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terça-feira, agosto 04, 2009

SALÁRIO DE PROFESSOR PODE CHEGAR A R$ 7.000 EM SÃO PAULO

03/08/2009 - 00h05

Salário de professor pode chegar a R$ 7.000 em São Paulo

GILBERTO DIMENSTEIN

Colunista da Folha Online


O governador de São Paulo, José Serra, vai lançar na próxima terça-feira projeto para que um professor da rede estadual tenha um salário de até R$ 7.000 e um diretor, R$ 8.000 --os valores são cerca do dobro que essas categorias atingem atualmente, depois de chegar ao máximo da carreira.

Mas, para chegar lá, eles terão de submeter a vários testes, não faltar às aulas e ficar pelo menos três anos na mesma escola. Foi o jeito encontrado de reduzir a rotatividade e o absenteísmo, além de estimular a formação.

Veja a tabela de salários em http://www.dimenstein.com.br/

Todo o processo vai demorar 12 anos, dividido em quatros exames a cada três anos. Se aprovado, o candidato terá um aumento de 25% no salário. Mas a nota exigida será maior a cada exame, indo de 6 a 9, tornando mais difícil atingir o salário máximo.
Uma das ideias é fazer com que os professores e diretores sejam ajudados presencialmente ou em cursos a distância a realizar os exames.
Ninguém será obrigado a fazer os exames, mas, aí, terá se submeter aos aumentos regulares, baseados em tempo de serviço e diplomas --um professor com 40 horas/aulas ganha, no final da carreira, cerca de R$ 3.100 mensais.
A educação é apontada como uma das áreas mais vulneráveis da gestão do PSDB em São Paulo --a imensa maioria dos alunos sai do ensino médio sem saber ler e escrever adequadamente. Neste ano, foi lançada a obrigatoriedade para que todo professor que passe no concurso tenha de ficar pelo menos quatro meses estudando até ir para sala de aula.

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Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u603923.shtml

03/08/2009

Serra quer elite dos professores

A decisão do governador José Serra de aumentar o salário do professor da rede estadual, com base em exames e taxas de absenteísmo (leia mais aqui), consegue tocar num ponto nevrálgico: atrair os talentos para dar aula em escola pública. Com base nos novos critérios, um professor conseguirá chegar ao final da carreira com um rendimento próximo a R$ 7 mil, sem contar os bônus que pode obter condicionado ao desempenho dos alunos --está acima, portanto, da média salarial de alguém com diploma de ensino superior.
Está sendo lançada nesta semana uma excelente investigação, realizada por Norman Gall e Patrícia Guedes, sobre como as escolas públicas de Nova York estão atingindo bons resultados (coloquei trechos do livro no http://www.dimenstein.com.br/) e isso explica, em boa parte, pelos estímulos para diretores e professores, inclusive no bolso, além da capacidade de atrair os talentos. Traduzindo: recompensa ao mérito, punição à mediocridade.
Não acredito que apenas aumentar de forma generalizada o salário do professor ajude o ensino público. Mas sinalizar boas condições de trabalho (que ainda estão longe de existir) e um pacote de recompensas pode atrair profissionais competentes. Sem isso, não há receita que funcione.
Ainda não dá para saber se o pacote será suficiente, mas está no caminho certo. Paga-se mais para quem se esforça mais, criando-se uma elite de professores, capazes, talvez, de influenciar a rede.
Valorizar competência é o melhor que se pode fazer pelos pobres.

Também coloquei no site a tabela oficial preparada de projeto dos aumentos para cada categoria.
Gilberto Dimenstein, 52, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz. Coordena o site de jornalismo comunitário da Folha. Escreve para a Folha Online às segundas-feiras. E-mail: palavradoleitor@uol.com.br

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Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/gilbertodimenstein/ult508u604030.shtml

03/08/2009 - 08h36

Professores de SP terão prova para aumento salarial

A Secretaria da Educação de São Paulo lança amanhã um projeto de lei que vai modificar toda a evolução na carreira do magistério. Com a nova medida, os aumentos salariais dos professores --que são por tempo de serviço e aprimoramento de currículo-- passam a ser também por meio de provas, informa a edição desta segunda-feira da coluna de Mônica Bergamo da Folha, (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
De acordo com a colunista, as provas serão aplicadas a cada três anos e os 20% que alcançarem as melhores notas poderão ter aumentos de até 100% em pouco mais de uma década.
A proposta prevê a criação de cinco faixas salariais para os professores, que variam entre R$ 1.834 --inicial-- e R$ 7.000 --no fim de carreira. Quem for mal nas provas terá apenas os reajustes tradicionais.
Ainda segundo a colunista, a frequências em aulas e permanência na mesma escola também cotam ponto ao professor. O projeto terá que ser aprovado pela Assembleia Legislativa.

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Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u604042.shtml

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