Paulistano está descontente com formação dos professores, aponta pesquisa
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Para os paulistanos, a formação acadêmica dos professores não é satisfatória. Ao todo, 59% consideram que eles precisam de mais tempo para estudo e melhores condições de trabalho, e 64% acham que os docentes devem ser mais valorizados e reconhecidos.
O diagnóstico vem dos Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município (Irbem), uma pesquisa que busca avaliar a qualidade de vida na capital paulista. O levantamento, divulgado nesta quinta-feira (20/1), foi feito pelo Ibope e pelo Movimento Nossa São Paulo.
A educação pública, em geral, recebeu nota vermelha dos paulistanos. O quesito ficou com média 5 em uma escala que varia de 0 a 10, na qual 0 retrata total insatisfação e 10 plena satisfação. A valorização dos professores obteve nota 4,8 e a formação 5,1. Ao todo, 57% dos entrevistados utilizam o sistema de educação pública.
As maiores insatisfações são sobre reconhecimento dos professores e acesso ao ensino superior, também com 64% dos entrevistados insatisfeitos. Em seguida, vem promoção de cidadania na educação, com 63% de insatisfeitos.
A distância entre o que é ensinado nas salas de aula e o mercado de trabalho foi avaliada como insatisfatória por 61% dos entrevistados. Na quantidade de vagas oferecidas em creches, pré-escolas e escolas e no envolvimento de famílias na educação dos filhos, o percentual de insatisfeitos foi de 58%.
Indicador
O Irbem é uma pesquisa que será realizada anualmente e no final de cada gestão, para medir o que melhorou e o que piorou na cidade de São Paulo.
Essa segunda edição da pesquisa foi feita entre 29 de novembro e 12 de dezembro do último ano e ouviu 1.512 habitantes de São Paulo com 16 anos ou mais. Os tópicos avaliados foram levantados partir de uma consulta pública pela Internet que contou com a participação de 37 mil cidadãos de toda São Paulo.
O Ibope Inteligência, responsável pela medição, estima que a margem de erro seja de três pontos percentuais para cima ou para baixo.
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