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domingo, agosto 09, 2009

PROJETO - LITERATURA FANTÁSTICA - PARTE III

PROJETO - LITERATURA FANTÁSTICA -
CONTOS DE MISTÉRIO,
TERROR E MEDO



Dando continuidade ao Projeto acima mencionado, desenvolvido na EE Domingos Paro, em Ibitiúva, distrito de Pitangueiras, SP., apresento mais algumas produções de textos e imagens produzidas pelos alunos.


O CASTELO E O CEMITÉRIO MAL-ASSOMBRADO


Érica Guedes Martins – 7ª série C


Essa história se passa em um castelo que ficava ao lado de um cemitério.
Na escola, a professora pediu aos alunos da oitava série que fizessem uma pesquisa sobre castelos valendo nota. Os alunos se reuniram em grupos. Maria, Patricia e Fernanda eram as melhores amigas da classe. Quando bateu o sinal para a troca de aula, Patrícia disse:
__ Maria e Fernanda, eu sei onde é que tem um castelo. Ele é velho e todos dizem que é mal- assombrado só porque ao lado há um cemitério. Que tal irmos lá às onze horas da noite?
__ Onde fica esse castelo? - perguntou Fernanda.
__ Ele fica perto de uma casa vermelha que mais parecem manchas de sangue, no número 714. - disse Patrícia.
__ Eu não vou. Tenho muito medo. - disse Maria.
Fernanda disse:
__ Vamos sim. Nós três iremos e vamos ganhar a maior nota da sala.
Elas foram embora.
A noite chegou. Elas disseram aos seus pais onde iam e saíram às dez horas da noite em ponto. Primeiro chegou a Fernanda, depois a Patrícia e por último a Maria, a mais medrosa.
Fernanda disse:
__ Vamos entrar.
De repente o portão do castelo se abriu sozinho. Maria tremeu de medo e disse:
__ Vamos embora gente...
__ Não. Vamos entrar logo. - disse Patrícia.
Elas entraram no castelo e, como em um passe de mágica, abriram-se três buracos. Em um desses buracos havia uma cama cheia de espetos de ferro. Maria caiu e morreu.
Fernanda e Patrícia ficaram gritando uma para a outra, mas elas não se ouviam.
Patrícia caiu em um buraco cheio de canos, os quais, misteriosamente, começaram a soltar muita água. Ela ouviu uma voz dizendo: “Quem mandou você entrar aqui... Agora sofra até a morte! Há, há, há!!!!”
A água estava cobrindo o seu nariz até que chegou à cabeça. Ela resistiu alguns minutos, mas morreu com a boca aberta, com os olhos esbugalhados e branca de tanto medo.
Sobrou Fernanda. Ela não sabia que suas amigas estavam mortas. De repente as paredes se abriram sozinhas e ela pode ver as amigas mortas. As cabeças das meninas não estavam nos corpos. Fernanda viu também um vulto que disse: “Fernanda, Fernanda! Suas amigas morreram e você vai morrer junto com elas! Há, há, há!”
De repente uma mão podre puxou Fernanda para baixo do terra. Ela não teve tempo nem de dar um grito.
Até hoje ninguém sabe como elas morreram porque os corpos não apareceram. O castelo foi interditado. Em seus muros apareceu uma frase escrita com sangue: “Viu o que aconteceu com elas? Cuidado para não acontecer com você! Há, há, há!”




VISÕES


Letícia Tavares da Silva – 7ª série C


Havia uma garota cega que adorava a vida. Mesmo com todas as suas dificuldades, nunca deixava de sonhar e, um dos seus maiores sonhos era receber uma doação de olhos. Finalmente Jhoana conseguiu realizá-lo, mas, mal sabia que um grande mistério estava começando ali...
Sua doadora havia morrido, mas seus olhos estavam mais vivos do que nunca. A cirurgia foi feita e depois de três semanas Jhoana podia enxergar o mundo melhor. Porém, algo estranho começou a mudar a vida da pobre garota. Suas noites eram terríveis. Seus sonhos se transformaram em pesadelos. Todas as noites Jhoana tinha visões de outras vidas. Vozes pediam socorro, lugares onde ela nunca esteve antes permaneciam ali, bem a sua frente.
Os olhos de Jhoana começaram a queimar como uma chama. Ela tentava contar a seus amigos, mas ninguém acreditava em suas palavras. Todos diziam: “São coisas da sua cabeça”. Noites e noites se passavam e as vozes começaram a se projetar novamente.
Uma voz de raiva, ódio e rancor dizia: “Meus olhos, eu quero meus olhos.” A garota não aguentava mais e então decidiu ir atrás da história de sua doadora. Ao seguir as pistas, Jhoana encontrou uma amiga de sua doadora que disse que Mary era uma garota rebelde que não tinha medo de nada e que a causa de sua morte nunca foi revelada, apenas os mistérios permaneciam nela. Mas, uma coisa era certa: Mary tinha visões de outro mundo, mortes que aconteciam eram vistas antes por seus olhos. E, um certo dia, Mary viu a morte de uma mulher que era feiticeira. Ao alertá-la, a feiticeira jogou-lhe uma praga, que seus olhos iriam queimar como fogo.
Chocada, Jhoana foi embora para sua casa. Dois dias depois, ela teve uma visão da feiticeira, dizendo que sua morte iria acontecer em pouco tempo.
Com muito medo, Jhoana decidiu fazer outra cirurgia para retirar os olhos que pertenciam a Mary. No entanto, ao caminho do trabalho, um dia antes de sua cirurgia, um terrível acidente aconteceu. Jhoana foi atropelada e seus olhos saltaram para fora. Infelizmente sua morte acabava de acontecer.
Muitas pessoas dizem que na rua em que Jhoana morreu, à meia noite em ponto, seus olhos aparecem em chamas e vozes gritam de dor.




MORTES MISTERIOSAS


Renata Fernandes - 7ª série C


Algumas coisas que acontecem são mesmo inexplicáveis.
Há muito tempo, em uma pequena cidade, um boato correu por lá.
Diziam que nessa cidade existia uma casa mal assombrada e que naquele lugar, coisas inexplicáveis aconteciam. Porém, nem todos acreditavam nisso e alguém comprou a tal casa.
Álvaro e Denise eram os novos donos daquela casa. Os dois tinham três filhos: Daniel, Rodrigo e Elena. O que eles não sabiam é que seus problemas estavam apenas começando.
Aconteceu um certo dia de estarem fazendo compras no mercado e uma senhora se aproximar e perguntar a eles:
__ Vocês são novos na cidade?
__ Sim. - respondeu Denise.
__ Em que lugar vocês estão morando?
__ Naquela casa da esquina... aquela grande e bonita! - respondeu Álvaro.
A senhora, séria, olhou para eles e disse:
__ Vocês estão loucos
__ Por quê? - perguntou Denise.
__ Aquela casa é mal assombrada.
__ Não, isso é mentira, essas coisas não existem... - Álvaro sorriu.
A senhora sai e vai embora, porém, ela volta-se para trás e diz a Álvaro e Denise:
__ Depois não digam que vocês não foram avisados.
A senhora vai embora. Álvaro e Denise se olham.
__ Mulher louca. Ela acha que a casa é mal assombrada. - diz Álvaro sorrindo.
Um ano se passa e tudo ia bem até que algo aconteceu. Daniel, o filho mais velho, conhece uma moça e resolve se casar com ela.
Denise, sem entender muito bem, aceita. Daniel se casa com Inês. Três meses após o casamento, Inês engravida e tem uma gestação muito complicada.
Chega o dia do nascimento do bebê. Daniel fica impaciente, louco de vontade de ver seu filho e sua esposa. Na sala de espera, anda de um lado para outro, ansioso. De repente a enfermeira vem com o bebê para que Daniel o veja. Ele fica feliz e emocionado ao ver seu filho.
__ E a minha esposa, como está? - pergunta Daniel à enfermeira.
__ Aguarde um momento que o médico virá falar com o senhor.
Daniel fica preocupado, espera. Depois de meia hora o médico aparece para falar com ele.
__ O estado de sua mulher é grave. Ela entrou em coma e talvez não sobreviva.
Uma semana depois e nada de Inês reagir. É quando, então, chega a notícia de que ela havia falecido.
Daniel fica muito abalado, muito triste. Para ele nada mais fazia sentido. Essa fatalidade o deixou tão triste que nem o próprio filho ele queria ver.
Quinze anos se passam e o pesadelo começa. Jefferson, filho de Daniel, tornou-se um menino mal e triste. Naquela casa, acontecimentos estranhos começam a acontecer. Coisas que ninguém consegue explicar. Barulhos de correntes, portas que batem, passos pela casa, objetos que caem...
Álvaro e Denise começam a ficar com medo.
__ Vou descer e ver o que está acontecendo. Fique aqui. - Álvaro diz a Denise.
Álvaro desce e começa a andar em direção à sala de onde vinha o barulho. De repente, algo o atinge.
Denise, assustada, fica trancada dentro do quarto e não sai de lá. Ela percebe que já havia passado algum tempo e Álvaro não aparecia. Começa, então, a chamar por ele:
__ Álvaro, onde você está. Eu já posso sair?
Denise, muito nervosa, percebe que estão batendo na porta do quarto. Ela pergunta:
__ Quem está aí? É você Álvaro?
Ninguém responde.
Denise começa a gritar por socorro. Grita e grita mais. Grita tão alto, mas ninguém aparece. Continuam batendo na porta com muita força, até que a porta se abre.
__ Álvaro! Você me deu um susto! Ainda bem que chegou. Eu fiquei assustada! Eu chamava por você e você não respondia...
Denise fica parada quando uma barra de ferro a atinge. Ela é atacada com vários golpes na cabeça.
Elena e Rodrigo chegam da rua e encontram a porta aberta. Percebem que algo estava errado. Seus pais jamais sairiam de casa sem que antes trancassem as portas. Eles ficam preocupados e começam a chamar por seus pais:
__ Pai, mãe... onde vocês estão?
Ninguém responde.
__ Rodrigo, eu vou subir e ver o que está acontecendo. Talvez eles estejam dormindo. - diz Elena.
Elena abre a porta do quarto devagar e seus pais estão deitados.
__ Rodrigo, eles estão aqui, dormindo. - diz Elena.
Elena se aproxima da cama e resolve chamar sua mãe. Nesse momento ela leva uma pancada muito forte na cabeça e cai. São várias as pauladas em suas costas.
Rodrigo grita e chama por Elena:
__ Elena eu vou à casa de Daniel e já volto.
Rodrigo caminha em direção à casa de Daniel quando encontra Jefferson.
__ Oi tio Rodrigo, tudo bem? Eu estava indo para a sua casa agora.
__ Oi Jefferson. Seu pai está lá?
__ Não tio. Ele viajou.
Rodrigo decide voltar para sua casa. Quando chegam, Jefferson e Rodrigo tentam abrir a porta , mas ela está trancada.
__ Estranho. Quando eu sai a porta estava aberta.
Rodrigo pega a sua chave e abre a porta. Algo estranho estava acontecendo. No salão havia várias velas acesas, de todas as cores, pretas, brancas, vermelhas...
__ Jefferson, eu vou subir e você vai pedir ajuda... - Rodrigo sobe a escada correndo.
Jefferson sai correndo pedindo socorro. Encontra uma moça na rua que acabava de chegar do trabalho.
__ Moça, chama a polícia, algo estranho está acontecendo na casa do meu tio... - diz Jefferson.
__ Pode deixar que eu vou agora mesmo chamar a polícia. - diz a moça.
A polícia é avisada. Jefferson volta para casa. A porta estava aberta. Ele entra e pergunta:
__ Tio... onde você está?
Uma voz muito distante diz:
__ Estou aqui em cima. Venha cá!
Jefferson começa a subir a escada. Quando ele chega no alto da escada, alguém, rapidamente, o empurra. Ele desce rolando pelos degraus, batendo a cabeça com muita força e fica caído.
Tudo era um grande mistério. Quem teria atacado Álvaro, Denise, Rodrigo, Elena e Jefferson?
A polícia aparece no local após meia hora. O que os policiais encontram é algo terrível. Todos mortos, exceto Jefferson. Este estava vivo. Seu caso era grave, mas havia chances de sobreviver. O que ninguém sabia ou podia imaginar é quem teria cometido todos esses crimes.
Uma semana se passou. Daniel volta de viagem e fica sabendo tudo o que havia ocorrido em sua ausência e se desespera.
Passam-se três meses. Jefferson fica bem. Daniel começa a investigar o que teria levado à morte de sua família.
Não havia pistas. Nada foi descoberto até que uma nova morte aconteceu. Daniel estava morto.
O assassino que ninguém desconfiava era Jefferson. Ele confessou tudo.
Todos perguntaram o porquê de tudo aquilo. O que o levou a cometer os crimes. Como teve coragem de acabar com sua própria família.
Jefferson responde friamente:
__ Não sei por que fiz isso. Só sei que me vinguei de todos e agora estou feliz.







SEXTA-FEIRA 13

Thays Lorraina Rodrigues Rotokoski – 7ª série C


Tudo aconteceu numa sexta-feira 13. Até aí, estava tudo bem, nada de anormal.
Bruna era uma menina muito alegre, sorridente e feliz, mas nesse dia ela estava tão triste que nem parecia a garota que era.
Sua mãe, ao perceber o estado da filha, perguntou o que estava acontecendo e ela respondeu que não era nada.
Quando anoiteceu, Bruna saiu de casa sem dizer nada a ninguém.
Caminhando sozinha pelas ruas escuras, Bruna estava muito assustada. Ela havia sonhado que alguém a obrigava a ir ao cemitério à meia-noite e, caso ela não fosse, algo de muito ruim aconteceria à sua família.
Faltando apenas um minuto para a meia-noite, Bruna entrou no cemitério e viu vários vultos e ouviu muitas vozes chamando por ela. Bruna foi se aproximando das vozes, quando de repente um homem horrível – metade homem, metade bicho – apareceu. Muito assustada, Bruna saiu correndo gritando. O homem-bicho saiu atrás dela e disse que só queria conversar. Bruna parou, mas estava com muito medo. O bicho disse que já fazia tempo que ele morava no cemitério por culpa da sua arrogância. Ele havia sido enfeitiçado, mas, se alguém o ajudasse a ser menos arrogante e egoísta, o feitiço seria desfeito. Sendo assim, ele pensou que não havia ninguém melhor do que Bruna para essa missão, por ser uma garota feliz e bondosa.
Bruna, imediatamente, perguntou como poderia ajudá-lo. O homem-bicho, com um sorriso irônico, olhou para a garota e a segurou. Na verdade, ele não queria ajuda nenhuma, nunca havia sido enfeitiçado, e só fez aquilo para que a garota parasse de correr e gritar.
Bruna começou a gritar, gritar, gritar. Alguns minutos depois já não se via mais o bicho e nem a Bruna.
Aquele homem-bicho, horrível, toda sexta-feira 13, aparecia nos sonhos de alguém. Esta pessoa, então, era atraída para o cemitério e nunca mais se ouvia falar dela. Foi assim com Bruna, que continua desaparecida até hoje.



ASSOMBRAÇÃO NO CEMITÉRIO
Nilson Cesar Bonfim Junior – 7ª série A
Era um dia como todos os outros. Nada de diferente na vida de um garoto que ia ao cemitério visitar o túmulo de sua mãe que morrera no seu parto.
O pai desse garoto, quando sua esposa morreu, se entregou ao álcool e não saia dos bares.
Depois que o garoto fez oito anos, começou a ter pesadelos com sua mãe frequentemente. Certo dia, criou coragem e foi ao cemitério às onze horas da noite. Chegando em frente ao portão, a imagem que viu achou que jamais esqueceria: era o espírito de sua mãe com longas correntes seladas na testa e no pescoço, nas mãos e nos pés, arrastando-as, fazendo um barulho tenebroso. O garoto, então, entendeu que o espírito de sua mãe estava preso, encarcerado naquele cemitério.
No dia seguinte bem cedo, o garoto voltou ao cemitério, chegou bem próximo ao túmulo de sua mãe e sentiu uma energia nunca antes sentida por ele: era o espírito de sua mãe, invisível, que estava ao seu lado; sentiu muito medo dessa estranha energia e decidiu nunca mais voltar ao cemitério.


-x-
ÉCTOR, O MARINHEIRO FANTASMA

Um homem chamado Éctor era um ótimo marinheiro. Adorava pescar. Pescava muitos peixes e era amigo de todos na cidade de Belo Mar. Porém, ele tinha uma intriga não conhecida com a cidade.
Um certo dia, esse marinheiro resolveu navegar em mar aberto, em meio a uma furiosa tempestade e seu barco virou quando uma enorme onda veio por cima dele.
Éctor morreu no mar, mas, como ele tinha uma intriga com a cidade, o seu espírito não foi para outra vida, permaneceu encarnado em seu corpo e vive no fundo do mar, perto da praia da cidade de Belo Mar.
Toda noite, com ou sem lua cheia, o corpo de Éctor aterroriza a cidade de Belo Mar. Todos já sabem que, se por acaso encontrar com um corpo rodeado por um clarão verde, deverá fugir, caso contrário, será amaldiçoado.



VINTE E CINCO DIAS DE AMOR... E TERROR



Vitória F. Gomes 7ª série C

Eu estava sozinha em casa quando ouvi a campainha tocar. Fui ver quem era.
Quando eu abri a porta, era a banda Jonas Brothers. Fiquei louca e mandei que eles entrassem. Aliás, meus pais iriam ficar um mês longe de casa. Daria tempo para nos divertir e nos conhecer melhor.
À noite eles faziam uns barulhos estranhos, eu achava que era normal.
Nos divertimos muito. Cantamos, dançamos e assim os dias se passaram muito rápido por vinte e cinco dias, depois eles disseram que tinham que ir embora.
Depois que eles se foram, eu pude ligar a televisão, porque enquanto eles estiveram ali, em casa, eles não deixaram. Ao ligar a TV, vi uma coisa que não conseguia acreditar, quase desmaiei: estavam noticiando que há vinte e cinco dias, em um terrível acidente de carro, morriam os integrantes da banda Jonas Brothers.



O MISTÉRIO


Maria Eduarda R. Paro – 7ª série B

Em uma cidade muito pequena havia uma menina muito estranha que se chamava Ana. Ela nunca falava com ninguém. Todas as noites ficava sozinha pelas ruas e sua mãe nunca sabia onde estava.
O dia-a-dia de Ana era muito diferente: ela usava roupas pretas que cobriam todo o seu corpo e também os seus cabelos e ficava sempre sozinha, não tinha amigos e não conversava com a sua mãe, até que um dia ela apareceu com um namorado igual a ela – muito estranho. Toda vez que sua mãe via os dois juntos, sentia arrepios.
Em um dia comum, quando Julia, a mãe de Ana levantou-se da cama de madrugada, viu Ana e o namorado fazendo um ritual com outras dimensões. Ficou escondida para ver o que estava acontecendo e, quando ela menos esperava, uma coisa estranha entra nos corpos de Ana e Carlos e eles saem em direção a rua e vão para o cemitério. Eles ficam lá a noite inteira, em uma lápide. Quando Carlos viu Julia, apontou o braço em sua direção e ela caiu morta no chão. Ana e Carlos imediatamente enterram Julia e esse foi o começo de um massacre de duzentas e oito pessoas em dois anos.
Hoje, vinte anos depois do acontecido, fico sabendo que Ana e Carlos morreram, mas não sei como, já não posso dizer mais nada. Saí do coma de vinte anos e quero tentar ser feliz outra vez.




O PACTO COM O DIABO


Erika Nascimento Rotokoski - 7ª série A
Há muito tempo, o diabo das profundezas, estava procurando uma pessoa que concordasse em fazer um pacto com ele. Encontrou um garoto de dezessete anos que tinha um pai com câncer. Ele chegou perto do garoto e falou: “você me dá sua alma, transforma-se em um motoqueiro fantasma e eu curo o seu pai. Mas, lembre-se que eu só devolverei a sua alma quando você derrotar o meu filho”. O garoto Bernardo concordou e teve que assinar um contrato. O diabo foi embora e Bernardo foi para casa.
No dia seguinte o pai de Bernardo estava curado e foi disputar uma corrida de moto, mas ele sofreu um acidente e morreu.
Nesse mesmo dia, Bernardo estava andando de moto e o diabo apareceu em sua frente e ele caiu. O diabo colocou a mão em sua cabeça e apagou a sua memória. Bernardo não se lembrava mais de nada, nem mesmo de sua namorada.
Passaram-se trinta e sete anos. O filho do diabo voltou e pegou a ex-namorada de Bernardo como refém.
O passado começa a voltar na memória de Bernardo. Aos poucos, as lembranças de sua ex-namorada começam a aparecer.
O filho do diabo queria que Bernardo lhe entregasse o contrato e passasse a trabalhar para ele.
Bernardo não entregou o contrato e acabou derrotando-o na disputa. Ele foi libertado da maldição, casou-se com a sua ex-namorada, teve dois filhos, gêmeos, um menino, Marcos e uma menina, Bruna. E assim termina a história do Motoqueiro Fantasma.

UM MONSTRO DIFERENTE

Gabriele B. De Araujo – 7ª série B

“Essa história é uma comédia misturada com terror e diversão.
Tudo, na verdade, não passa de pura ficção.”


Certo dia eu, Jú, Laura e Carol fomos assistir um filme de terror onde havia um monstro esquisito. Ele era alaranjado com pintas pretas. Até achei que as pintas pretas fossem carrapatos, mas não era não.
Estávamos assistindo o filme quando, na parte em que o monstro pega a serra elétrica e ia cortar a menina pelo pescoço, aconteceu algo inacreditável: o bicho esquisito pulou para fora da televisão. Quase morri de medo, ainda mais com ele falando:
__ Estou com fome e vou comer você, ou melhor, todas vocês.
Nós asimos correndo. Estávamos desesperadas. Subimos as escadas e entramos no meu quarto. Nos surpreendemos quando o monstro ao invés de fogo, jogou pedras de gelo enormes. Conseguimos trancar a porta, mas não adiantou, as pedras de gelo derrubaram a porta.
Foi aí que o meu medo aumentou. Não podíamos fazer nada. O bicho era grande e nojento. Ele disse:
__ Vou comer a mais gordinha e depois a mais magrinha.
Laura foi esperta e disse:
__Seu monstro, o senhor está com fome?
Ele respondeu
__ Sim, e vocês serão o meu almoço.
__ Não! Vamos descer. Eu faço pipocas e comemos tomando guaraná.
__ Está bem, mas já vou logo avisando: se eu não gostar desse guaraná e dessa pipoca, vou comer vocês!
Eu logo falei:
__ Relaxa, eu garanto que você vai gostar.
No final ficou tudo bem. Comemos pipoca, bebemos guaraná, assistimos um filme de romance e o monstro até chorou de emoção. Foi muito engraçado. Imagine um monstro esquisito chorando! Realmente foi demais.
E, depois de pensar muito chegamos a um acordo e o chamamos de João, o monstro chorão. Por um lado ele gostou, mas por outro, ele odiou, mas agora a história acabou!

O DESAFIO

Suelen Ribeiro – 7ª série C

Havia uma turma de estudantes. Eles eram muito amigos e, diziam alguns, que não tinham medo de nada e iam assim estipulando desafios uns aos outros.
Até que num belo dia, uma das integrantes da turma, Mikaely, propôs um desafio ao seu namorado Edson. Ele, sem dúvida, concordou.
O desafio proposto era que Edson fosse ao cemitério com a turma, mas, sozinho desenterrasse o corpo do senhor Montes, um homem que, segundo a lenda, quem o desenterrasse, teria vida eterna.
O esperado dia chegou. A turma toda foi ao cemitério. Estava escuro e o tempo passava. Edson começou a cavar e uma voz estranha disse: “Pare com isso”. O rapaz, porém, não deu ouvidos. As velas que estavam nas mãos de seus amigos se apagaram de repente e um grito foi ouvido. Tudo voltou ao normal, exceto pelo fato de que o casal havia sumido e havia manchas de sangue por toda a parte.
A turma resolveu chamar a polícia, mas nada foi resolvido. Foi daí que um integrante da turma sonhou com o casal. No sonho eles pediam para que ninguém aparecesse naquele cemitério. Se insistissem, todos sairiam mortos dali. Estariam com os dias contados.
E assim aconteceu. Todos os estudantes morreram e o cemitério foi fechado.
Dizem que quem passa perto do lugar onde antes era o cemitério, ouve gritos horríveis dos integrantes daquela turma.


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