EDITORIAL: ''Pela reincidência, o afastamento da direção do Inep é uma medida administrativa previsível e correta'', diz artigo
A última trapalhada com o vazamento de informações do Sistema de Seleção Unificada é apenas a confirmação de que o Ministério da Educação ainda não acertou o passo. O SiSU deveria ser um instrumento a serviço de um projeto promissor, representado pela possibilidade de acesso à universidade por meio dos exames do Enem.
Um sistema que acolhe, pelas inscrições dos estudantes, expectativas dos próprios candidatos e de suas famílias não pode sucumbir a uma falha grosseira como a agora flagrada. A credibilidade do SiSU fica abalada e, mais uma vez, estudantes sob o estresse do ingresso no Ensino Superior são punidos pela incompetência do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais.
Foi esse mesmo Inep o responsável, direta ou indiretamente, por outros transtornos. Primeiro, com o vazamento de conteúdo de exames do Enem, quando funcionários de uma gráfica furtaram provas impressas. Depois, quando foram registradas incorreções em provas do ano passado. Além disso, antes mesmo do vazamento do banco de dados do SiSU, eram muitas as queixas contra o mau funcionamento do sistema.
A sequência de erros expõe um programa cuja relevância depende da confiabilidade. Com execução errática, o Enem está sob a desconfiança dos estudantes, o que não é bom para os próprios candidatos, para o MEC e para as universidades.
Sistemas online, como o SiSU, são utilizados há muito tempo por órgãos públicos e empresas privadas. São parte de uma tecnologia amplamente dominada por várias áreas. É indesculpável que seja mal manejado pela principal instituição encarregada de promover aEducação no país.
Pela reincidência, o afastamento da direção do Inep é uma medida administrativa previsível e correta. Os novos dirigentes do instituto têm agora a missão de corrigir as falhas e restaurar a abalada imagem do Enem.
Um sistema que acolhe, pelas inscrições dos estudantes, expectativas dos próprios candidatos e de suas famílias não pode sucumbir a uma falha grosseira como a agora flagrada. A credibilidade do SiSU fica abalada e, mais uma vez, estudantes sob o estresse do ingresso no Ensino Superior são punidos pela incompetência do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais.
Foi esse mesmo Inep o responsável, direta ou indiretamente, por outros transtornos. Primeiro, com o vazamento de conteúdo de exames do Enem, quando funcionários de uma gráfica furtaram provas impressas. Depois, quando foram registradas incorreções em provas do ano passado. Além disso, antes mesmo do vazamento do banco de dados do SiSU, eram muitas as queixas contra o mau funcionamento do sistema.
A sequência de erros expõe um programa cuja relevância depende da confiabilidade. Com execução errática, o Enem está sob a desconfiança dos estudantes, o que não é bom para os próprios candidatos, para o MEC e para as universidades.
Sistemas online, como o SiSU, são utilizados há muito tempo por órgãos públicos e empresas privadas. São parte de uma tecnologia amplamente dominada por várias áreas. É indesculpável que seja mal manejado pela principal instituição encarregada de promover aEducação no país.
Pela reincidência, o afastamento da direção do Inep é uma medida administrativa previsível e correta. Os novos dirigentes do instituto têm agora a missão de corrigir as falhas e restaurar a abalada imagem do Enem.
Fonte: Zero Hora (RS)
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