). E nem pensem que o apelido o constrange e, se isso algum dia aconteceu, ele jamais deixou transparecer. Virou sua marca registrada. Afinal, carismático como só ele, "Gordo" virou sinônimo de "carinho", "gente boa", "o cara", "o melhor", "o legal"; "o amigão", "a pessoa que se pode contar sempre", "alguém em quem se pode confiar", "alguém com um coração imenso", "o cara do bem" e assim por diante. Nem pense, você que está lendo esse relato, que estou a exagerar simplesmente pelo fato de que se trata de alguém da família. Transcrevo aqui a opinião de todos que o cercam e que o admiram (e olha que não são poucos!).
Nas coisas do coração, Anderson sempre foi muito tranquilo e também muito reservado: sempre "na dele". É óbvio que teve lá seus "casos", "namoros"... A família, no entanto, não apostava muito que, algum dia, alguém conseguisse ocupar plenamente "o terreno". Reservadíssimo quando o assunto era namoro, casamento ou coisa do gênero, ele sempre se esquivava dizendo: "Casamento? Isso não é pra mim, não!"; "Deixa pra lá, tá bom assim... casar pra quê?"; "Ainda não apareceu a pessoa certa..." etc...

Ela - Bem... tudo aconteceu mais ou menos assim:

Estava eu em Jundiaí-SP. desde 2005 quando assumi meu cargo na EE Profa. Maria José Maia de Toledo e, em 2007, conheci a Daniela, que também vinha para dar aulas na mesma escola.
Daniela é dessas pessoas que nos cativam à primeira vista. É franca, direta, sem meias palavras ou rodeios... "gosto, gosto - não gosto, não gosto"!
O fato de ter na escola alguém de Bebedouro-SP. instigou-lhe a curiosidade, uma vez que, residem nesta cidade, alguns parentes dela cujo sobrenome é Nappi. Aleguei que conhecia pelo menos dois integrantes dessa família, com os quais eu já havia trabalhado: José Manoel Bosh Nappi e Leandro Bosh Nappi, que vim a descobrir na ocasião que eram seus primos. Ela também me disse que em Pitangueiras-SP. e no distrito de Ibitiúva, residiam alguns familiares da sua mãe e o sobrenonem era Curciol. Pronto! Foi a partir daí que teve início o que mais tarde se transformaria em uma "grande amizade".
Daniela é filha de Luiz Nelson Nappi e de Inêz Ap. Curciol Nappi, já falecida. Possui duas irmãs, Silvia Helena e Angela Maria. Daniela morava com o pai, mas passava a maior parte do tempo sozinha, já que o senhor Luiz ficava no sítio em Nova Granada.
Começamos assim a fazer companhia uma para outra. Trabalhávamos juntas, desenvolvíamos os projetos da escola, nos aventuarávamos na cozinha, passeávamos por Jundiaí - íamos aos Shoppings e passávamos a maior parte do tempo juntas. Segurávamos "a barra" uma da outra. Ouvíamos as lamúrias uma da outra, dávamos conselho quando necessário, oferecíamos o ombro para que a outra pudesse chorar, ríamos de nós mesmas e, com isso e por tudo isso, fortalecíamos a nossa amizade. Acredito sinceramente, e sei que ela compartilha da mesma opinião, pois já falamos a respeito, que se fôssemos irmãs, talvez não nos déssemos tão bem, não fôssemos tão cúmplices.
O Começo

Foi daí que, um belo dia, estava eu na escola, em um desses momentos raros de "nada para fazer", que peguei o meu notebook e comecei a navegar pela Internet. Acessei o Orkut e, vendo algumas fotos (para matar a saudade...), surge a Dani: "Quem é esse aí da foto?". Respondi: "Meu primo "Gordo"!". Ouvi prontamente um: "Nossa! Interessante! Solteiro?" (risos!!!). E aí a conversa foi longe... Não consigo me recordar ao certo se estávamos em abril ou maio... Não importa! Era, abril ou maio de 2008.
Em uma festa de família, comentei com o Andereson que uma amiga havia visto uma foto sua e que fez comentários bem "interessantes". Mostrei a ele uma foto da Dani e o "Nossa! Interessante!" foi substituído por "Nossa! Ela é loira!"

A Internet
Lays, minha filha, estava com a minha mãe, Lurdes, em Pitangueiras, ajudando a minha tia, Virginia. Começamos a nos falar pelo MSN. A Dani, do meu lado, também começou a interagir. Lays perguntou, então, se podia passar seu MSN para o Gordo. Dani disse que sim. Cinco minutos depois os dois já estavam se falando. E pasmem: o Anderson nunca foi adepto dessas tecnologias. Nunca gostou de Internet, e-mail, Orkut...essas coisas. E, dessa primeira conversa, foram surgindo conversas diárias, cada vez mais longas, do tipo: "Fui dormir tarde... fiquei conversando com o seu primo até aproximadamente uma hora da manhã...".
As férias de julho

Antes mesmo das conversas pelo MSN entre a Dani e o Anderson, havíamos combinado de que ela viria passar as férias de julho na minha casa em Bebedouro-SP. e daqui ela iria para Nova Ganada ver seu pai, o senhor Luiz. Lógico que havia nesse momento um motivo a mais (talvez o maior e tinha nome e sobrenome - Anderson Coltro).
O encontro

Tive o privilégio de ser testemunha ocular do primeiro encontro do casal - 18/07/2008 - Dani estava ansiosa, porém, não mais do que o Anderson, que apareceu em casa, suando em bicas, (mas, lindo, como sempre!). Lays, minha filha, e seu namorado, Fabrício, também estavam presentes para registrar esse encontro memorável. O cara despojado e brincalhão, deu lugar a um homem sério, a começar pelo figurino, nada convencional ou parecido com o que ele habitualmente usa. Fomos espectadores do primeiro de muitos encontros que se sucederiam, o que não passava por nossas cabeças, no entanto, é que esse romance ficasse tão sério.
As idas e vindas
As férias foram ótimas. Muita festa e Festa do Peão em Pitangueiras. E o clima de romance estava no ar. Era visível em seus semblantes o quão felizes estavam. "E como se parecem!" - era o comentário mais frequente - "Parece que foram feitos um para o outro". Acreditam em "Almas Gêmeas?". Eufóricos, não se desgrudavam. Mas, como tudo que é bom, tende a terminar, não foi diferente com as férias que, fatidicamente chegaram ao fim.
O trajeto entre Bebedouro e Jundiaí foi marcado por muitas lembranças, muitas lágrimas e... telefonemas, muitos telefonemas - eu diria, "incontáveis"... haja celular! E quanta choradeira!
A partir de então, foram muitas idas e vindas... Daniela vindo para Pitangueiras... Anderson indo para Jundiaí... Em algumas ocasiões, os ônibus Danúbio Azul puderam ser testemunhas de muitas dessas viagens (e de muitas lágrimas também!).

A decisão

Dezembro de 2008, final do ano, término das aulas: Dani arrumou suas malas, sua mudança e "pé na estrada" ou... "Ka na estrada". Mudança radical. Dani e Anderson resolveram que iriam investir nesse amor!
"Vou embora para ser feliz. É muito bom ter "alguém pra chamar de seu""! "Nada me segura em Jundiaí, nada me prende aqui. Vou viver a "minha" vida agora. Vou ser feliz ao lado do "meu Gordinho"!
Feliz Ano Novo: 2009

Tudo NOVO na VIDA de Dani e Anderson.
Dani inciou o ano letivo dando aulas em Pontal e Pitangueiras, mas, logo conseguiu ficar com as aulas em uma só escola - EE Maria Falconi de Felício, em Pitangueiras-SP.
O Noivado

Anderson e Dani resolvem ficar noivos, para alegria geral da família. Em uma recepção íntima, só para a família e alguns poucos amigos. O namoro ganhava ares de um relacionamento mais sério e já era de se esperar que o casamento viesse em breve.

Daniela & Anderson: juntos no mesmo pedido!

Luiz, pai da Dani, Dani, Anderson, Dércio e Virginia, pais do Anderson, e o Padre para abençoar o casal

Emoção é assim: Sr. Luiz provou com esse abraço tão carinhoso, sob os olhares de Anderson e Dércio, que é preciso mostrar o quanto se ama, é preciso escancarar esse sentimento e, apenas dessa maneira é que podemos fortalecer os laços que nos atam às pessoas que amamos.
A Data
Dia 18/07/2009 foi a data escolhida para o enlace do casal. Claro que não foi coincidência. Essa data possui um significado especial para Dani e Anderson: foi a data do primeiro encontro. Eu e Aércio, Lays e Fabrício ficamos muito felizes com o convite para sermos padrinhos da noiva.

Chá-de-Cozinha
No dia 14/06/2009 aconteceu o Chá-de-Cozinha da Dani, reunindo parentes e amigas e muitos, muitos presentes. Foi uma FESTA!

E tudo vira festa!
* Veja mais detalhes do chá-de-cozinha neste mesmo blog, em postagens anteriores.
O Convite

A Cerimônia Religiosa

Anderson entra na igreja ladeado por seus pais, Dércio e Virginia

O pai e uma das irmãs da noiva

Sr. Luiz, pai de Daniela, entra na igreja com sua irmã, Silvia Helena

Os pais do noivo

Virginia Gamboni e Dércio Coltro

Os irmãos do noivo


Alisson e Edervania Coltro

Ana Carolina Coltro

Andrey Coltro e sua namorada, Camila
Os padrinhos

Pedro Gamboni e Sonia Coltro Gamboni

Adriano e Janaína Gamboni

`Silvana M. Moreli e Aércio Guilherme da Fonseca

Lays Gamboni Moreli e Fabrício Pires dos Santos


Gilberto José da Silva e Maria de Lurdes Gamboni
Os noivinhos


João Pedro Gamboni e Vitória

A chegada da noiva à Igreja Matriz de São Sebastião


Término da cerimônia religiosa - Saída dos noivos


Surpresa na saída da Igreja: um caminhão de som, comandado por Ricardo e Andréa, traz lindas mensagens e emociona a todos os presentes


Os bolos, doces e enfeites



Os porta-retratos que fizeram a diferença na decoração

Foto do casamento de Luiz Nelson Nappi e Inêz Ap. Curciol Nappi (in memorian) - pais da noiva
Foto do casamento de Dércio Coltro e Maria Virginia Gamboni - pais do noivo

A hora do champanhe: um brinde ao amor

As lembrancinhas: "Bem-casados"

O Cardápio

Jundiaí marca presença

Márcia, Gilmara, Maria do Carmo, Monallizza e o casal, Luciana e João Carlos, recém casados

Gilmara, Maria do Carmo, Daniela (a noiva!), Monallizza, Luciana e Márcia

Quanto vale a gravata do noivo?

Quanto vale a sandália da noiva?

Sem as sandálias, a noiva faz uso de chinelos (e lindos!) para descansar os pés!
The End? C'est fini? Fim?
Claro que não... Tudo isso é apenas o início de uma linda história de amor! E o que mais me emociona é, sem dúvida, saber que eu faço parte dessa história; saber que eu tive o privilégio de presenciar o nascimento de um sentimento tão lindo; saber que pude estar presente nos momentos mais felizes dessas pessoas que eu amo tanto, incluindo esse lindo casamento.
Peço a Deus que, na sua infinita bondade, coroe esse enlace com suas bençãos, dentre elas, filhos lindos!
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P.S.: Quero enfatizar que não foram postadas fotos de todos os padrinhos, bem como de todos os parentes dos noivos e também dos amigos, em virtude de não tê-las em mão. Fica, portanto, registrado aqui as minhas sinceras desculpas.

3 comentários:

Lays Moreli disse...

é mãe, escrever a história da Dani é fácil, aconteceu tudo dentro de um ano... Quero ver vc escrever a minha história e do xuxu que já são sete anos rsrsrsrs brincadeirinha... Ficou ótima a história, uma verdadeira homenagem... Bjos

Dany e Anderson disse...

Amiga,prima e também comadre....suas palavras como sempre são perfeitas, precisas e emocionantes....quase fiquei sem fôlego e as lágrima foram tantas que quase num consegui teminar de ler..... Perfeito... e que bom que você, que é uma pessoa que amo também faça parte de toda essa história juntamente com Lala... amo todos dessa minha nova família...e se Deus quiser essa história vai continuar...Bjos e obrigada por tudo

Anônimo disse...

Sem comentários... e ainda é humilde ao se desculpar por possíveis erros que venha cometer no decorrer do relato! Maravilhoso!!!
Quero ver mesmo você fazer o da Lala e do Xuxu...sete anos hein?
Você consegue, nem que for num livro! Bjus...

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